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Imagem de Especial Astor Piazzolla | 11 Março | 21h00
Diversos / Especiais 07 mar, 2021, 23:42

Especial Astor Piazzolla | 11 Março | 21h00

Um programa de Daniel Schvetz

Imagem de Especial Astor Piazzolla | 11 Março | 21h00
Diversos / Especiais 07 mar, 2021, 23:42

Especial Astor Piazzolla | 11 Março | 21h00

Um programa de Daniel Schvetz

A Antena 2 apresenta, no dia em que se assinala o Centenário do músico argentino Astor Piazzolla, um programa especial da autoria de Daniel Schvetz.
11 Março | 21h00
 
 

Especial | Astor Piazzolla | 100 anos

Um programa de Daniel Schvetz
Para ouvir, clicar aqui.
Rebelde, enfant terrible, e uma longa lista de epítetos e qualificativos, quando chegada a hora de intentar um mapa da personalidade dum singular artista, compositor e bandoneonista; referimo-nos a Astor Piazzolla.
Contestatário da tradição, carregou com a urgência, com o imperativo de alterar o rumo, de modificar, de se constituir em ponto de inflexão, de se manifestar de modo absolutamente pessoal (aliás, o objetivo de todo o criador, seja qual for a área).
É bem sabido que o universo do tango “nos” e “dos” anos 40 – para nos situarmos na era áurea das grandes orquestras, cantores, estilo e estética tangueiros -, é, logicamente, coeso e coerente, por características e virtudes várias.
Desde que Piazzolla abandona a orquestra de Aníbal Troilo em 1944, começa a caminhada das suas diversas propostas, sempre baseadas em ensembles entre o Quinteto e o Noneto, projetos através dos quais procurou refletir os seus ideais, em particular o que chamou, sempre, de “Nuevo Tango”, a coexistir com uma vasta obra sinfónica, mais de 50 músicas para cinema, vários concertos ou duplos concertos, regra geral, com o Bandoneón como um dos solistas.
Mesmo já consagradíssimo no mundo inteiro, o seu último projeto, entre 1989 e 1990 chamou-se “New tango Sextet”, como se houvesse, ainda, dúvidas ou hesitações sobre as suas intenções e metas no que à linguagem se refere.
Assim como o Jazz tem vários pontos de inflexão, do Ragtime ao Hot Jazz, Be Bop, Cool, free, Jazz-Rock, Fussion Jazz, etc., mundo que Piazzolla valorava e apreciava de forma sincera, sendo notáveis as suas parceiras com Gerry Mulligan e Gary Burton, o percurso de Piazzolla apresenta-se como um caminho relativamente solitário e pessoal, sentindo-se incompreendido, fundamentalmente, no seu país de origem, Argentina.
O recentemente falecido Chic Corea diz, a propósito de Astor Piazzolla:
The great Astor Piazzolla opened many musical doors for me and so many musicians who were touched by this music and the emotional intelligence of his compositions.
[“O grande Astor Piazzolla abriu muitas portas musicais a mim e a tantos músicos que foram tocados por esta música e pela inteligência emocional das suas composições”]
Uma necessidade, talvez imperativo vindo do ADN, no sentido de integrar parte da galeria de grandes compositores do mundo erudito, junto a uma necessidade de “modernismo” que será traçada ao longo de toda a sua vida, habitou na alma de Astor Piazzolla, sem imaginar o impacto universal que o seu legado acabou por alcançar.
Stravinsky, Ravel e Bartók, são aqueles compositores citados reiteradamente por musicólogos, comentaristas, críticos, e o próprio Astor Piazzolla, em relação às influências e preferências musicais, as que teve maior grau de sintonia (que também mencionará a de Gershwin e Heitor Villa Lobos), sendo claro não sintonizar com as propostas e estética da Segunda Escola de Viena, muito menos com ideário dos Encontros de Darmstadt.
Não obstante, não iremos descobrir em nenhum daqueles, declarações afirmando que a tonalidade, as formas, a estética de finais do século XIX (para tomar uma referência evidente) estavam ultrapassadas ou esgotadas, apesar de haver claramente, no russo, no francês e no húngaro, numerosos procedimentos e recursos claramente pessoais e premonitórios, particularmente em Bartók.
Se houve compositor que exprimiu a necessidade e desejo de conceber uma maneira diferente de pensar e criar música, descolada do passado, quanto ao mundo tonal se refere, quanto aos critérios que representava o romantismo, quanto aos hábitos e rotinas do ouvinte, esse foi, sem dúvida, o vienense Arnold Shoenberg, que exprimiu, já instaladas as bases do primeiro abandono da tonalidade, o atonalismo, e depois o dodecafonismo, manifestando: “se não tivesse sido eu, teria sido outro”.
Assim como para Shoenberg o mundo tonal devia ser ultrapassado, para Piazzolla, o tango tradicional devia, claro está, ser ultrapassado.
Exprimiu-o reiteradamente, assumindo o que chamou de “Nuevo Tango” – como já mencionado -, que apareceu ligado a vários dos seus projetos, incluindo o derradeiro, e voltamos a ele, o “New Tango Sextet”.
Cabe mencionar que, embora tanto Ravel como Stravinsky e Bartok participaram como intérpretes de algumas das suas obras, como aconteceu com Mozart, Bach e tantos outros, grande parte da magia e envolvência que alcançou a arte de Astor Piazzolla, se deve à sua participação pessoal em performances no mundo inteiro, ou em registos discográficos e videográficos, o que deu uma impressão clara e valiosíssima à sua estética, estilo e, sobretudo, um contributo fundamental à componente interpretativa; quem nos dera poder ter tido contato com a obra de Bach por ele próprio, ou com as monumentais obras dum Beethoven, dum Mozart, dum Chopin, e tantos outros geniais criadores de épocas pretéritas, com as que teriam sido as suas valiosíssimas interpretações das próprias criações.O Especial Piazzolla é um percurso assimétrico, não necessariamente cronológico, da obra, vida e estética deste singular compositor e bandoneonista nascido em Mar del Plata, encostada ao Atlântico, em Março de 1921, o que de algum modo o marcou, tendo em conta um dos seus passatempos de eleição, a pesca de tubarões.

Daniel Schvetz
 
 
 
 
 
Efeméride

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