Ciclo de Música MIMA
Música escrita por mulheres, tocada por todos
11 março | 19h00
Auditório Carlos Paredes
Benfica, Lisboa
Fio à Meada
Coletivo de cerca de 20 mulheres que cantam
para guardar a memória e trazer as raízes para o meio urbano
Programa
1. Moenga – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
2. Toda a Vida Fui Pastora + Pastorinha – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
3. Adelaide – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
4. Ilha dos Vidros – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
5. Lavadeira – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
6. Canção das Vindimas – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
7. Meu amor é serralheiro – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
8. Roda – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
9. Vai-te lavar Morena + Moreninha – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
10. Costureira – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
11. Canção dos Cardadores – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
12. José – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido; o arranjo inclui um excerto de 30 segundos da canção Grândola, Vila Morena (o arranjo inclui apenas a melodia e não inclui a letra), autor José Afonso
13. Olh’ó Velho – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido, arranjo Fio à Meada
14. Cantiga sem Maneiras – autoria de GAC (Grupo de Acção Cultural), arranjo Fio à Meada
15. Cantar Alentejano – autor Vicente Campinas e José Afonso, arranjo Susana Mareco
16. Mãe dos Trabalhos – canção tradicional portuguesa, autor desconhecido; o arranjo de Susana Mareco inclui um excerto da canção Que Força é Essa, autor Sérgio Godinho
17. Teresa Torga – autor José Afonso, arranjo de Susana Mareco e Helena Reis
Fio à Meada é significado de um sentido de propósito e do compromisso com o folk português. As Fio à Meada cantam e reinterpretam a música tradicional portuguesa num diálogo entre as vozes polifónicas e o adufe. Trazem com elas canções de trabalho e de resistência no feminino através das letras, melodias e ritmos das várias regiões do país.
O repertório é fruto das plataformas de arquivo (A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, recolhas de Michel Giacometti, António Sardinha, Fernando Lopes-Graça) e de recolhas in loco de letras, melodias e ritmos das várias regiões do país.
É um espetáculo de vozes em polifonia, acompanhadas pelo adufe.
São canções, histórias e vidas das mulheres, canções de trabalho e de luta no feminino – tanto pelas condições de trabalho como pela não-subjugação aos maridos e pelo direito à expressão da sua visão política. Cantamos lavadeiras, cantadeiras, ceifeiras, mondadeiras, mães, esposas e filhas, que fazem parte da memória coletiva do universo feminino, desta identidade e deste sentido de pertença a uma comunidade que se constrói e se reinventa no desenrolar das gerações.
Transmissão direta
Apresentação: Paula Castelar
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
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@ Nicole Sánchez
Fio à Meada é um coletivo de mulheres que nasceu em Lisboa, em 2017. É constituído por mulheres de diferentes regiões do país e além-fronteiras, que têm em comum o facto de residirem em Lisboa. Somos hoje cerca de 20 mulheres que cantam para guardar a memória e trazer as raízes para o meio urbano.
O Ciclo de Música MIMA (Museu Internacional da Mulher, Associação), estreou na Antena 2, a 2 de Janeiro de 2024.
O Ciclo MIMA acontece todas as primeiras terças-feiras de cada mês do primeiro semestre de 2024, sempre com música assinada no feminino.
O Ciclo MIMA é uma parceria entre o MIMA, o Teatro Turim, a Junta de Freguesia de Benfica e a Antena 2.