22, 28, 29 março | 19h00
Concerto Aberto
Realização e Apresentação: Andrea Lupi
Gravação da Antena 2 / RTP
na Igreja do Menino Deus, em Lisboa
a 13 de Abril de 2022
Ensemble Bonne Corde
Diana Vinagre, violoncelo barroco & direção artística
Ana Vieira Leite, soprano
Hugo Oliveira, barítono
Caroline Kang, violoncelo barroco
Marta Vicente, contrabaixo
Fernando Miguel Jalôto, órgão
Programa
Lamentatio
Música para a Semana Santa de Joseph-Hector Fiocco
[22 março]
Joseph Hector Fiocco (1703-1741) – Lamentazione terza del Venerdi Santo (3ª Lamentação para a Sexta Feira Santa)
[estreia moderna para barítono, 2 violoncelos obbligati e baixo contínuo]
I. Incipit oratio Jeremia
II. Hereditas nostra
III. Egipto dedimus manum
IV. Patres nostri
V. Pellis nostra
VI. Jerusalem
[28 março]
Joseph Hector Fiocco – Lamentatione prima del Mercordi Santo (1ª Lamentação para a Quarta Feira Santa)
para soprano, violoncelo obbligato e baixo contínuo
I. Incipit lamentatio Jeremia
II. Beth
III. Ghimel
IV. Daleth
V. Heth
VI. Parvuli ejus
VII. Jerusalem
Joseph Hector Fiocco – [Lamentatione terza del] Giovedi Santo (3ª Lamentação para a Quinta Feira Santa)
[estreia moderna para barítono, 2 violoncelos obbligati e baixo contínuo]
I. Aleph
II. Beth – Vetustam fecit
III. Beth – Aedificavit
IV. Jerusalem
Anónimo – Andante grazioso
para violoncelo e baixo contínuo
[29 março]
Joseph Hector Fiocco – Deuxième leçon du Vendredi Saint (2ª Lição para a Sexta Feira Santa)
para soprano, violoncelo obbligato e baixo contínuo
I. Aleph
II. Beth
III. Sed et lamine nudaverunt
IV. Daleth
V. Heth
VI. Et major effects est
VII. Jerusalem
Salvatore Lanzetti (1710-1770) – Grave (de Pièces pour le violoncelle)
para violoncelo e baixo contínuo
Joseph Hector Fiocco – De Lamentatio Jeremia (da 1ª Lamentação para a Quinta Feira Santa)
Entre as obras mais marcantes do compositor belga Joseph Hector Fiocco (1703-1741) está um conjunto completo de Lamentações para a Semana Santa, para voz solista com o acompanhamento pouco usual de violoncelos obbligati. Sendo conhecidas até recentemente apenas as fontes destas obras guardadas na Biblioteca Real do Conservatório de Bruxelas, novas descobertas localizaram manuscritos de mais Lamentações do compositor apresentadas em estreia moderna neste concerto.
Compositor belga de ascendência italiana, Joseph Hector Fiocco (1703-1741) trabalhou na Catedrais de Bruxelas e Antuérpia, tendo sido formado pelo seu pai, o compositor veneziano Pietro Antonio Fiocco, radicado na Flandres desde o início do século XVIII. Fiocco continua a ser um compositor desconhecido do grande público, aguardando que lhe seja dedicada a atenção que o seu trabalho merece. Tal como testemunham estas belíssimas Lições de Ténebras para a Semana Santa, a sua escrita caracteriza-se pela fusão refinada e pungente dos estilos francês e italiano, explorando com extrema elegância a capacidade lírica do violoncelo na sua interacção com a voz.
O Ensemble Bonne Corde é um agrupamento de Música Antiga dedicado à Interpretação historicamente informada com instrumentos originais, tendo como repertório-alvo a literatura para violoncelo solo do séc. XVIII, tanto de câmara como concertante, não esquecendo ainda o importante papel do violoncelo como instrumento de baixo contínuo.
O nome do grupo provém do tratado de Marin Mersenne de 1636, Harmonie Universelle, e pretende ser uma alusão às cordas de tripa utilizadas nos instrumentos de corda até ao início do séc. XX, quando foram substituídas pelas de aço.
É também através da utilização de cordas de tripa que o Ensemble Bonne Corde pretende recuperar e dar a conhecer repertórios esquecidos numa perspectiva historicamente informada, não tendo, no entanto, por objectivo uma recriação ou um trabalho de arqueologia – nunca vamos saber como esta música soou: queremos apenas perceber o melhor possível os códigos musicais da época em que foi escrita.
Fundado pela violoncelista Diana Vinagre, o Ensemble Bonne Corde continua um trabalho de conjunto iniciado por jovens músicos de várias partes do mundo que se foram cruzando nos seus percursos formativos e profissionais, em locais tão prestigiados como o Real Conservatório de Haia (Holanda) e a Orquestra Barroca da União Europeia. Todos os membros do grupo colaboram regularmente com os mais importantes agrupamentos de Música Antiga da Europa. Desde a fundação, o Ensemble Bonne Corde tem atuado por todo o país, tendo já gravado para a RTP / Antena 2 e apresentado em estreia moderna obras de importantes autores portugueses do séc. XVIII.
Na temporada de 2022 destacam-se dois projetos de gravação para a prestigiada etiqueta belga Ramée – a integral das Lamentações para a Semana Santa do compositor belga J.-H. Fiocco com os solistas Ana Quintans, Ana Vieira Leite e Hugo Oliveira, com lançamento em Setembro, e a estreia discográfica absoluta dos Concerti grossi de António Pereira da Costa (ca. 1697-1770), a única obra conhecida do género no contexto português tendo este sido um projeto financiado pela Fundação GDA e pelo Ministério da Cultura – DgArtes.
Entre os projetos recentes sublinha-se também a participação do grupo no XXXVII Ciclo de Cámara con los Stradivarius de la Colección Real (Madrid, 2021), onde Diana teve oportunidade de tocar no prestigiado violoncelo Stradivarius 1700 da coleção do Património Nacional espanhol, sendo a primeira mulher a apresentar-se em concerto neste instrumento.
Diana Vinagre | Após a conclusão dos seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa, na classe de Paulo Gaio Lima, o interesse que alimenta ao longo de vários anos pela interpretação historicamente informada leva Diana ao Conservatório Real de Haia na Holanda. Na classe de Jaap ter Linden obtém os diplomas de Licenciatura e Mestrado em Práticas Históricas de Interpretação com distinção, tendo recebido a Top Talent Scholarship. Durante o seu período de estudo foi membro da Orquestra Barroca da União Europeia e integrou o Jerwood Project com a Orchestra of the Age of Enlightenment.
Desde que se dedica à prática do violoncelo histórico, colabora como free-lancer com vários agrupamentos: Les Arts Florissants, Orchestra of the 18th century, Cappella Mediterranea, L’Arpegiatta, Amsterdam Baroque Orquestra, Le Cercle de l’Harmonie, B’Rock, Ludovice Ensemble, Irish Baroque Orchestra, Holland Baroque, Al Ayre Español e Divino Sospiro. Toca regularmente sob a direção de músicos como Leonardo Garcia Alarcon, Ton Koopman, Enrico Onofri, Laurence Cummings, René Jacobs, Bartold Kuijken, Christina Pluhar, Elizabeth Wallfisch, Alfredo Bernardini, Frans Bruggen, Lars Ulrik Mortensen e Chiara Banchini. Participou em gravações para várias etiquetas, como a Alpha, Ricercare, Sony and Winter & Winter.
Em 2009 funda o Ensemble Bonne Corde que se especializa em música para violoncelo solo, tanto instrumental como vocal, dedicando-se de forma activa na recuperação de repertório inédito dos períodos barroco e clássico. Neste contexto destaca-se o trabalho de pesquisa e execução de repertório sacro português da segunda metade do século XVIII e início do século XIX, tendo este sido o tema central da pesquisa doutoral de Diana na Universidade Nova de Lisboa (INET-md) sob orientação do Professor Rui Vieira Nery.
Ana Vieira Leite | O soprano português obteve o Mestrado em Concerto na Haute École de Musique de Genève (Suíça) em 2020, tendo na mesma ocasião recebido o prémio Ville de Genève pela notabilidade do seu trabalho. No mesmo ano recebeu o 1.º Prémio no Concours International de Chant Baroque de Froville (França). É laureada da Academia “Jardin des Voix” de Les Arts Florissants e cantou o papel-título em Partenope de Händel na tour pela Europa 2021/2022 sob a batuta de William Christie e Paul Agnew.
É particularmente ativa no campo da Música Antiga e cantou papéis como Spes em Ordo Virtutum de Hildegard von Bingen, une bohémienne em Les fêtes vénitiennes de André Campra, La Musica em Orfeo de Monteverdi, Lidie em Temple de la Gloire de Rameau e 1st Witch e 2nd Woman em Dido and Aeneas de Henry Purcell. É membro fundador do ensemble O Bando de Surunyo, especializado na interpretação musical dos séculos XVI e XVII. Colaborou com a Holland Baroque e interpretou Cecilia em Amore Siciliano, com a Cappella Mediterranea, sob a direção de Leonardo García Alarcon. Em setembro de 2019 estreou-se no Grand Théâtre de Genève como soprano solo em Philip Glass Einstein on the Beach e no papel de Clorinda numa adaptação para crianças de La Cenerentola de Rossini. Em concerto, interpretou a 4ª Sinfonia de Gustav Mahler com Joana Carneiro e Gábor Takács-Nagy e Rückert Lieder de Gustav Mahler com Thomas Hauschild.
Antes de ingressar na Haute École de Musique em Genebra, Ana Vieira Leite iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Braga, Portugal, com 6 anos de idade. É licenciada e Mestre em interpretação artística pela ESMAE (Porto). Em 2021, ganhou o 1º Prémio do Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa”e o 2.º Prémio do Prémio Jovens Músicos, em 2018, o 1º Prémio do Concurso Internacional Cidade de Almada e em 2017, o 1º Prémio do Prémio Helena Sá e Costa. Ana Vieira Leite teve o prazer de contar com o apoio da Fundação Gulbenkian (Portugal), da Fondation Mosetti (Suíça) e da Fundação GDA (Portugal).
Na temporada 2021/ 2022, fez a sua estreia a solo em várias salas internacionais como o Grand Teatre del Liceu de Barcelona, a Phillarmonie de Paris, o Arsenal em Metz, o KKL de Lucerne e na Ópera de Versalhes, onde interpretou “L’Amour” na ópera Titon et L’Aurore de Mondonville (uma produção de Les Arts Florissants com a direção de William Christie).
Hugo Oliveira | Nascido em Lisboa, foi membro do Estúdio de Ópera do Porto – Casa da Música, onde participou em produções como Joaz (Jojada) de Benedetto Marcello sob a direção de Richard Gwilt, L’Ivrogne Corrige (Lucas) de Gluck com direção musical de Jeff Cohen e Frankenstein! de Heinz-Karl Gruber dirigido por Pierre-Andre Valade e em 2006, com a Orquestra Sinfónica de Londres sob a direcção de François-Xavier Roth, no Barbican Center em Londres.
Inserido na prestigiada série de ópera do Concertgebouw – Zaterdagmatinée NPS – interpretou La Wally de Catalani (Pedone) e Samson et Dalila de Saint-Saëns (2e. Philistin), ambas sob a direção de Giuliano Carella e Lohengrin de R. Wagner (Dritte Edler), dirigido por Jaap van Zweden.
No Festival de Aix-en-Provence, Hugo Oliveira foi o protagonista da ópera Un Retour de Oscar Strasnoy. Interpretou ainda As Bodas de Figaro (Figaro) no Coliseu do Porto, sob a direção de Young-min Park, Les malheurs d’Orphée de D. Milhaud (Orphée) com Ebony Band em Paris (Cité de la Musique), Melodias Estranhas de António Chagas Rosa com Stefan Asbury, Paint me (Howard) de Luís Tinoco dirigido por Joana Carneiro, L’enfant et les Sortilèges (Fauteuil) sob a direção de Wayne Marshall no Concertgebouw Amsterdam, Dido and Eneas de Purcell (Eneas), Venus and Adonis (Adonis) de John Blow, Le Carnaval et La Folie de Destouches (Momus) com Os Músicos do Tejo (Marcos Magalhães) e Rappresentatione di Anima et di Corpo de Cavalieri com AKAMUS (Rene Jacobs) na Staatsoper Berlin. Hugo Oliveira cantou também o Orfeo de Monteverdi (Plutone) com o Divino Sospiro (Enrico Onofri) e, como Caronte, com o ensemble francês Akadêmia (Françoise Lasserre) em Delhi e Paris.
O seu vasto reportório estende-se ainda à Oratória, salientando-se obras como o Requiem de Mozart com a Orquestra Gulbenkian (Michel Corboz), Missa em dó menor de Mozart em França com ONLP (Sascha Goetzel), Die Legende von der Heiligen Elisabeth de Liszt (Gennadi Rozhdestvensky), Requiem de Brahms (Marcus Creed), Solomon de Handel (Paul McCreesh), Pulcinella de Igor Stravinsky (Martin Andrè), Les Noces de Stravinsky (Rob Vermeulen) e Jetzt immer Schnee de Gubaidulina com o Asko Schönberg Ensemble (Reinbert de Leeuw).
Hugo Oliveira tem se destacado internacionalmente pela interpretação do repertório Bachiano com maestros como Ton Koopman, Franz Bruggen, Peter Dijkstra, Klaas Stok , Paul Dombrecht, Peter van Heyghen e Vaclav Luks.
Hugo Oliveira trabalhou ainda com Jordi Saval (Les Concert des Nations), Bruno Weil (Wallfisch Band), Gabriel Garrido (Ensemble Elyma), Andrzej Kosendiak (Wroclaw Baroque Orchestra), Keneth Weiss, Nigel North, Lawrence Cummings, Christophe Rousset.
Caroline Kang | Apresentou-se em concerto a solo e em música de câmara na Biblioteca do Congresso, no Kennedy Center, Edinburgh Festival, Bachfest Leipzig, Thüringen Bachwochen, Festival d’Aix-en-Provence, Amsterdam Cello Biennale, Música Antigua de Barcelona e Innsbruck Early Music Festival e teve o prazer de trabalhar com músicos conceituados como Lars Ulrik Mortensen, William Christie, Andrew Lawrence King, Nicholas McGeegan e Lawrence Cummings, entre outros. Atualmente toca em vários ensembles por toda a Europa, como Anima Eterna, Antiqua Manent e Concerto Copenhagen.
A interpretação de Caroline Kang tem sido considerada como: “sincera e matizada” (The Washington Post), “particularmente distinta” (De Volkskrant) e como trazendo “à tona o calor das linhas solo” (Early Music America).
Caroline estudou violoncelo moderno e barroco na Eastman School of Music (Rochester, NY), Longy School of Music (Boston), Ithaca College School of Music, Cornell University e no The Royal Conservatorium em Haia, estudando com Steven Doane, Elizabeth Simkin, Phoebe Carrai e Jaap ter Linden.
Decorrente da sorte de ter tido tantos professores fantásticos, Caroline é uma professora dedicada e deu workshops e masterclasses sobre vários tópicos, incluindo repertório de violoncelo dos séculos XVII e XVIII, técnicas e práticas de execução em instituições líderes em toda a Europa, Ásia e América do Norte, como o Royal College of Music em Estocolmo, a Universidade de Princeton, ISI Jogjakarta, na Indonésia e em toda a China, incluindo a Academia de Artes de Hong Kong e o Conservatório Central de Pequim. Caroline atualmente ensina no Conservatório Real de Haia.
Marta Vicente | Nasceu em Lisboa. Iniciou os seus estudos de música na Fundação Musical dos Amigos das Crianças, nas classes de contrabaixo de Adriano Aguiar e Pedro Wallenstein. Estudou ainda com Alejandro Erlich-Oliva e Duncan Fox.
Licenciou-se em Contrabaixo e Violone no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real de Haia (Holanda), na classe de Margaret Urquhart. Frequentou masterclasses com Rainer Zipperling, Margaret Urquhart, Sigiswald Kuijken, Mieneke van der Velden, Ton Koopman, Jacques Ogg, Patrick Ayrton, Charles Toet, Richard Gwilt, Peter Holtslag e Daniël Brüggen.
Colabora com grupos especializados internacionais tais como La Grande Chapelle, Ludovice Ensemble, Capella Patriarchal, Concerto Campestre, Luthers Bach Ensemble, New Dutch Academy, Wallfisch Band, Opera2Day, Suave Melodia, Sete Lágrimas e Divino Sospiro.
Apresentou-se em vários festivais e inúmeros concertos em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Alemanha, Polónia, Bulgária, República Checa, Roménia, Finlândia, Malta, Brasil, México e Japão. Toca regularmente com a orquestra Sinfonietta de Lisboa e apresentou-se com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa e Deutsche Kammerphilharmonie de Bremen.
Trabalhou sob a direção de Enrico Onofri, Rinaldo Alessandrini, Harry Cristophers, Alfredo Bernardini, Chiara Banchini, Cecilia Bernardini, Massimo Spadano, Elizabeth Wallfisch, Vittorio Ghielmi, Alberto Grazzi, Kenneth Weiss, Ketil Haugsand, Riccardo Doni, Vanni Moretto, Marc Hantaï, Peter Van Heyghen, Albert Recasens e Michel Corboz.
Gravou cerca de duas dezenas de discos para etiquetas discográficas como a Naxos, Lauda, Dynamic, Pan Classics, Nichion, entre outras, bem como para as rádios Antena 2 e Radio France, e os canais televisivos Mezzo e RTP.
Fernando Miguel Jalôto | Completou os diplomas de Bachelor e de Master of Music em cravo no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia (Países Baixos), na classe de Jacques Ogg. Frequentou masterclasses com Gustav Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski e Laurence Cummings. Estudou também órgão barroco e clavicórdio, e foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro e doutorando em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa como bolseiro da FCT.
É fundador e director artístico do Ludovice Ensemble. É membro da Orquestra Barroca Casa da Música e colabora com grupos especializados tais como Oltremontano, La Galanía, Collegium Musicum Madrid e Bonne Corde.
Apresentou-se em vários festivais e inúmeros concertos em toda a Europa, Israel, China e Japão. Toca regularmente com a Orquestra Gulbenkian e apresentou se com a Lyra Baroque Orchestra, a Real Escolania de San Lourenço d’El Escorial, a Orquestra da Radiotelevisão Norueguesa, a Camerata Academica Salzburg, a Sinfónica da Galiza, a Real Filarmonia da Galiza, e a Sinfónica do Porto, entre outras. Foi membro da Académie Baroque Européenne de Ambronay, da Academia MUSICA de Neerpelt, e da orquestra Divino Sospiro. Trabalhou sob a direcção de T. Koopman, Ch. Pluhar, Ch. Rousset, F. Biondi, A. Florio, H. Christophers, A. Parrott, R. Alessandrini, Ch. Banchini, E. Onofri, A. Bernardini, L. Cummings, Ch. Coin, D. Snellings, W. Becu e P. McCreesh, entre outros.
Gravou para a Ramée/Outhere (com o Ludovice Ensemble, nomeado para os prestigiantes ICMA awards em 2013), Brilliant Classics (Suites para Cravo de Dieupart), Dynamic (Concerto para cravo em sol de Seixas), Harmonia Mundi, Glossa Music, Parati, Anima & Corpo e Veterum Musica, bem como para as rádios portuguesa, alemã e checa, e os canais Mezzo, Arte e RTP. Apresentou recitais de órgão solo em Lisboa, Porto, Gaia, Almodôvar, Tui e Antuérpia, entre outros.
Uma organização Largo Alto e Antena 2.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2