A partir de 27 de Março, nas madrugadas de Sexta para Sábado, entre as 6h00 e as 7h00, o programa Notas Finais inicia o segundo ciclo dedicado a compositores que, por várias razões, têm sido esquecidos ou não tiveram o devido reconhecimento.
Hugo Alfvén (1872-1960)
por João Pedro
Apesar de pouco conhecido fora do seu país, Hugo Alfvén ocupa, na história da música da Suécia, uma posição equivalente à de Grieg, na Noruega, e Sibelius, na Finlândia.
Alicerçadas no idioma característico do romantismo tardio, as suas composições revelam, com frequência, ideias extramusicais de âmbito programático e uma invulgar capacidade ao nível do colorido orquestral, provas de admiração por Richard Strauss.
Destacam-se da produção de Alfvén, as sinfonias, as rapsódias suecas, as cantatas e obras de carácter patriótico, em que evoca o país onde nasceu, assim como as suas canções e danças tradicionais.
A sua obra mais famosa é a Rapsódia Sueca Nº1 (“Midsommarvaka” / “Vigília do solstício de Verão”).
Alicerçadas no idioma característico do romantismo tardio, as suas composições revelam, com frequência, ideias extramusicais de âmbito programático e uma invulgar capacidade ao nível do colorido orquestral, provas de admiração por Richard Strauss.
Destacam-se da produção de Alfvén, as sinfonias, as rapsódias suecas, as cantatas e obras de carácter patriótico, em que evoca o país onde nasceu, assim como as suas canções e danças tradicionais.
A sua obra mais famosa é a Rapsódia Sueca Nº1 (“Midsommarvaka” / “Vigília do solstício de Verão”).
Natural de Estocolmo, o compositor, maestro e pintor, estudou no Conservatório da Academia Real de Música da Suécia, completou a formação em Berlim, Paris e Bruxelas, e começou a carreira como violinista nas orquestras da Corte e da Ópera Real suecas.
Professor do referido Conservatório e diretor musical da Universidade de Uppsala (de 1910 a 1939), dedicou parte da sua atividade à direção de agrupamentos corais (profissionais e amadores).
Nos próximos 6 episódios do programa Notas Finais (nas madrugadas de Sexta para Sábado) exploramos a música de Hugo Alfvén, através de uma gravação do maestro Neeme Järvi e da Orquestra Filarmónica Real de Estocolmo.
João Pedro
Programação
Prog. 1 | 27 Março
Sinfonia Nº 1 em Fá menor, op. 7 (1897)
Rapsódia Sueca Nº 2 (“Rapsódia de Uppsala”), op. 24 (1907)
Rapsódia Sueca Nº 2 (“Rapsódia de Uppsala”), op. 24 (1907)
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Prog. 2 | 3 Abril
Sinfonia Nº 2 em Ré maior, op. 11 (1897-98)
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Prog. 3 | 10 Abril
Rapsódia Sueca Nº 1 (“Vigília do Solstício de Verão”), op. 19 (1903)
Sinfonia Nº 3 em Mi maior, op. 23 (1905)
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Prog. 4 | 17 Abril
Sinfonia Nº 4 em Dó menor, op. 39 (1918-19)
“Elegia” da Música de Cena “Gustav II Adolf”, op. 49 (1932)
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Sinfonia Nº 4 em Dó menor, op. 39 (1918-19)
“Elegia” da Música de Cena “Gustav II Adolf”, op. 49 (1932)
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Prog. 6 | 1 Maio
Suite do Bailado “O rei da montanha”, op. 37 (1916-1923)
Rapsódia Sueca Nº 3 (“Rapsódia de Dalarna”), op. 47 (1931)
Suite do Bailado “O filho pródigo” (1957)
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Suite do Bailado “O rei da montanha”, op. 37 (1916-1923)
Rapsódia Sueca Nº 3 (“Rapsódia de Dalarna”), op. 47 (1931)
Suite do Bailado “O filho pródigo” (1957)
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Pintura de paisagem da autoria de Hugo Alfvén