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PROGRAMAÇÃO já tocou
Imagem de Sequeira Costa, A. Bylsma e P. Badura-Skoda | 3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00
Diversos / Especiais 22 nov, 2019, 23:24

Sequeira Costa, A. Bylsma e P. Badura-Skoda | 3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00

Memória

Imagem de Sequeira Costa, A. Bylsma e P. Badura-Skoda | 3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00
Diversos / Especiais 22 nov, 2019, 23:24

Sequeira Costa, A. Bylsma e P. Badura-Skoda | 3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00

Memória

O programa Memória homenageia três grandes músicos e intérpretes desaparecidos neste ano de 2019. São três programas em que, resgatando do Arquivo Histórico da Rádio e Televisão de Portugal, se pode escutar diversos concertos gravados pela rádio pública.
 
3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00
Programa Memória
de Alexandra Louro de Almeida

 

 

Homenagem a Sequeira Costa, Anner Bylsma e Paul Badura-Skoda

 
 
3 Novembro | 14h00
 
Sequeira Costa, pianista (Luanda, 18 Julho 1929 – Kansas, 22 Fevereiro 2019)
Gravações efetuadas nos anos cinquenta.
Obras de Brahms, Schumann e Rachmaninov.
Para ouvir, clicar aqui.
24 Novembro | 14h00
Anner Bylsma, violoncelista (Haia, 17 Fevereiro 1934 – Amsterdão, 25 Julho 2019)
Gravações de 1993, no Festival dos Capuchos, e de 1997 e 1999, na Casa de Mateus.
Obras de Johann Sebastian Bach, Antonio Vivaldi e Franz Schubert.
Para ouvir, clicar aqui.
8 Dezembro | 14h00

Paul Badura-Skoda
, pianista (Viena, 6 Outubro 1927 – Viena, 25 Setembro 2019)
Gravações de 1997, no Festival Internacional de Música do Estoril, e de 2001, 2007 e 2009 na Semana Internacional de Piano de Óbidos.
Obras de Bach, Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert.
Para ouvir, clicar aqui.
Sequeira Costa, A. Bylsma e P. Badura-Skoda | 3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00
José Carlos Sequeira Costa nasceu
em Luanda, a 18 de julho de 1929. Começou muito cedo a estudar música, revelando um excecional talento musical, tendo sido aluno de
José Vianna da Motta, um dos derradeiros discípulos de Franz Liszt. Aperfeiçoou
os seus conhecimentos com Mark Hamburg, Edwin Fischer, Marguerite Long e
Jacques Fevrier.
Atuou pela primeira vez no Teatro Nacional de São Carlos,
em Lisboa, como solista, aos 18 anos, em janeiro de 1948. Em 1951,
com 22 anos, venceu o Grande Prémio de Paris, no Concurso Internacional
Marguerite Long, e 5 anos mais tarde fundou o Concurso Internacional de Música
de Lisboa Vianna da Motta, um tributo ao seu mestre, com quem trabalhou até
este falecer em 1948.
Em 1958, foi convidado por Dmitri
Shostakovich para fazer parte do júri do 1º Concurso Internacional de
Tchaikovsky, em Moscovo, sendo, na altura, o mais jovem membro do júri da
história da competição. Desde então, integrou o júri dos mais prestigiados
concursos de Piano a nível mundial.
Até aos 80 anos
continuou a realizar digressões internacionais, a orientar cursos de
aperfeiçoamento e a fazer parte de júris de concursos, como o do 1º Concurso
Internacional Sviatoslav Richter, em Moscovo, em 2005.
A partir de 1976, ocupou o lugar de Cordelia
Brown Murphy, como professor de piano, na Universidade do Kansas, nos
Estados Unidos da América, tendo muitos dos seus alunos obtido prémios nos
concursos mais importantes de piano.
Pedro Burmester, João
Bettencourt da Câmara e Artur Pizarro contam-se entre os seus alunos.
Ao longo da sua carreira de
intérprete, Sequeira Costa realizou concertos e digressões, atuando nas mais
importantes salas de espetáculo, como Carnegie Hall (Nova Iorque), Kennedy
Center (Washington), Vienna Musikverein (Viena), Suntori Hall
(Tóquio), quer a solo, ou acompanhado pelas mais prestigiadas orquestras, sob a
direção dos mais notáveis maestros.
Distinguido em 2004
com a Grã-Cruz da Ordem Infante D. Henrique pelo então Presidente da República,
Jorge Sampaio, Sequeira Costa foi um dos nomes mais significativos do piano
português no século XX.
Como intérprete, atuou
com múltiplas orquestras de prestígio, e lançou discos tocando obras de muitos
compositores, entre os quais as integrais de piano e orquestra de Schumann,
Chopin e Rachmaninov.
Sequeira Costa faleceu no dia 22 de
fevereiro de 2019, aos 89 anos no Kansas, Estados Unidos da América, onde
residia desde 1976.
 
 
Sequeira Costa, A. Bylsma e P. Badura-Skoda | 3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00
Anner
Bylsma
 atuou dezenas de vezes em Portugal, em particular no âmbito
das temporadas de música da Fundação Calouste Gulbenkian, e nos ciclos dos
Concertos Em Órbita, programa do antigo Rádio Clube Português/Rádio
Comercial e da RDP-Antena 2.
Colaborou com os Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus,
em Vila Real, em concertos e em cursos de verão promovidos desde as décadas de 1970/1980. Atuou em diferentes edições do Festival dos
Capuchos (1981-2001), em Almada e em Lisboa, e da Festa da Música (2000-2006),
no Centro Cultural de Belém.
Anner
Bylsma formou-se com distinção no Conservatório Real de Haia, em 1957. Foi aluno do violoncelista Carel van
Boomkamp, um dos primeiros investigadores das fontes originais da música
pré-romântica, e fundador do Netherlands String Quartet.
Em
1959, Bylsma venceu o primeiro prémio do Concurso Pablo Casals. Ocupou o posto
de primeiro violoncelo – violoncelo solista – da orquestra do Real
Concertgebouw de Amesterdão, de 1962 a 1968.
Foi pioneiro da corrente de interpretação historicamente informada, que
mudou os padrões de investigação musicológica nas últimas décadas. Bylsma
marcou igualmente o repertório contemporâneo, tendo divulgado mais de 300 anos
do património musical europeu, de Frescobaldi, Bach e Vivaldi, a Mozart e
Beethoven, Maurice Ravel, Paul Hindemith e Olivier Messiaen.
As
suas gravações das seis Suites para violoncelo solo, de Johann Sebastian Bach,
com violoncelo barroco – em 1979 e em 1992 – foram das mais premiadas de
sempre, conquistando as “Rosetas” (distinção de excelência) dos
“Guias Penguin”, entre outros prémios.
As
interpretações de Anner Bylsma foram distinguidas com prémios Gramophone,
Diapason d`Or e Choque Musique, da imprensa especializada, os prémios Vivaldi,
Liszt e Edison, e  os prémios da Academia
Charles Cros, de França, entre outros.

Com
o cravista e chefe de orquestra Gustav Leonhardt e o maestro e flautista
Frans Bruggen, Anner Bylsma formou um dos primeiros agrupamentos
especializados na investigação e resgate de obras e compositores do período
barroco, como Georg Philip Telemann, Arcangelo Corelli, François Couperin,
Francesco Geminiani e Charles Dieupart, entre outros.
Fundou nos anos noventa, o agrupamento L’Archibudelli, com a
violinista Vera Beths, sua mulher, e o violetista Jurgen Kussmaul. Com este
agrupamento interpretaram obras de Bach, Vivaldi, Haydn, Mozart, Weber, Reicha,
Onslow, Beethoven, Schubert, Schumann, Brahms, Franchomme, e Dvorak, entre
outros compositores.
Trabalhou com músicos como os pianistas Malcolm
Bilson, Bob van Asperen, Robert Levin e Jos van Immerseel, e o violinista
Sigiswald Kuijken.
Tocou
com a orquestra Anima Eterna, a Tafelmusik, a orquestra Barroca de Friburgo e a
Orquestra do Iluminismo (Orchestra of the Age of Enlightenment) e ainda com
agrupamentos como os Smithsonian Chamber Players e o Rondom Kwartet, de música
contemporânea.
O
pianista Pedro Burmester e a cravista Ana Mafalda Castro estão entre os músicos
portugueses que atuaram com Anner Bylsma.
Os
violoncelistas Roel Dieltiens, Jean-Guihen Queyras, Bruno Cocset, Pieter
Wispelwey estão entre os seus antigos alunos, assim como os portugueses Bruno
Borralhinho, membro da Orquestra de Dresden, Bruno Cardoso, Diana
Vinagre, Nuno Abreu e Pedro Neves, fundador da Camerata Alma Mater e
maestro convidado pela Orquestra Gulbenkian.
A
investigação de Bylsma sobre a obra de Johann Sebastian Bach deu origem
não só a interpretações premiadas, mas também a ensaios como “Bach, The
Fencing Master” (“Bach, o mestre de esgrima”), uma análise das Seis Suites para violoncelo solo,  “Bach senza basso”, ensaio sobre o
impacto do compositor na emancipação dos instrumentos, no Barroco, “Bach
and the Happy Few”, dedicado aos seus manuscritos, e
“Droppings”, sobre as muitas possibilidades de interpretação, abertas
pelo mestre de Leipzig.
Bylsma
tocava um violoncelo Matteo Gofriller de 1695, para o repertório
barroco, e um Pressenda de 1865, para obras posteriores.
Com
o violoncelo Servais Stradivarius, do Instituto Smithsonian, gravou
alguns dos seus mais premiados discos, como a integral das Suites para
violoncelo solo
de Bach (1992), Trios de Schubert, o Octeto de Mendelssohn,
Sonatas de Brahms e o Grande Duo Concertante de Chopin.
Sequeira Costa, A. Bylsma e P. Badura-Skoda | 3 e 24 Novembro, 8 Dezembro | 14h00
Jorge Carmona / Antena 2
Paul Badura-Skoda cedo começou a sua aprendizagem musical, tendo
como professores os pianistas Viola Thern e Otto Schulhof que muito o marcaram.
Os seus estudos continuaram na Suíça, com Edwin Fischer, um dos grandes
intérpretes da obra de Johann Sebastian Bach e de Wolfgang Amadeus Mozart.
Badura-Skoda ganhou o primeiro prémio no Austrian Music
Competition, em 1947. No ano seguinte concluiu com distinção o curso de piano e
direção de orquestra no Conservatório da Cidade de Viena.
A partir de 1949, apresentou-se com maestros
importantes, como Wilhelm Furtwängler e Herbert von Karajan, e gravou com
maestros como Hans Knappertsbusch, Hermann Scherchen e George Szell.
Em 1950, no Festival de Salzburgo, Badura-Skoda substituiu Edwin
Fischer, por doença, o que projetou a sua carreira para uma dimensão
internacional.
As suas primeiras gravações em LP nos anos 50, trazem-lhe
reconhecimento mundial, tanto que no seu primeiro recital em Nova York, um
público qualificado já o conhecia através das suas gravações.
A sua carreira internacional começou com três grandes digressões
de concertos, na Austrália em 1952, nos EUA e Canadá entre 1952 e 1953, e na
América Latina – do México ao Brasil e Argentina – em 1953.
Em 1956, dirige o agrupamento de câmara da Orquestra Sinfónica
de Viena, numa digressão de grande sucesso por toda a Itália, seguindo-se
concertos e gravações nas quais dirige a Orquestra de Câmara de Viena. Em
1959-60 faz a sua primeira digressão pelo Japão, país ao qual regressa inúmeras
vezes, e, 1964, realiza a sua primeira digressão pela União Soviética. Paul
Badura-Skoda foi o primeiro pianista ocidental a se apresentar na China após o
final da Revolução Cultural. Também tocou no Quênia, Tanzânia, África do Sul e
Egito.
Badura-Skoda foi autor de vários livros e ensaios sobre a
interpretação da música de piano de Wolfgang Amadeus Mozart e a música de
teclado de Johann Sebastian Bach, traduzidos para diversas línguas.
Durante o bicentenário de Beethoven, em 1970, interpretou as 32
sonatas completas nos principais centros musicais do mundo: Paris, Londres,
Viena, Berlim, Chicago, México,entre outros. No ano de Mozart, em 1991,
realizou 140 concertos e recitais em todo o mundo, incluindo Viena, Paris,
Madrid e Tóquio, interpretando composições do génio de Salzburgo.
Paul
Badura-Skoda, a par
da extensa carreira internacional, foi também professor de várias gerações de
estudantes de piano. Aliás, nos últimos anos, Paul Badura-Skoda considerou como
a sua principal tarefa a “transmissão da tocha”, sobretudo através de
palestras e masterclasses, onde comunicava os seus conhecimentos e experiência
a jovens artistas talentosos selecionados. Como dizia, a música cria comunidade
e é a nossa maior esperança de um mundo melhor.
Paul
Badura-Skoda faleceu a 25 de setembro de 2019 em Viena, aos 91 anos.

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