A Antena 2 estreia no início de Janeiro uma nova série do programa Caleidoscópio, intitulada O Mestre da Forma: As Sonatas para Piano de Beethoven, da autoria de Bruno Caseirão. Até 28 de Março.
Sábados 22h00 | 2ª feiras 13h00 | 4ª feiras 5h00
O Mestre da Forma: As Sonatas para Piano de Beethoven
por Bruno Caseirão
A integral das sonatas para piano publicadas por Beethoven, sendo Obra de um homem só, constitui-se como um dos mais inovadores e extraordinários feitos da História da Música Ocidental.
O processo de edificação deste verdadeiro monumento musical, acompanhando a vida e a evolução criativa do compositor, tal como sucedeu nomeadamente com os quartetos de cordas e as sinfonias, foi complexo. É dele, das circunstâncias que rodearam a génese de cada sonata, da técnica pianística que desenvolveu, dos instrumentos que dispunha e ambicionava, da receção das sonatas, e daqueles(as) que têm sido os seus melhores intérpretes, que tratamos neste ciclo.
Sobretudo, procura-se demonstrar como “tendo recebido das mãos de Haydn o espírito de Mozart”, Beethoven o integrou de forma original com o de Bach. Sob a sua esmagadora força criadora, as formas musicais, nomeadamente a fuga, a sonata, e nesta, a forma-sonata, foram-se moldando, renovando e alcançando uma sofisticação, na qual, pensamento e música – como que num processo de osmose – se tornaram devir da própria evolução musical.
Sobretudo, procura-se demonstrar como “tendo recebido das mãos de Haydn o espírito de Mozart”, Beethoven o integrou de forma original com o de Bach. Sob a sua esmagadora força criadora, as formas musicais, nomeadamente a fuga, a sonata, e nesta, a forma-sonata, foram-se moldando, renovando e alcançando uma sofisticação, na qual, pensamento e música – como que num processo de osmose – se tornaram devir da própria evolução musical.
Bruno Caseirão
Programas
Prog. 1 | 4 Janeiro
A genialidade revela-se cedo: As sonatas de Bona (Eleitorais WoO47)
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Prog. 2 | 11 Janeiro
O Espírito de Mozart pelas mãos de Haydn – As Sonatas Op. 2
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O Espírito de Mozart pelas mãos de Haydn – As Sonatas Op. 2
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Prog. 3 | 18 Janeiro
Expansão e Contração I – A Grande Sonata Op. 7 (As duas sonatas fáceis Op. 49)
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Expansão e Contração I – A Grande Sonata Op. 7 (As duas sonatas fáceis Op. 49)
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Prog. 5 | 1 Fevereiro
Pathos e Reflexão – A Sonata Op.13 “Patética” e as Sonatas Op. 14
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Pathos e Reflexão – A Sonata Op.13 “Patética” e as Sonatas Op. 14
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Prog. 6 | 8 Fevereiro
Experimentação e Variações – As Sonatas Op. 22 e Op. 26
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Experimentação e Variações – As Sonatas Op. 22 e Op. 26
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Prog. 7 | 15 Fevereiro
Novo Século, Novas Abordagens – As Sonatas Op. 27 "Quasi una Fantasia” e a Sonata Op. 28 “Pastoral
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Prog. 9 | 29 Fevereiro
A Trilogia do Período Heróico – A Sonata Op. 53 “Waldstein”, a Sonata Op. 54 e a Sonata Op. 57 “Appassionata”
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Prog. 10 | 7 Março
As Sonatas “contrastantes” (e) para Clementi – Sonatas Op. 78, Op. 79, Op. 81a
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Prog. 11 | 14 Março
A Monumental Sonata Op.106 “Hammerklavier” – A Transição para o último período criativo (as sonatas Op. 90 e Op. 101)
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Prog. 12 | 21 Março
A Trilogia Final – As Derradeiras Sonatas Op. 109, Op. 110 e Op. 111
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Prog. 13 | 28 Março
A Sonata Pós-Beethoven – No Mundo e em Portugal (Breve revisitação)
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Bruno Caseirão | Licenciado em Musicologia/Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é doutorando em Estudos Artísticos na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigador do Centro de Estudo de Sociologia e Estética Musical (CESEM) e docente no ensino especializado artístico na AMEC.
Autor de programas de rádio para a RTP / Antena 2 onde, entre outros ciclos, se destacam História da Música Portuguesa, Ciclo Frederico de Freitas, A Música do Diabo (ciclo sobre a Música na Alemanha durante o Período Nazi), A Portuguesa (A música da Republica aquando do centenário do seu centenário em 2010), O Mito de Fausto, Uma ponte entre música e literatura e, mais recentemente, Amor e Morte na Ópera e O Legado de Viana da Mota.
Tendo participado como membro do júri nos Concursos Anuais do Instituto das Artes do Ministério da Cultura e na Categoria de Música de Câmara nos Prémios Jovens Músicos, é júri do Prémio de Interpretação do Estoril. Foi ainda responsável pelo projeto Viva Ópera no Teatro Nacional de São Carlos, sendo colaborador do Centro Cultural de Belém e do Jornal de Artes e Letras-JL.