18 Maio 19h00
Auditório do ISEG
Solistas da Metropolitana
Rui Borges Maia, flauta
Fernando Llopis, percussão
Programa
Diálogos
André Jolivet (1905-1974) – Incantations, para flauta solo (1936)
André Jolivet (1905-1974) – PipeaubecGareth Farr (1968) – Kembang Suling
Astor Piazzolla (1921-1992) – Café 1930 e Nightclub 1960, da História do Tango
Transmissão em direto
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Anabela Luís
Solistas
Rui Borges Maia nasceu no Porto, em 1983. Aluno de Jacques Zoon na Escuela Superior de Música Reina Sofia (2008-2013), como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundación Carolina. Como aluno desta escola, recebeu o diploma de melhor aluno da classe de flauta – em 2009 e 2010 – das mãos de Sua Majestade a Rainha Sofía de Espanha. Paralelamente a esta Escola, Rui frequentou o Instituto Internacional de Música de Câmara de Madrid sob a orientação de Hansjörg Schellenberger, Klaus Thunemann, Radovan Vlatkovic, Michel Arrignon e Ralph Gothoni. Atualmente é membro da Orquestra de Câmara Portuguesa (Portugal), sob a direcção de Pedro Carneiro e do Plural Ensemble (Espanha), sob a direcção de Fabián Panisello. Faz também parte do Quinteto À-vent-garde e do Tagus Ensemble. Colaborou com a Lucerne Festival Orchestra e com a Orchestra Mozart sob a direcão de Claudio Abbado, Bernard Haitink e Andris Nelsons, tendo com esta última realizado uma digressão por Itália, Suiça, Espanha, Hungria, França e Áustria. Fez parte da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, entre 2003 e 2006, e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, em 2011, tendo no entanto, colaborado com várias orquestras, entre as quais, Orquestra Gulbenkian, Orquestra do Norte, Orquesta Sony e Sinfonietta Contemporánea de la Escuela Superior de Música Reina Sofía, Orquesta Sinfónica de Madrid, Ensemble Perspektive (Alemanha) e Zoltan Kodaly World Youth Orchestra (Hungria), que lhe deram a oportunidade de trabalhar com vários maestros como Peter Eötvos, Michael Zilm, Pablo González, Peter Rundel, Vladimir Ashkenazy, Joana Carneiro, Sian Edwards, Tamas Vásary, Ian Cober, Pablo Heras-Casado, Zoltan Kocsis ou Jesús Lopez Cobos. Em 2012, venceu o Concurso Jovens Flautistas | Prémio Caixa Geral de Depósitos, que lhe deu a oportunidade de se apresentar como solista com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Nesta vertente de solista, Rui Borges Maia apresentou-se também com a Symphonisches Blasorchester Musikkorps der Bundeswehr (Alemanha) e com a Orquestra da Escuela Superior de Música Reina Sofia, tendo estes concertos sido gravados para a RTVE. Como solista e músico de câmara participou em variadíssimos Festivais e Masterclasses sendo de destacar o Lucerne Festival (2013), o Euro Asia Chamber Music Festival (Coreia do Sul – 2010) e o Encuentro y Academia de Música de Santander (Espanha – 2007, 2009 e 2011) onde se apresentou em concerto com importantes músicos como Felix Renggli ou Klaus Thunemann, ou ainda o VI Ciclo de Solistas da Fundación BBVA (Espanha – 2014) partilhando o palco com Ryoko Aoki.
Fernando Llopis nasceu em Zaragoza, em 1984. Começou a estudar música com o pai, Andrés Llopis, aos 6 anos. Em 2006, finalizou os estudos de Percussão no Conservatório Superior de Música de Aragón com Matrícula de Honor (nota máxima). Ganhou uma bolsa de estudo da Ibercaja em Zaragoza, através do concurso Jóvenes Intérpretes de Espanha. Estuda então no Conservatório de Amesterdão. Conclui o curso de pós-graduação com Wieland Welzel, Franz Schindlbeck e Jean Geoffroy no Conservatório Superior de Música de Aragón. Foi convidado para prestigiadas orquestras de jovens, colaborando depois profissionalmente com a Real Filarmonia de Galicia, Sinfonica de Navarra, Orquestra de Extremadura, Sinfónica de Euskadi, Grupo Enigma, Amsterdam Symphony Orchestra, Orquestra Gulbenkian, Israel Philharmonic Orchestra e Royal Concertgebouw Orchestra. Atualmente, ocupa o lugar de Timpaneiro na Orquestra Metropolitana de Lisboa.