Temporada de Concertos Antena 2
26 fevereiro | 19h00
Auditório do Liceu Camões
Entrada gratuita
Nebuchadnezzar Group
Cláudio Alves, guitarra
Hugo Santos, contrabaixo
João Ferreira, piano
Maximiliano Llanos, bateria
Tiago Vigia, saxofone
Leon Baldesberger, trompete
Programa
GPEGR
Saudades Tuas
Haftling
Casa
Raiz
Embarque numa Viagem Cósmica com os Nebuchadnezzar Group: 10 Anos de Jazz e Novos Horizontes
Os Nebuchadnezzar Group celebram 10 anos de história com o lançamento do quarto álbum, The Hexa Project, editado pela MdC Records e apoiado pela Mákina de Cena e Antena 2. Este novo trabalho mantém o jazz como o seu denominador comum, mas abre caminho a novas dimensões musicais, explorando a improvisação e a comunicação intensa entre os músicos em palco. Agora com dois novos membros, Tiago Vigia no saxofone e Leon Baldesberger no trompete, o grupo evolui para um sexteto que desafia as fronteiras do som. O resultado é um diálogo constante, onde o inesperado faz parte da performance ao vivo, levando o público numa viagem única a cada concerto. The Hexa Project reflete esta nova energia criativa. Cada faixa é uma exploração que combina estrutura e improviso, evocando paisagens sonoras que poderiam integrar uma narrativa de ficção científica. Este concerto é o ponto de partida para a The Hexa Project Tour 2025, que leva esta experiência a palcos de novos territórios. A banda é composta por Cláudio Alves (guitarra), Hugo Santos (contrabaixo), João Ferreira (piano), Maximiliano Llanos (bateria), Tiago Vigia (saxofone) e Leon Baldesberger (trompete). Juntos, criam um espetáculo em constante evolução, onde o presente se reinventa e o futuro se descobre em tempo real. Deixe o Liceu de Camões ser o ponto de partida desta viagem. Nebuchadnezzar Group: 10 anos de música e um futuro de possibilidades infinitas.
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
O grupo formou-se em 2014 por João Ferreira, Hugo Santos, Cláudio Alves e Maximiliano Llanos. Desde então, o objetivo dos Nebuchadnezzar Group é a criação de música original sem barreiras estilísticas, tendo a improvisação como elemento comum e constante nas suas composições e atuações ao vivo. Tendo o jazz como ponto de partida, as composições adquirem diferentes formas e características do género, onde são usadas como alicerces das suas obras, enquanto que a inspiração para as compor e arranjar surge das mais variadas fontes, como a música tradicional portuguesa, a música judaica, o cinema, a música tradicional dos Balcãs e a literatura.
Em 2015 lançam o primeiro registo discográfico intitulado Nebuchadnezzar. Ao longo do ano de 2019 realizam uma digressão em salas de espetáculo pela Península Ibérica divulgando o álbum Travellers que culminou com um concerto no auditório do liceu Camões em Lisboa transmitido ao vivo pela rádio Antena 2. No decorrer de 2020 e 2021 o grupo dedicou-se novamente à composição, trabalhando maioritariamente em estúdio, editando o 3º álbum Cântico, que foi recebido com grande entusiasmo por parte do público durante a sua apresentação no ano de 2022.
Atualmente o grupo prepara a digressão de apresentação do seu novo projeto The Hexa Project, formação esta que estende o grupo para um sexteto, convidando os músicos Leon Baldesberger (trompete) e Tiago Vigia (saxofone). O novo álbum é lançado no início de 2025 e será apresentado numa tournée Ibérica passando por cidades como Sevilla, Málaga, Cádiz, Faro e Lisboa.
Álbuns editados: Nebuchadnezzar 2015; Travellers 2019; Cântico 2022 e The Hexa Project 2025.
“O que nos motiva é querer chegar às pessoas com a nossa arte e participar no desenvolvimento da cultura.” A nossa música é muita coisa. Há uma liberdade enquanto grupo. Estamos dispostos a explorar os mais diversos timbres e texturas”.
O concerto de Nebuchadnezzar Group é composto pelo repertório que podemos encontrar editado no mais recente álbum da banda. A instrumentação utilizada pelo grupo potencia uma grande variedade de abordagens estilísticas dentro do universo do jazz e da música improvisada, ao longo do concerto encontramos diferentes pontos de partida de outras paragens como o Rock, o Drum n Bass ou mesmo a música étnica que através da interpretação individual e da improvisação coletiva exploram a criatividade, existindo sempre um lugar comum entre a banda e o público.
Cláudio Alves | Nasceu em 1992 e desde cedo sempre mostrou um grande interesse pelas artes. A pintura e o desenho sempre estiveram presentes na sua vida, e o seu sonho em criança era ser pintor. Em 2007, na Escola Artística António Arroio, começou a tocar guitarra com os amigos e desde então nunca mais largou a música.
Em 2010 inicia os seus estudos musicais mais aprofundados no Hot Clube de Portugal, e conclui o curso. Durante este período participa como aluno em festivais internacionais tais como o Atina Jazz Festival (Itália, 2012) e o IASJ (Dinamarca, 2013). Em 2014 inicia os seus estudos na ESML (Escola Superior de Música de Lisboa) e conclui a licenciatura de jazz em 2016.
Desde então tem atuado em várias salas de concerto pelo país, tais como o Hot Clube de Portugal, Teatro Garcia de Resende (Évora Jazz Fest), Cascais Jazz Clube (Antena 2), Museu Nacional de Arte Antiga (Antena 2), Liceu Camões (Antena 2), Museu do Traje (Jazz no Museu de Traje de S. Brás), Palácio de Congresos ‘Manuel Rojas’ de Badajoz (Prémios Grada 2018), Centro de Ocio Contemporáneo COC (XI edición de Jazziberia de Badajoz), Festival Nazionale Dei Conservatori Italiani Città Di Frosinone (Itália), Royal Academy of Music (Dinamarca), entre outros.
Ao longo do seu percurso já participou na gravação de cerca de 10 discos, tendo lançado o seu primeiro álbum em nome próprio de música original em Português no ano de 2020 (“Encontro”). Faz parte de vários projetos tais como “Nebuchadnezzar Group”, “Gonçalo Sousa Quinteto”, “AAMA, “Pela Rua Fora”, “Produtos Biológicos Grátis”, Água Fresca”, entre outros. As artes visuais ainda fazem parte do seu imaginário. Para além da música, Cláudio dedica-se também à fotografia e à videografia.
Hugo Santos | Nasceu em 1976 em Oeiras. Estudou contrabaixo e jazz no Hot Clube de Portugal (1998) em Lisboa e música clássica na Academie Royale de Bruxelles (2001) na Bélgica, onde residiu e exerceu uma intensa atividade como instrumentista durante 9 anos. Em 2009 regressou a Portugal para integrar a Orquestra de Jazz do Algarve e estudar na Escola Superior de Música de Lisboa.
Atualmente e desde 2012 leciona no curso profissional de instrumentista de jazz da EBS da Bemposta em Portimão e produz‐se como side‐man e músico convidado em várias formações de jazz, das quais se destaca, Nebuchadnezzar Group com um álbum editado em 2015.
João Ferreira | Nasceu em Lisboa em 1988. Inicia os estudos de piano em 1994. O interesse por jazz e música improvisada surgiu com o professor Jorge Lee na escola de música Interartes. Em 2010 ingressa na Escola de música Luiz Villas-Boas do Hot Clube de Portugal onde estuda com os professores Oscar Graça, Filipe Melo, Bruno Santos, Gonçalo Marques, entre outros. Durante este período tem oportunidade de frequentar masterclasses com músicos nacionais e estrangeiros, tais como Albert Sans, Guillermo Klein, Omer Avital, Rodrigo Amado, Ronan Guilfoyle, David Liebman, Perico Sambeat, Júlio Resende, Ole Morten Vagan, Will Winson, matt Penman, Jacob Sacks, Carlos Bica, Frank Mobus, Jim Black, entre outros. No decorrer do último ano do curso representou a escola no concurso nacional de escolas de Jazz na Festa do Jazz do Teatro S. Luís, e esteve presente no meeting internacional de escolas de jazz em Atina, Itália, dirigido pelo saxofonista finlandês Pekka Pylkkanen. É admitido na Licenciatura em Música – Variante Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa no ano de 2014. Nesta instituição tem oportunidade de estudar com João Paulo Esteves da Silva, Afonso Pais, Nelson Cascais, João Moreira, Pedro Moreira, Maria João Granja, Lars Arens, entre outros.
Ao longo da sua carreira artística destaca-se a vitória no concurso Rock Rendez Worten com o grupo Chapa Dux, o que resulta na gravação de um álbum e uma atuação no festival SXSW em Austin, Texas; os convites para o concurso internacional de Jazz em Frosinone, Itália em 2016, e para o concurso internacional do Festival de Trebujena, Espanha em 2018 onde participa com o grupo Nebuchadnezzar Group. Com o mesmo grupo, em Setembro de 2019, atua ao vivo no Auditório Camões para a rádio nacional Antena 2.
Nos anos 2019 e 2020 muda a sua residência para a Croácia onde tem a oportunidade de tocar com músicos como Borko Rupena, Darko Misirača, Kruno Levačić, Saša Nestorović, Grgur Savić, entre outros. A estadia na região dos Balcãs e a interação com músicos vindos de backgrounds distintos aprofunda o conhecimento da música da zona e serve como inspiração para muito do trabalho enquanto compositor e na criação de repertório.
Já atuou em salas e festivais como a Casa da Música do Porto, Teatro São Luíz, Teatro da Trindade, Festival Musa (Cascais), Festival Sudoeste (Zambujeira do Mar), Festival Positive Vibes (Gaia), Rototom Sunsplash (Benicassim, Espanha), SXSW (Austin, EUA) Hot Clube de Portugal, Museu do Traje (Jazz no Museu do Traje de S. Brás), Centro de Ocio Contemporáneo COC (Badajoz, Espanha – XI edición de Jazziberia de Badajoz), Festival Nazionale Dei Conservatori Italiani (Frosinone, Itália), Sala Milwaukee (Cádiz, Espanha), Cantaloupe jazz bar (Olhão), Bacchus Jazz Bar (Zagreb, Croácia), Kulturni Centar Mesnicka (Zagreb, Croácia), Festival Ritam Mediterana (Zagreb, Croácia), Festival JazzVez (Đakovo, Croácia – VI International NeoBop Festival), Scheier (Čakovec, Croácia), entre outros.
Maximiliano Llanos | Baterista e compositor, nascido em Madrid – Espanha, filho de pais argentinos integrados em companhias profissionais de dança. Desenvolveu um interesse pela música e pelas artes do espetáculo desde muito cedo, acompanhou sempre os seus pais pelos camarins e palcos nos quais atuavam, chegando a partilhar os mesmos como músico, desde pequenas a gr
andes produções. Em jovem tocou com Nómadas, um grupo de Rock que se inspirava na sonoridade do estilo, dos anos 90. Após uma viagem que durou 6 meses pelos EUA, visitou diferentes estados do país onde desenvolveu um interesse especial com o jazz e a música do mundo. De volta a Portugal, juntamente com dois colegas de infância, inicia como um dos mentores, um grupo de reggae fusão Raspect que adquiriu uma certa notoriedade, movimentando-se por Portugal e Espanha, atuando em festivais. Devido ao interesse que trazia dos Estados Unidos pelo jazz, decide estudar a linguagem do estilo, é então que vai viver para Lisboa e dá início aos estudos na escola de Jazz Luiz Villas-Boas, onde estuda bateria durante 3 anos com Bruno Pedroso, atendendo também a outras cadeiras do curso como História do Jazz, Combo, Teoria, Treino Auditivo e Percussão Afro-Cubana com professores como Bernardo Moreira, Afonso Pais, Luís Cunha, Gonçalo Marques, Tomás Pimentel, Cesar Cardoso e Osvaldo Pegudo. Após terminar os estudos na escola do H.C.P. é aceite no curso de Jazz da Escola de Artes da Universidade de Évora onde estuda com Eduardo Lopes, Claus Nymark. Johannes Krieger, Benoit Gibson, Óscar Graça, André Fernandes, Filipe Mesquita e finaliza uma licenciatura.
No seu percurso profissional tem trabalho em estúdio e ao vivo em diversos estilos musicais com músicos como: Jorge Reis, Óscar Graça, Filipa Quintino, Ricardo Barriga, Tommy Moore, Isabel Rato, André Ferreira, Rita Maria, Hugo Alves, Diogo Vida, Miguel Martins, Áurea, Rita Red Shoes, Marisa Liz, Carolina Deslandes, Sara Afonso, Cornelius Adrianus, Zé Pedro Sequeira, Roger Benou, entre outros.
Atualmente dedica-se com maior atenção à música improvisada e contemporânea assim como participa em várias formações musicais, fazendo parte de diversos projetos artísticos tais como: O.J.A – Orquestra de Jazz do Algarve, C.A.L. Collective, Paulo Di Sousa Trio, Low Profile, M.L. Jazz Unit. É mentor, compositor e baterista de Nebuchadnezzar Group.
Desde 2019 leciona no C.P.I.J. (Curso Profissional de Instrumentista de Jazz) da EBS da Bemposta em Portimão, assim como tem vindo a realizar diversas oficinas relacionadas com a percussão tradicional portuguesa e percussão corporal.
Tiago Vigia | Começou a dar os primeiros passos na música aos 10 anos na Filarmónica da Nazaré, tendo posteriormente estudado no Conservatório de Música clássica de Alcobaça com Mário Marques. Em 2012 desenvolveu a linguagem jazzística com o professor José Menezes. Foi admitido no curso de Licenciatura em Música Jazz da Escola Superior de Música de Lisboa em 2017, onde teve a oportunidade de estudar com os saxofonistas Desidério Lazaro e Pedro Moreira e outros grandes músicos como Nelson Cascais, Afonso Pais, André Fernandes, Lars Arens, João Moreira, entre outros. Teve inúmeras masterclasses com nomes como: Joshua Redman, Joe Lovano, Jordi Rossy, Eric Ineke, Mike Moreno, Pekka Pylkkanen e Jesus Santandreu.
Participou em diversos projetos, com diferentes estilos musicais. Trabalhou com os Chapa Dux, um projeto já bem consolidado no panorama do reggea nacional, tendo gravado dois álbuns Be strog e One Love. Em 2012, Chapa Duz venceu o concurso Rock Rendez Worten, onde ganhou a oportunidade de tocar no festival SXSW em Austin. Com este projeto teve a oportunidade de tocar em locais como: Festival Musa (Cascais, Portugal), Festival Sudoeste (Zambujeira do Mar, Portugal), Festival Positive Vibes (Gaia, Portugal), Rototom Sunsplash (Benicassim, Espanha), SXSW (Austin , EUA). Em 2018, integrou a Big Band da Nazaré, onde gravou um álbum Bog band Nazaré 20 anos. Nesta mesma altura tocou com os Rubel (projecto MVP) em festivais como o Super Bock Super Rock (Lisboa) e o MIMO (Amarante). Também fez parte do projeto Tágua Tágua no seu Tour Ibérico. Houve participações no âmbito do hip hop português com nomes como Piruka (Prova do 9) e Kappa Jotta.
Em 2019 forma um quarteto denominado Monstro Monstrengo onde participou na 23ª edição do Festival Valado dos Frades. Mais recentemente, em 2021, formou o projeto de Jazz Vale juntamente com João Ferreira e Manuel Rocha. Foi gravado um disco que teve como convidados José Almeida e Diogo Alexandre. Teve a oportunidade de tocar no festival MED (Loulé, Portugal) e Cine-Teatro Nazaré.
Leon Baldesberger | Nasce em 1982 em Faro, começa a tocar o trompete aos 9 anos e ingressa no Conservatório Regional do Algarve aos 12 anos, onde permanece durante 7 anos. Entre 2001 e 2007, frequenta vários workshops sob a tutela de Zé Eduardo, nos quais teve como professores exponentes da cena nova iorquina. Em 2008 muda-se para Zurique (Suíça), onde estuda Trompete Jazz na Escola Superior de Musica de Zürich (ZHdK). O seu projeto de Bacharelato (Meersalz) é nomeado Best of Swiss Jazz Bachelor em 2012, e dois anos mais tarde volta a ser avaliado com a nota máxima no concerto final do Master. Trabalhou com professores tais como Daniel Schenker, Matthieu Michel, Chris Wiesendanger, Andreas Wulf e Kaspar Ewald. Frequentou masterclasses com Maria Schneider, Nils Petter Molvaer, Alex Sypiagin, Bob Moses, Armen Donelian, Nik Bärtsch, Andreas Vollenweider. Em 2013 é nomeado pela ZHdK como aluno para participar no encontro anual da IASJ (International Association of Schools of Jazz, liderado por David Liebman), onde tem masterclasses com Jörg Engels, Jeff Siegel e Nick Smart.
Para além de liderar o seu projeto Meersalz, com o qual lançou o seu CD de estreia Störfaktor em 2016, seguido de Odd Matters (Blue Asteroid Records) em 2019, de Grilled Orange em 2021 e NIM em 2023, ingressou em inúmeros projetos como sideman, a destacar: Zürich Jazz Orchestra, Lukas Brügger Jazz Orchestra, Suma Covjek, Orquestra de Jazz do Algarve, e muitos mais.
Teve o prazer de tocar com diversos músicos fantásticos, entre eles, Pius Baschnagel, Chris Wiesendanger, Nicolas Stocker, Tom Harrell, Miguel Martins, Raphael Jost, Dena DeRose, Zé Eduardo, David Regan, Marena Witcher, Enzo d’Aversa, Theo Kapilidis, Christoph Grab, Bruno Pedroso, Antonio Mesa e tantos outros.