18, 21, 24 e 25 abril | 19h00
Concerto Aberto
Realização e Apresentação: Andrea Lupi
Gravação da Antena 2 / RTP
no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian
a 11 de março de 2023
Ciclo Canções Ibéricas
Canções Catalãs
Recital de voz e piano
Àngel Òdena, barítono
Miquel Ortega, piano
Programa
[18 abril]
Enric Morera (1865-1942) – Cançons de carrer – textos de Josep Maria de Sagarra
Clavell del balcó
Ai, Margarida
Abril
L’oreneta
Estel del dematí
La font
[21 abril]
Eduard Toldrà (1895-1962) – A l’ombra del lledoner – textos de Tomàs Garcés
A l’ombra del lledoner
Cançó de comiat
Cançó de grumet
Cançó de bressol
La vida de la galera
[24 abril]
Federico Mompou (1893-1987)
– Gitano (de Impressiones íntimas), para piano
– Combat del somni – textos de Josep Janés
Damunt de tú, només les flors
Aquesta nit un mateix vent
Fes-me la vida transparent
Ara no sé si et veig, encar
Jo et pressentia com la mar
[25 abril]
Miquel Ortega (1963)
– Combat del somni – textos de Josep Janés
T’he retrobat aquesta nit
Retrobar-te en els besos no donats
Cada nit
Els murs que t’isolen
– Porto la tarda recolzada al braç – textos de Miquel Martí i Pol
Plou i fa sol
Captard
Collarets de llum
Albert Guinovart (1962) – Els somnis – textos de Josep Carner
He somniat que dins la mar nocturna
He somniat que a l’hora matutina
He somniat com en la via clara
[extra programa]
Carlota Garriga – no seràs mai més record
A utilização do catalão em todas as formas de arte derivou do esplendor cultural da segunda metade do século XIX, surgido na Catalunha pela mão da Renaixensa: na música, este fulgor manifestou-se através do surgimento de um rico corpus de canções, pouco conhecido mas que lançou as bases para a sua consolidação no século seguinte.
No âmbito do ciclo dedicado ao repertório vocal nas diversas línguas da península, este concerto percorre os últimos cento e cinquenta anos de canções em catalão e acrescenta composições mais recentes de dois autores ainda em atividade.
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Àngel Òdena | Natural de Tarragona, apresentou-se em importantes palcos em Espanha e na Europa, bem como em Miami e Nova Iorque. A sua capacidade vocal e a sua versatilidade como intérprete permitiram-lhe desenvolver uma brilhante carreira e cultivar um grande espectro estético, tanto no domínio da ópera, como no repertório de oratória e de música vocal-sinfónica.
Desde a sua estreia, em 1994, no Teatro Petruzzelli de Bari, em La bohème, interpretou os principais papéis para barítono de óperas como Aida, Tosca, Otello, Madamme Butterfly, Roberto Devereux, La favorita, Falstaff, La traviata, Il trovatore, L’italiana in Algeri, L’elisir d’amore, Turandot, Manon Lescaut, Simon Boccanegra, Don Carlo, Nabucco ou Rigoletto, e de zarzuelas como La tabernera del puerto, El caserío e Luisa Fernanda.
Ao longo de mais de cinquenta projetos, atuou em prestigiados teatros como o Gran Teatro del Liceu de Barcelona, o Teatro Real de Madrid, o Concertgebouw de Amesterdão, a Deutsche Oper Berlin, o Metropolitan de Nova Iorque, o Teatro de la Zarzuela, o Les Arts de Valência e o Teatro de la Maestranza de Sevilha.
As suas recentes atuações incluem Cavalleria Rusticana e Pagliacci em Helsínquia, Nabucco em Oviedo, Madama Butterfly no Les Arts, Entre Sevilla y Triana e La dolores no Teatro de la Zarzuela, Los Gavilanes em Oviedo, Florencia en el Amazonas em Tenerife, Il Trovatore no Liceu de Barcelona, e Tosca no La Maestranza.
Recebeu o Prémio Lírico Teatro Campoamor 2012, para o melhor intérprete de Zarzuela, na produção de El gato montés, de Manuel Penella, no Teatro de la Zarzuela.
Miquel Ortega | Nasceu em Barcelona em 1963. Pianista, maestro e compositor, foi adjunto da direção do Coro do Gran Teatro del Liceu de Barcelona, maestro ensaiador do Teatro de la Zarzuela, Maestro Titular da Orquestra Pablo Sarasate de Pamplona (atual Sinfónica de Navarra) e Maestro Convidado Principal da Südwestdeutsche Philharmonie Konstanz e da Orquestra de Córdoba.
Dirigiu no Teatro Colón de Buenos Aires, no Capitólio de Toulouse, no Liceu de Barcelona, na Cité de la Musique de Paris, no Kennedy Center de Washington, no Festival de Edimburgo, na Ópera de Lausanne, no Teatro Massimo Bellini de Catania e no Teatro Regio de Turim, entre outros.
Em 1997 foi nomeado para os prémios MAX pela direção de West Side Story de L. Bernstein.
Como compositor, tem visto as suas obras serem interpretadas com frequência. A ópera La casa de Bernarda Alba foi estreada em 2007, em Brasov, na Roménia, e representada em 2009 nos festivais de Santander e Perelada e em 2018 no Teatro de la Zarzuela, em Madrid.
Em 2010 estreou Bestiario, um ballet encomendo pelo Teatro Real de Madrid. Em 2017 a Orquestra de Córdoba estreou a Suite de danzas iberoamericanas e o Teatro Nacional da Catalunha estreou a sua ópera de câmara Después de mi, el diluvio.
A sua extensa produção para voz e piano está presente nos repertórios de destacados cantores e pianistas de diversos países. Paralelamente desenvolveu uma relevante carreira como pianista acompanhador de cantores, tendo colaborado com grandes solistas como Montserrat Caballé, José Carreras, Juan Pons, Renata Scotto e Àngel Òdena.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2