Transmitido ao vivo da prestigiada sala de concertos Musikverein, em Viena, o Concerto do Ano Novo é uma das emissões com maior audiência em vários países, dos quase 100 que o transmitem, alcançando mais de 20 milhões de espectadores só na Europa. Todos os anos, a orquestra apresenta um programa musical diferente, com obras do vasto repertório da família Johann Strauss e seus contemporâneos sob a batuta dos maestros mais prestigiados do mundo.
1 janeiro | 10h15
Grande Auditório do
Musikverein, em Viena, Áustria
Concerto de Ano Novo
União Europeia de Radiodifusão
Orquestra Filarmónica de Viena
Direção de Riccardo Muti
Programa
Johann Strauss (pai) – Freiheits-Marsch (Marcha da Liberdade), Op.226
Josef Strauss – Valsa Dorfschwalben aus Österreich (Andorinhas da aldeia da Áustria), Op.164
Johann Strauss
– Polaca francesa Demolirer-Polka (Polca demolidora), Op.269
– Lagunen-Walzer (Valsa da Lagoa), Op.411
Eduard Strauss – Polca rápida Luftig und duftig (Arejado e perfumado), Op.206
Johann Strauss – Abertura da opereta Der Zigeunerbaron (O barão cigano) e Accelerationen Walzer (Valsa Aceleração), Op.234
Joseph Hellmesberger – Fidele Brüder Marsch (Marcha dos irmãos Fidele) da opereta Das Veilchenmädel (A rapariga violeta)
Constanze Geiger – Ferdinandus-Walzer (Valsa Fernando) (arr. de Wolfgang Dörner)
Johann Strauss – Polca rápida Entweder – oder! (Ou – ou!), Op.403
Josef Strauss – Valsa Transactionen (Transações), Op.184
Johann Strauss
– Annen-Polka (Polca Ana), Op.117
– Polca rápida Tritsch-Tratsch Polka, Op.214
– Valsa Wein, Weib und Gesang (Vinho, mulheres e música), Op.333
– Polca rápida Die Bajadere (O Bayadère), Op.351
– Valsa Danúbio Azul, Op.314
Johann Strauss (pai) – Marcha Radetzky, Op.228 (arr. da Orq. Fil. de Viena)
Todos os anos, a Orquestra Filarmónica de Viena – o embaixador musical mais importante da Áustria – apresenta o seu Concerto de Ano Novo, uma tradicional oferta ao mundo trazendo o espírito de esperança, amizade e paz. Este ano a televisão austríaca – ORF transmite este “concerto dos concertos” pela 65ª vez, e nesta edição para quase 100 países e com uma audiência de mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo.
Transmissão direta
Apresentação: André Pinto
Produção: Susana Valente
Riccardo Muti | Nasceu em 1941, em Nápoles, Itália e tornou-se um dos maestros mais respeitados e carismáticos de sua geração.
Em criança, Muti estudou piano no conservatório de Nápoles. Mais tarde, passou cinco anos no Conservatório Giuseppe Verdi de Milão, estudando composição e regência. Após uma estreia bem-sucedida com a Orquestra Sinfónica da Rádio Italiana em 1968, dirige orquestras importantes na Europa e nos Estados Unidos. Foi maestro principal do Florence Maggio Musicale de 1969 a 1980, e sucedeu a Otto Klemperer como maestro principal da New Philharmonia (depois de 1977, Philharmonia Orchestra) de Londres em 1973. Permaneceu como maestro principal até 1979 e foi diretor musical de 1979 a 1982. Em 1977, tornou-se maestro convidado principal da Orquestra da Filadélfia, e foi seu diretor musical de 1980 a 1992.
Muti tornou-se diretor musical de La Scala em Milão em 1986; deixou o cargo em abril de 2005 após disputas amplamente divulgadas entre a administração que havia liderado e os sindicatos artísticos do teatro. Depois de deixar o La Scala, Muti manteve uma agenda de regência convidada com várias das principais orquestras do mundo e, em 2010, assumiu a batuta como diretor musical permanente do Chicago Symphony Orchestra (CSO). Venceu em 2011 o prémio de um milhão de dólares estabelecido pela soprano sueca Birgit Nilsson, pelas suas contribuições excepcionais à ópera e à tradição do concerto. A sua gravação do Requiem de Giuseppe Verdi com a CSO (2010) também recebeu dois prémios Grammy (melhor álbum clássico e melhor performance coral). Muti voltou ao palco da CSO mais tarde, em 2011, conduzindo récitas da ópera Otello de Verdi .
Muti dirigiu a primeira apresentação moderna e sem cortes de Rossini Guilherme Tell em Florença em 1972, e defendeu obras menos conhecidas de Verdi, bem como óperas de Giacomo Meyerbeer e Gaspare Spontini . É respeitado como maestro de uma ampla gama de obras orquestrais e corais, incluindo obras sinfónicas de grande porte do século XX.
Após 1993, 1997, 2000, 2004, 2018 e 2021, este concerto de ano novo marca a 7ª vez que Riccardo Muti, numa colaboração que se estende por quase 50 anos, dirige a Filarmónica de Viena neste prestigiado evento.
Muti publicou vários livros, incluindo An Autobiography: First the Music, Then the Words (2011). Em 2018, recebeu o prestigiado Praemium Imperiale da Japan Art Association para música.