28 Abril | 19h00, 21h00
26 Abril | 21h00
Os Katona Twins ganharam inúmeros prémios, tanto individualmente como em duo. O vasto repertório do duo vai desde Bach e Mozart, da música do tango de Piazzolla aos seus próprios arranjos de clássicos pop. Fazem parte do seu repertório, os concertos para duas guitarras e orquestra de Rodrigo, Vivaldi, Piazzolla e Tedesco. Vários compositores lhes têm escrito e dedicado obras.
Os Katona Twins têm sido convidados em diversas ocasiões para gravar para a BBC e para outras estações de televisão e rádio internacionais. Os seus CDs incluem música de Scarlatti e Handel; Rodrigo; Albéniz, Piazzolla e Manuel de Falla.
Os Katona Twins estudaram, tanto individualmente como em duo, em Budapeste, Frankfurt e na Royal Academy of Music em Londres. Entre os seus professores destacam-se Julian Bream e John Williams. Peter e Zoltán Katona nasceram na Hungria; adquiriram nacionalidade alemã e vivem em Liverpool, Inglaterra.
nº 1
“Sonata Kreutzer”
Andante
(Adagio) – Più mosso
Julian Arcas (1832-1882) – Fantasy on themes from «La Traviata»
pelo mundo, Jérémy Jouve
empenha-se, nas suas tournées internacionais e gravações, com um objectivo:
sintonizar a guitarra clássica com a modernidade.
O seu treino musical na Ecole Normale de Musique, e posteriormente no Conservatório Superior de Paris, onde estudou com grandes mestres, entre os quais Alberto Ponce e Roland Dyens, conduziu-o em direção a um profundo amor e respeito pelos manuscritos, uma infindável procura pela beleza do som, e pelo entendimento da arquitetura das obras que ele escolhe interpretar.
Apesar da sua trajetória extraordinária-
foi premiado pelo conservatório aos 13 anos, fez a primeira tournée europeia
aos 16 anos, foi o único guitarrista a ser aceite nos estudos avançados “perfectionnement” do Conservatório
Superior de Paris, e foi vencedor do concurso internacional de guitarra GFA no
México com 24 anos. O lado artístico de
Jérémy Jouve mantém um forte
carimbo de sinceridade.
O concurso GFA, em 2003, abriu-lhe as
portas para uma tournée na América do Norte de cinco meses, assim também como para a primeira gravação
com a etiqueta Naxos, seguida de dois discos dedicados a obras chave para
guitarra solo de Joaquín Rodrigo. Seguiu-se um DVD pela Melbay de um concerto
gravado ao vivo em 2009, e outro CD, desta vez com flauta, para a Refernce
Recording, nomeado para os Grammy Award em 2014. Estas
gravações ilustram o seu forte desejo de destacar o generoso repertório de
guitarra clássica.
dedicado a um intenso trabalho de pesquisa de manuscritos a fim de encontrar a
essência das obras musicais e a alma dos seus compositores; tentando chamar
atenção tanto para o instrumento como para a composição original. Este trabalho conduziu-o à gratidão de Cécilia Rodrigo, filha do famoso compositor, escrevendo as seguintes
palavras; “Que técnica formidável, que poesia nas suas interpretações! Estou
profundamente agradecida pelo seu trabalho. O meu pai, Joaquín Rodrigo, deveria
ficar muito orgulhoso de si”.
compositor Mathias Duplessy, foi nomeado “CD do mês” pela rádio nacional francesa FIP,
em abril de 2015, e marca uma nova direção na sua carreira.
que espera expandir e enriquecer, desta vez no domínio da música contemporânea. As obras apresentadas por Jérémy Jouve neste álbum desempenham um papel
preponderante na criação de novo repertório, a música sem fronteiras; misturando o flamenco, música indiana e acentuações Rave.
Esta música está, na imagem da guitarra clássica, que ele espera encorporar:
livre.
profundidade e elegância da interpretação de Jérémy Jouve espera guiar-nos pelo
horizonte sem limites onde o classicismo e modernidade interagem.
Coríntio Ensemble – Quarteto de Trompa, Violino, Viola e Violoncelo
O Século das Luzes
Largo
Menuetto
Vivace
Violino: Kayo Saito
Viola: Raquel Massadas
Violoncelo: Diana Vinagre
Os Divertimentos para violino, viola e violoncelo de Joseph Haydn são um adaptação dos trios originais para baryton, viola e violoncelo. Haydn compus um total de 123 trios para esta formação na qual o seu patrão, o príncipe Esterházy, tocava a parte do baryton.
O Grand Caprice é uma obra de François Gallay, um dos maiores trompistas franceses de princípios do século XIX em Paris. Foi trompista na Ópera de Paris e professor no Conservatório da mesma cidade.
O Quarteto para trompa e trio de cordas é uma obra composta pelo grande virtuoso da trompa Giovanni Punto para o qual Beethoven escreveu a sua sonata para trompa e pianoforte.
Duo: Roberto Aussel – Guitarra (Argentina); Juan José Mosalini – Bandoneon (Argentina)
Atualmente, é professor na Musikhochschule em Colónia (Alemanha) e administra, de forma brilhante, esta tarefa exigente com uma carreira mundial mais ativa a cada ano. O seu repertório vai desde o Barroco à Música Contemporânea e inclui folk e peças populares de vários países Latino-Americanos. Muito interessado na música do século XX, colaborou com vários compositores, muitos dos quais escreveram para ele: Marius Constant, Marlos Nobre, François Rossé, Norbert Leclerc, José Luis Campana, Francis Schwartz, Juan María Solare, Francis Kleynjans, Bob Wander, Carlos Grätzer, Edmundo Vasquez, Pascale Jakubowski.
Em 1981, Astor Piazzolla dedicou-lhe as bem conhecidas Five Pieces for Guitar, as suas primeiras composições para este instrumento.
Além de tocar e de ensinar, desde 1983 que Roberto Aussel tem sido responsável por uma colecão de música de guitarra para a editora parisiense Editions Henry Lemoine. Em 1999, ganhou o prémio de prestígio Konex de Platino oferecido pelo Konex fundação de Buenos Aires (Argentina).
Juan Mosalini é um dos grandes mestres do tango da era moderna. Residindo em França há vários anos, expandiu o seu trabalho criativo e de ensino em toda a Europa e grande parte do mundo. Fundador de cátedras de prestígio de bandoneón, onde desenvolve estudos tratados de aprendizagem da técnica e do estilo, o maestro Mosalini recebe nos conservatórios de toda a França alunos de vários países.
Nascido em 1943 numa família de artesãos e apaixonadamente músicos, Juan Mosalini aprende o bandoneón com a idade de 8 anos, imergindo, graças ao seu pai, nas tradições da música popular da Argentina. Tornou-se músico profissional aos 17 anos de idade.
De 1962 a 1976 compõe, faz arranjos, interpreta, acompanha e trabalha com as principais orquestras e solistas da Argentina em particular as de Osvaldo Pugliese e Astor Piazzolla, de quem se torna amigo próximo. Ao longo dos mesmos anos, fundou o quinteto Guardia Nueva, que se revela uma das experiências mais ricas e mais originais do tango de vanguarda.
Em 1977, muda-se para a França, que escolhe como nova pátria musical. Aí encontra outros músicos argentinos com quem ele cria o Tiempo Argentino. Calorosamente recebido pela imprensa, este grupo participa em inúmeras digressões pela Europa e apresenta-se em alguns dos grandes palcos parisienses como o Palácio das Artes ou o Olympia.
Em 1978, continuou a sua pesquisa inovadora através da gravação de um disco de bandoneón a solo. Em 1980 fundou um novo ensemble, Canyengue e, em 1982, o famoso trio Mosalini-Beytelmann-Caratini (bandoneón/piano/baixo) que se produzirá em todos os continentes e, particularmente, nos grandes palcos americanos. Em 1983, Juan José Mosalini grava o primeiro CD do Trio La Bordona e, em 1984, participa no World Music Meeting de Baden-Baden (Alemanha). Compõe, em seguida, várias músicas para filmes: Double Face e Le quatrième pouvoir, de Serge Leroy, Le génie du faux filme para a France 2 de quatro episódios e Cœur de marbre de Stephane Kurc. Durante o mesmo período começou a redacção de um método de bandoneón, encomendado pelo Ministério da Cultura.
Em 1987 é lançado o segundo CD do Trio, Imagenes (Etiqueta Bleu) e, em 1988, Juan José Mosalini empreende a produção de uma colecão de Bandonéon a pedido de Editions Henry Lemoine. Em 1989, cria o primeiro curso de bandoneón na Europa no Conservatório de Gennevilliers, onde leciona desde então. Compõe, com Enzo Gieco e Atahualpa Yupanqui (livret) a cantata La Parole Sacrée, criada no dia 21 de Junho no Palácio de Congressos de Nanterre, como parte da comemoração do Bicentenário da Revolução Francesa.
Em 1992, Juan José Mosalini cria a Grand Orchestre de Tango com a qual se apresenta, desde então, em todo o mundo. Lançou, também, o seu segundo álbum solo che Bandoneon e compôs Casi Tango. Em 1993, faz uma digressão pela Alemanha com o guitarrista Roberto Aussel. Composições para a orquestra de tango e coro infantil com Enzo Gieco e, em 1994, lançamento do CD Bordoneo y 900, com a sua Grand Orchestre de Tango. Forma um quinteto com o violinista Antonio Agri e, depois da sua morte, com o seu filho Pablo Agri; quinteto que se apresentou com sucesso no Japão, Inglaterra e França.
A sua criação Paris-Tango, poema coral sobre as letras de Horacio Ferrer e arranjo do seu guitarrista cúmplice Leonardo Sénchez, vê a luz do dia em Abril de 1999 com o coro Vittoria dirigido por Michel Piquemal. A sua paixão pela música em todas as suas formas fá-lo aproximar-se, com grande felicidade, dos músicos clássicos, para descobrir um repertório vasto e adaptado, especialmente para orquestra de cordas e orquestra sinfónica.
Juan José Mosalini tocou como bandoneonista a solo com o Quarteto Enesco, com a Orchestre de Picardie, com a Orchestre National de Lille, com a Orchestre National de Bordeaux-Aquitaine, com a Orchestre de Hong Kong, com a Orchestre symphonique de Munich… Grava com a Orchestre de Basse Normandie um álbum com o guitarrista Léonardo Sanchez e apresenta o seu trabalho intitulado Imaginations Rustiques et Urbaines.
Durante um dos Festivais Buenos Aires Tango, no Palácio de Chaillot, em Paris, Juan José Mosalini recebeu a Medalha da Cidade de Buenos Aires, em reconhecimento do seu trabalho de difusão da música argentina no mundo. Grava um CD para a marca Mañana com o Quarteto de Cordas Benaim, intitulado Classique et Moderne com base em composições originais de Gustavo Beytelmann.
Participa várias vezes na Opéra Maria de Buenos Aires de Astor Piazzolla e Horacio Ferrer, em particular na do diretor Alfredo Arias com o Ensemble de Basse Normandie, dirigido por Dominique Debart com Sandra Rumolino, Guillermo Fernandez e Jorge Rodriguez. bem como na dirigida por Rudolf Werthen.
Participa numa edição discográfica como solista com a Orquestra Württembergische Philharmonie Reutlingen, direção de Gabriel Castagna e lança o álbum duplo orquestra Juan José Mosalini Live Tango.
É convidado enquanto solista pelo compositor Lalo Chifrin, em Outubro de 2008 e, em 2009, fez uma digressão mundial com solistas do Café de los Maestros.
Em Agosto de 2010 e 2011, participa no grande festival de tango da cidade de Buenos Aires. Continua a sua carreira como solista em todo o mundo e dedica-se intensamente ao ensino em vários conservatórios no âmbito das masterclasses.