20 e 21 Janeiro | 19h00
Realização e Apresentação: Andrea Lupi
Produção: Anabela Luís
Gravação Antena 2 / RTP
Alto dos Moinhos, Lisboa
a 22 de Novembro de 2019
Dia de Santa Cecília
Ensemble Darcos
Gaël Rassaert, violino I
Paula Carneiro, violino II
Reyes Gallardo, viola
Filipe Quaresma, violoncelo
Hélder Marques, pianoPrograma
Paula Carneiro, violino II
Reyes Gallardo, viola
Filipe Quaresma, violoncelo
Hélder Marques, pianoPrograma
L. Soldado (n. 1972) – Sisyphus para quarteto de cordas
I. At the foot of the mountain
II. Rolling the rock
III. The hour of consciousness
IV. The rock’s victory
V. I conclude that all is wellF. Lopes-Graça (1906 – 1994) / S. Azevedo (n. 1968) – Horas pastoris
I. Prelúdio
II. Idílio
III. Marchinha
IV. Endecha
V. Prestissimo
VI. Arrolo
VII. Dança Campestre
I. At the foot of the mountain
II. Rolling the rock
III. The hour of consciousness
IV. The rock’s victory
V. I conclude that all is wellF. Lopes-Graça (1906 – 1994) / S. Azevedo (n. 1968) – Horas pastoris
I. Prelúdio
II. Idílio
III. Marchinha
IV. Endecha
V. Prestissimo
VI. Arrolo
VII. Dança Campestre
A. Dvořák (1841 – 1904) – Quarteto de cordas nº 12 em Fá maior, Americano, op. 96
I. Allegro ma non troppo
II. Lento
III. Molto vivace – Trio
IV. Finale. Vivace ma non troppo
Sísifo era considerado o mais astuto dos mortais e um grande opositor aos deuses. Foi condenado a empurrar repetidamente uma rocha até ao cimo de uma colina com o único objectivo de a fazer rolar novamente pela colina abaixo. Luís Soldado inspirou-se em O Mito de Sísifo de Albert Camus para compor este quarteto de cordas em cinco andamentos.
Sérgio Azevedo, um dos compositores portugueses mais importantes da sua geração, completa as Horas Pastoris do mestre Fernando Lopes-Graça com uma instrumentação para quarteto de cordas com piano.
Dvořák compôs o Quarteto de Cordas Americano em 1893, no período em que viveu nos Estados Unidos e passou férias no estado do Iowa, afastado das grandes cidades, rodeado pela natureza. Influenciado pela música popular de origem negra, pretendia escrever “qualquer coisa que fosse muito melodiosa e simples”.
Dvořák compôs o Quarteto de Cordas Americano em 1893, no período em que viveu nos Estados Unidos e passou férias no estado do Iowa, afastado das grandes cidades, rodeado pela natureza. Influenciado pela música popular de origem negra, pretendia escrever “qualquer coisa que fosse muito melodiosa e simples”.
O Ensemble Darcos é um dos mais prestigiados grupos portugueses. Criado em 2002, pelo compositor e maestro Nuno Côrte-Real, tem como principal propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música do próprio Côrte-Real. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de quinze músicos, tendo como base os seguintes músicos: a violetista Reyes Gallardo, o pianista Helder Marques, o violoncelista Filipe Quaresma e os violinistas Gaël Rassaert e Paula Carneiro. Convida regularmente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, dos quais se destacam o violoncelista Mats Lidström, os violinistas Massimo Spadano, Giulio Plotino e Junko Naito, o pianista António Rosado, a violetista Ana Bela Chaves, ou o percussionista Miquel Bernat. Interpreta regularmente programas líricos, onde tem convidado alguns dos mais importantes cantores portugueses da atualidade, tais como Cátia Moreso, Eduarda Melo, Luís Rodrigues, Dora Rodrigues, ou Job Tomé.
Desde 2006 o Ensemble Darcos efetua uma residência artística em Torres Vedras, tendo iniciado em 2008 a TEMPORADA DARCOS, série de concertos de música de câmara e sinfónicos, alargando o espectro do grupo, dos seus músicos e da sua programação.
Da sua atividade concertista, destacam-se os concertos na sala Magnus em Berlim, em Outubro de 2007, na interpretação do Triplo Concerto, para violino, violoncelo, piano e orquestra de Beethoven, na igreja de St. John’s Smith Square, em Londres, com direção musical de Nuno Côrte-Real, e a participação regular nas últimas edições dos Dias da Música, em Lisboa. No verão de 2014, apresentou-se no Festival Internacional de Música de Póvoa de Varzim, e em 2017 participou no festival de artes Serralves em Festa, com a cantora Maria João.
Para além da parceria com a RTP / Antena 2, na gravação e transmissão em direto de inúmeros concertos do grupo e da temporada, destaca-se a gravação para a televisão, em Janeiro de 2010, de uma série de canções de Cole Porter (num arranjo de Nuno Côrte-Real) com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, numa parceria com a Camerata du Rhône, projetos que levou o grupo a Lyon, França.
O Ensemble Darcos tem 2 discos gravados, Volupia, primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real (Numérica 2012), e Mirror of the soul, com obras de E. Carrapatoso, S. Azevedo, N. Côrte-Real e D. Davis (Odradek 2016).
Gaël Rassaert, violino I
Paula Carneiro, violino
Reyes Gallardo, viola
Filipe Quaresma, violoncelo
Helder Marques, piano
Fotos Jorge Carmona / Antena 2