Concerto | Música de Câmara
Salão Nobre do
7 Fevereiro | 19h00
Transmissão direta (antena)
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Para maiores de 6 anos
Quinteto À-Vent-Garde
José Viana, clarinete
Helder Vales, trompa
Ricardo André Santos, fagote
Programa
Sopros de luz
Jacques Ibert (1890-1962) – Trois Pièces Brèves
I. Allegro / En pressant jusqu’à la fin
II. Andante
III. Assez lent – Allegro scherzando
György Ligeti (1923-2006) – Sechs bagatellen
I. Allegro con spirito
II. Rubato. Lamentoso
III. Allegro grazioso
IV. Presto ruvido
V. Adagio. Mesto
VI. Molto vivace. Capriccioso
Irving Fine (1914-1962) – Partita for wind quintet
1. Introduction and Theme
2. Variation
3. Interlude
4. Gigue
5. Coda
Radamés Gnattali (1906-1988) – Suite para quinteto de sopros
I. Prelúdio
II. Valsa
III. Modinha
IV. Choro
V. Final
António Vitorino D’Almeida (1940) – Quinteto de sopro op. 56
50 anos compreendem as obras deste programa de concerto do Quinteto À- Vent-Garde.
Jacques Ibert escreveu a mais antiga. Trois Pièces Brèves foram compostas em 1930 e descrevem-se pelo encanto e sentido de humor tão característicos deste compositor francês.
A Partita de Irving Fine, discípulo de Piston e Boulanger, é considerada como um dos belos exemplos da música dos EUA para quinteto de sopros e assume a singela curiosidade de ter sido composta em 1948, ano da primeira emissão do Programa B da Emissora Nacional (atual Antena 2).
Em 1959, surge a primeira de duas composições em que Ligeti usa um quinteto de sopros. As seis bagatelas são um arranjo baseado na Musica Ricercata para piano. É também possível encontrar nesta obra a notável melodia que o compositor húngaro usa posteriormente no Concerto para violino.
Em 1971, em pleno auge do regime militar brasileiro, Radamés Gnatalli compõe a Suite para Quinteto de Sopros, num período em que a música instrumental renasce como resposta a uma forte repressão à liberdade de expressão.
António Victorino D’Almeida, figura incontornável da música portuguesa, presenteia o nosso concerto com o Quinteto de Sopro opus 56, obra de 1979 que se caracteriza por um único andamento guiado por uma bela melodia sempre cantabile temperada por constantes rasgos de virtuosismo.
Com uma carreira dinâmica, além dos inúmeros concertos e estreias de obras, o seu trabalho regista várias gravações, projectos e colaborações com compositores, destacando-se Joleno, uma obra para quinteto e orquestra de sopros de Paulo Rios Filho que foi estreada na Casa da Música pelo Quinteto À-Vent-Garde acompanhado pela Banda Sinfónica Portuguesa.
Nos últimos anos, o Quinteto À-Vent-Garde, participou em vários festivais, com concertos nos Dias da Música no CCB, I Concurso Internacional de Composição cidade de Portimão, Cister Música em Alcobaça, no Centro de Arte Manuel de Brito, nos “Encuentros de Música” de Santander, Festival de Teatro de Almagro, em Espanha. Apresentou-se no Auditório Nacional de Madrid, no Teatro Cervantes de Málaga, no Teatro S. Luiz, na Embaixada Britânica, no Teatro Nacional de São Carlos, Casa da Música, Teatro Sá Miranda em Viana do Castelo, Teatro D. Maria II, Auditório Adácio Pestana em Tarouca e no Palácio da Independência.
Para mais informações, sobre horários de abertura das salas, acessibilidades e bilheteira, contatar o Teatro Nacional D. Maria II.