21 Novembro 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Alexandra Louro de Almeida / Cristina do Carmo / Zulmira Holstein
Gravação pela Antena 2/RTP
no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian,
em Lisboa, a 23 de setembro de 2018
Michael Barenboim
Michael Barenboim, violino
Andrew Gerszo, computer music design
Augustin Muller, computer music production
Jérémie Henrot, sound engineer
Programa
Pierre Boulez (1925-2016) – Anthèmes I, para violino solo
Béla Bartók (1881-1945) – Sonata para Violino solo, Sz. 117
Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Sonata p/ violino solo nº3 em dó maior, BWV 1005
Pierre Boulez (1925-2016) – Anthèmes II, para violino solo e eletrónica
Michael Barenboim tem a quem sair. Filho de Daniel Barenboim e de Elena Bashkirova, o jovem violinista cedo se destacou como um dos mais promissores talentos a surgir em tempos recentes. Com uma soberba elasticidade estilística, o músico há algum tempo que se vem afirmando como um dos mais autorizados intérpretes da obra de Pierre Boulez, compositor com quem desenvolveu um considerável historial de colaboração. Na prestigiada revista Gramophone, o seu talento foi descrito como “fazendo tudo soar fácil, através de interpretações que transbordam vida e teatralidade”.
Para mais informações consultar a Folha de sala
Michael Barenboim nasceu em Paris em 1985 e começou a estudar violino aos sete anos de idade, em Berlim, com Abraham Jaffe e Axel Wilczok. Apesar do seu compromisso com as principais obras dos repertórios clássico e romântico, dedica-se também aos repertórios do século XX e contemporâneo, sendo especialmente reconhecido pelas suas interpretações. Colaborou intimamente com o compositor Pierre Boulez, cujas peças interpreta com regularidade em recital e com o Boulez Ensemble. Em abril de 2010 tocou Anthèmes 2, de Boulez, na Ópera Estadual de Berlim, na presença do compositor.
A música de câmara é também um domínio para o qual o violinista reserva um espaço relevante na sua atividade, sendo membro fundador do Erlenbusch Quartet. Na presente temporada apresenta-se em trio com o violoncelista Kian Soltani e o pianista Daniel Barenboim, numa série de concertos na Pierre Boulez Saal, em Berlim.
Em fevereiro de 2018, Michael Barenboim estreou-se com a Filarmónica de Berlim, tendo interpretado o Concerto para Violino, op. 36, de Schönberg, sob a direção de Vasily Petrenko. Para além das suas atividades como solista, em concerto e recital, Michael Barenboim é concertino da West-Eastern Divan Orchestra e cultiva um forte e contínuo envolvimento com o ensino.
A música de câmara é também um domínio para o qual o violinista reserva um espaço relevante na sua atividade, sendo membro fundador do Erlenbusch Quartet. Na presente temporada apresenta-se em trio com o violoncelista Kian Soltani e o pianista Daniel Barenboim, numa série de concertos na Pierre Boulez Saal, em Berlim.
Em fevereiro de 2018, Michael Barenboim estreou-se com a Filarmónica de Berlim, tendo interpretado o Concerto para Violino, op. 36, de Schönberg, sob a direção de Vasily Petrenko. Para além das suas atividades como solista, em concerto e recital, Michael Barenboim é concertino da West-Eastern Divan Orchestra e cultiva um forte e contínuo envolvimento com o ensino.
É Professor Titular de Música de Câmara na Academia Barenboim-Said, na Alemanha, e orienta cursos de aperfeiçoamento em várias instituições em todo o mundo.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP