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Imagem de Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Reportagens / Documentários 01 mar, 2017, 12:07

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

13º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo

Imagem de Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Reportagens / Documentários 01 mar, 2017, 12:07

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

13º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo

A Antena 2 esteve em Almodôvar, a acompanhar o primeiro fim de semana do Festival com o microfone de Isabel Meira e a lente de Jorge Carmona. 
Para ouvir a reportagem sobre Terras sem Sombra, clique aqui. 
Mais abaixo, veja as fotos e toda a programação do Festival.
Terras sem Sombra
13º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo

Do Espiritual na Arte: Identidades e Práticas Musicais na Europa dos Séculos XVI-XXI

11 de Fevereiro a 1 de Julho de 2017



O Terras sem Sombra é um festival único no mundo. 
A sua programação de música erudita é a "porta" para o conhecimento de um território que sobressai pelos valores ambientais, culturais e paisagísticos. Com uma qualidade internacional, fazem parte da sua programação, concertos, conferências temáticas, visitas guiadas e acções de pedagogia artística.

Nesta 13ª edição do festival participam os concelhos de Almodôvar (11 e 12 de Fevereiro), Odemira (4 e 5 de Março), Santiago do Cacém (25 e 26 Março), Castro Verde (8 e 9 de Abril), Serpa (6 e 7 de Maio), Ferreira do Alentejo (27 e 28 de Maio), Sines (3 e 4 de Junho) e Beja (17 e 18 de Junho).
Os concertos programados realizam-se aos sábados, maioritariamente em igrejas, o que representa uma magnífica oportunidade para conhecer parte do patrimonio edificado mais representativo do Baixo Alentejo. Como novidade este ano, decorre uma visita guiada, ao sábado à tarde, pela localidade que acolhe o Festival, representando uma magnífica oportunidade para conhecer o património edificado do Baixo Alentejo. As acções de biodiversidade, por sua vez, acontecem aos domingos de manhã em diferentes espaços naturais.
Os concertos e demais actividades são de acesso livre, dentro dos condicionalismos impostos pela preservação dos monumentos e sítios visitados. A par da formação de públicos, o Terras sem Sombra tem como principal meta a descentralização cultural e irradiação do Alentejo, a valorização dos recursos naturais e a promoção dos produtos regionais.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
O Terras Sem Sombra surge em 2003, organizado pela Associação Pedra Angular, em estreita ligação com o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e em parceria com outras entidades. 
Une-as o amor pelo Alentejo, pela sua arte, história, monumentos e música, assim como o desejo de fazer com que esta mensagem chegue a um público cada vez mais vasto. O diálogo entre as grandes páginas do passado e a criação contemporânea, a abertura a jovens compositores e intérpretes, a transversalidade das artes, o resgate do património musicológico, a visão ecuménica do Sagrado são elementos estruturantes de um projecto que rasga fronteiras.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Segundo Juan Ángel Vela del Campo, diretor artístico do festival desde a 11ª edição em 2015, é um festival em que prevalece, acima de tudo, a paixão. Paixão pela arte, paixão pela espiritualidade, paixão pela vida. Nesta edição pretende-se estabelecer uma série de olhares de cumplicidade com Espanha, estabelecendo um diálogo ibérico.

Um lirismo comum, como gosta de realçar o par formado pela meio-soprano estremenha Elena Gragera e o pianista catalão Antón Cardó, que encherão de textos e músicas familiares o seu recital hispano-português em Ferreira do Alentejo, gerando associações entre Gil Vicente, Camões, Ernesto Halff ter ou Joaquín Nin-Culmell, no itinerário histórico repleto de sugestões e testemunhos de proximidade.
Simbólico e representativo é também o concerto de inauguração, em Almodôvar, com a sevilhana Accademia del Piaccere, dirigida por Fahmi Alqhai, e o cantaor Arcángel, numa fusão músico-espiritual de Barroco e Flamenco, dessas que revolvem as entrenhas e põem a sensibilidade à flor da pele.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
O flamenco, na sua dimensão mais pura, chega pela mão da cantaora cigana Esperanza Fernández, acompanhada pelo grande guitarrista granadino Miguel Ángel Cortés, em Serpa. Temas profundamente religiosos como o Agnus Dei, o Kyrie ou o Cordero de Dios, em ritmos de soleá, petenera ou siguriya, respectivamente, vão alternar com outros inspirados pelo escritor português José Saramago, a quem a cantaora sevilhana do bairro de Triana dedicou um disco intitulado Mi voz en tu palabra. 
A participação espanhola completa-se com a actuação do Ensemble ]W[, com músicos de primera fila da Orquestra do Festival de Lucerna, reforçados para esta apresentação por acompanhamento de piano, para interpretar dois quintetos para oboé, clarinete, trompa, fagote e piano de Mozart e Beethoven.

E não fica atrás, quanto à qualidade artística, a atuação do excelente quarteto de cordas Brentano, de Nova Iorque, em Santiago do Cacém. O grupo é atualmente o quarteto titular residente da mítica Yale School of Music e termina no Baixo Alentejo uma itinerância por algumas das principais capitais europeias. 

Terras sem Sombra aponta também para outras geografias, com a representação em Castro Verde da Academia Franz Liszt, de Budapeste, viveiro de brilhantes solistas, que nos deleitarão com um programa húngaro.

Dois agrupamentos de Lisboa protagonizam uma notável representação nacional neste festival internacional. Para a música portuguesa de invocação mariana dos séculos XVI, XVII e XVIII se inclinaram o ensemble Polyphōnos, no seu concerto em Odemira, com autores da craveira de Estevão de Brito (natural de Serpa), Duarte Lobo, D. Pedro da Esperança, Diogo Dias Melgás (natural de Cuba), João Rodrigues Esteves e Francisco António de Almeida. A direcção musical e artística estão a cargo do barítono José Bruto da Costa. 
O encerramento é consagrado a prelúdios e motetes corais de Johann Sebastian Bach com o Coro da Fundação Gulbenkian, dirigido pelo maestro Michel Corboz e com um coro e solistas de indiscutível categoria.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Em cada dia de concerto, realiza-se uma visita ao centro histórico dessa cidade ou vila, entre as 14h30 e as 17h30, tendo por guia vários especialistas no estudo de cada uma das terras. Perscrutar os segredos do seu Património, através do conhecimento de edifícios e paisagens singulares, é o mote desta nova iniciativa.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

No dia seguinte a cada concerto, são promovidas acções-piloto de salvaguarda da biodiversidade no Alentejo Meridional.
Tendo, na sua génese, uma invulgar reunião de sinergias, estas iniciativas permitem que voluntários colaborem, ombro com ombro, em iniciativas úteis à conservação da natureza, e possibilitam muitas formas de ver e, principalmente, de sentir o seu território, através de atividades simples, mas que encerram toda uma mensagem dirigida aos decisores e à opinião pública.
  Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Para ouvir a reportagem de Isabel Meira / Antena 2 sobre Terras sem Sombra, clique aqui. 


PROGRAMA DO FESTIVAL



11 de Fevereiro | ALMODÔVAR

14h30 | Visita guiada ao Convento de Nossa Senhora da Conceição


21h30 | Concerto
Igreja Matriz de Santo Ildefonso

Accademia del Piacere

Arcángel, Cantaor 
Dani de Morón, Guitarra flamenca 
Pedro Estevan, Percussão 
Javier Núñez, Órgão positivo 
Johanna Rose; Rami Alqhai, Violas da gamba 
Fahmi Alqhai, Viola da gamba e direcção musical 
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Programa

Da pacem, Domine: Música Espiritual nas Tradições do Barroco e do Flamenco

Antífona, glosa e improvisação sobre o Gregoriano – Da pacem, Domine
Popular – En el alma te llevaré & Jaleos
Popular (atr. São João de Ávila) – No me mueve, mi Dios
Cristóbal de Morales [ca. 1500-1553] – Improvisación y glosa sobre el Kyrie y el Christe (Missa Mille Regretz) 
Popular – Siguiriya
Improvisação – Pasacalle
Fahmi Alqhai [1976-] & Arcángel [1977-] – El Canto de los Pájaros (Manuel García) 
Gaspar Sanz [1640-1710] – Canarios & Bulería
Popular-Juan García de Zespedes [1619-1678] – Guaracha y Guajira (Ay que me abraso)
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Accademia del Piacere
A singularidade dos seus projectos inovadores, a capacidade técnica dos seus músicos e a forte personalidade do seu director artístico fizeram da Accademia del Piacere um grupo de vanguarda da música antiga espanhola e um dos principais conjuntos deste tipo na Europa. A Accademia é especialmente apreciada pela comunicação fascinante e direta do grupo com o público e pela sua concepção de ver a música histórica, como algo vivo e cheio de emoções, que os seus músicos interiorizam como próprias e transmitem ao espectador.
Arcángel, Cantaor
Nasceu em Huelva (1977). Começa a cantar em 1987, mas só em 1998 é que vê reconhecido o seu talento artístico pelo público e crítica. Desde então, Arcángel começa a cantar para grandes bailarinos e colabora com o guitarrista Vicente Amigo. Editou quatro discos. Em 2012 recebe junto a Fahmi Alqhai o prémio de Melhor Música na Bienal de Flamenco de Sevilla pelo espectáculo Las idas y las vueltas.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

Fahmi Alqhai, Viola da gamba e direcção musical
Natural de Sevilha (1976), é considerado um dos mais brilhantes e prestigiados jovens interpretes de Viola da Gamba no mundo, bem como um dos intérpretes mais reconhecidos da música antiga, pela sua abordagem pessoal e comunicativa aos repertórios históricos. De pai sírio e mãe palestina, passa os primeiros onze anos de sua vida na Síria, onde começa a estudar música. Mais tarde, estuda como autodidata em Espanha até entrar no Conservatório Manuel Castillo de Sevilha para estudar Viola de Gamba. Desenvolve os seus estudos na prestigiosa Schola Cantorum Basiliensis (Basiléia, Suíça) e no Conservatorio della Svizzera Italiana (Lugano, Suíça). Desde 2009 é o director artístico do Festival de Música Antigua de Sevilla.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

12 de Fevereiro | ALMODÔVAR 


Biodiversidade | Pelas alturas do Mú – o Alentejo Serrano
A Serra do Mú ou Caldeirão, representa um extenso relevo xistograuváquico de formas arredondadas, resultante da deformação do Maciço Hespérico, entrecortado por pequenos rios e ribeiras. A serra é singular na sua flora (densa e fechada nas umbrias onde domina o medronheiro, o sobreiro, a azinheira, a urze e o rosmaninho) e na sua fauna, de que se destaca a imponente águia de Bonelli. O sustento dos habitantes da serra provém da floresta, pecuária e dos recursos silvestres. Entre estes assume predominância, pela sua importância na economia rural, a cortiça, considerada como de excelente qualidade face à sua densidade. Não obstante, o equilíbrio da serra está seriamente comprometido
devido à ocorrência recente de fogos florestais de grande magnitude, nomeadamente o grande incêndio de 2004, no qual arderam cerca de 30 mil hectares. De 2004 para cá muitas mudanças ocorreram, a serra perdeu população, viu a transformação o seu capital florestal, mas assistiu também a um incremento dos trabalhos de prevenção e ao surgimento de novas oportunidades em torno dos recursos silvestres. Nesta actividade procuraremos compreender estas mudanças e apontar caminhos para o futuro.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

4 de Março | ODEMIRA

14h30 | Visita guiada
à Igreja da Misericórdia 


21h30 | Concerto 
Igreja de São Salvador
Polyphōnos

Raquel Alão, Soprano 
Carolina Figueiredo, Alto 
Marco Alves dos Santos, Tenor 
Tiago Mota, Baixo 
Ana Raquel Pinheiro, Violoncelo barroco 
Sérgio Silva, Órgão 
Mónica Antunes, Rosa Caldeira, Manon Marques, Patrícia Mendes, Rui Miranda
José Bruto da Costa, Direcção musical
Programa


De Beata Virgine Maria: Música Portuguesa de Invocação Mariana

Estevão de Brito [ca. 1570-1641] – Ave Maris Stella [Hino das Vésperas]
   – Sancta Maria [Antífona do Magnificat]
Duarte Lobo [ca. 1565-1646] – Magnifi cat
D. Pedro da Esperança [ca. 1598-1660] – Três Responsórios das Matinas de Natal
O Magnum Misterium
Beata Dei Genitrix
Beata Viscera Mariæ Virginis
Diogo Dias Melgás [1638-1700] – Recordare Virgo Mater [Antífona]
– Salve Regina [Antífona]
João Rodrigues Esteves [ca. 1700-ca. 1751] – Stabat Mater
Francisco António de Almeida [ca. 1702-ca. 1755] – Magnificat

Polyphōnos

Polyphōnos
, termo grego que designa a coexistência de muitos sons ou vozes, é um ensemble vocal e instrumental sediado em Lisboa. Criado pelo soprano Raquel Alão, a direcção artística encontra-se a cargo do barítono e musicólogo José Bruto da Costa.
O repertório fundamental deste ensemble centra-se na música portuguesa e ibérica dos séculos XV a XVIII, sendo complementado por composições contemporâneas de compositores portugueses. A formação vocal e instrumental é variável e depende dos programas apresentados.


Raquel Alão, Soprano
Natural de Lisboa, estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, sob a orientação da professora Filomena Amaro. Participou em 2007 no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, onde foi galardoada com o Terceiro Prémio para Voz Feminina. É coralista no Coro do Teatro Nacional de São Carlos desde 2007. Em paralelo, dedica-se à interpretação de música antiga, apresentando-se em concertos no território nacional, no Brasil, França e Espanha.

José Bruto da Costa, Barítono e direcção musical
Nascido em Lisboa, concluiu o curso geral de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, tendo ainda estudado Composição e Música de Câmara. Licenciou-se no Departamento de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa. Exerceu funções de docência no Instituto Superior de Educação e Ciências, na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa e na Academia de Música de Santa Cecília. É colaborador da Revista Portuguesa de Musicologia e do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian. É elemento do Coro Gulbenkian desde 1998. Foi elemento fundador do Grupo Vocal Off icium e cantor residente do ensemble Banchetto Musicale. Colabora, regularmente, com o coro Voces Caelestis. Fundou, em 1998, o coro Opus21, do qual é director artístico, bem como os Lisbon Consort Players.

Carolina Figueiredo, Mezzosoprano
Formou-se em Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa em 2005. Trabalha hoje amiúde com Manuela de Sá, e em âmbito de masterclass, igualmente com Susan Waters e Lucia Mazzaria. Apresenta-se regularmente a solo com piano ou órgão, em recitais, concertos e Festivais. Protagoniza regularmente, desde 2013, produções de música contemporânea, tendo estreado e gravado versões das suas obras tanto para agrupamento de câmara como para orquestra. Na área da ópera, integrou diversos elencos. Licenciada em Direito e com uma Pós-Graduação em Tradução, Carolina Figueiredo prossegue em paralelo uma carreira na área da tradução jurídico-legal.


Marco Alves dos Santos, Tenor
Licenciado em canto pela Guildhall School of Music and Drama, iniciou a carreira como solista profissional em 2003. Apresentou-se como solista em Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido e Alemanha, dando vida a papéis como Tamino (Zauberflöte), Mr. Owen (Postcard from Morocco), Gastone (La Traviata), Tristan (Le Vin Herbé), Leandro (La Spinalba), Orphée (Descente d’Orphée aux Enfers), Ernesto (Don Pasquale), Anthony (Sweeney Todd), Nathanael (Les Contes d’Hoff mann). Duca di Mantova (Rigoletto), Die Hexe (Hänsel und Gretel), Prunier (La Rondine), Kornélis (La Princesse Jaune), Pierre (The Wandering Scholar) The Governor/Vanderdendur/Ragotski (Candide)e Ferrando (Cosí fan Tutte). Em 2015-2016 foi Oddio (Armida), Malcolm (Macbeth), Yamadori (Madame Butterfl y), Sancho (O Cavaleiro das Mãos Irresistíveis), Comte Barigoulle (Cendrillon) e Conte Almaviva (Il Barbiere di Seviglia), bem como o Evangelista na Oratórias de Natal, Páscoa e Ascensão (Bach).

Tiago Mota, Baixo
Estudou no Conservatório Nacional de Lisboa, formando-se em Canto (2007). Tem uma vasta experiência sobretudo nas áreas de música antiga e contemporânea, tendo colaborado, entre outros, com o Coro Gulbenkian e o Ensemble Officium. Em 2007, iniciou os estudos de música antiga na Schola Cantorum Basiliensis, com Dominique Vellard; obteve em 2012 os mestrados em Canto e em Ensemble Vocal (AVES). Teve igualmente a oportunidade de trabalhar com Gerd Türk, Evelyn Tubb e Anthony Rooley, incluindo, na gravação em CD de The Passions, uma oratória de William Hayes. Colabora actualmente com o Huelgas Ensemble; o Choeur de Chambre de Namur, com o qual gravou, nomeadamente, o Requiem, de Mozart, e Vespro della B. M. Vergine, de Monteverdi, sob a direcção de Leonardo Alarcón; o Coro della Radiosvizzera, sob a direcção de Diego Fasolis; e Basler Madrigalisten. É membro fundador do ensemble Armonia degli Affetti (seleccionado em 2014 como um dos Jeunes Ensembles de Ambronay), não apenas como cantor solista e de ensemble, mas também pesquisando e editando peças dos séculos XVII e XVIII.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
5 de Março | ODEMIRA

Biodiversidade | Pelos meandros do Mira – um olhar sobre os gradientes do grande rio do Sudoeste

O rio Mira tem a particularidade de, tal como o Sado, empreender um curso de sul para norte. Nascendo na serra do Mú, percorre cerca de 150 kms ao longo dos quais se podem encontrar dezenas de habitats, desde os sobreirais, aos sapais e zonas de vasa. É precisamente no seu troço inferior, próximo do estuário, que se podem encontrar algumas das características únicas deste curso de água: as pradarias marinhas e uma população de lontra peculiar. As pradarias marinhas representam alguns dos habitats mais ameaçados a nível mundial. Na secção mais a jusante do estuário do Mira podem-se encontrar pradarias de Zostera, as quais exercem um importante papel na dinâmica sedimentar costeira, permitem a fixação de invertebrados e funcionam ainda como maternidade para várias espécies marinhas. No rio Mira, as lontras apresentam adaptações ecológicas únicas em Portugal, uma vez que utilizam ambientes marinhos. Ao longo de um percurso de barco, serão reconhecidos os habitats mais relevantes deste rio e analisadas as suas principais ameaças.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

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25 de Março | SANTIAGO DO CACÉM


14h30 | Visita guiada
ao Palácio dos Condes de Bracial 


21h30 | Concerto
Igreja Matriz de Santiago Maior
Brentano String Quartet

Misha Amory, Viola 
Serena Canin, Violino 
Nina Lee, Violoncelo 
Mark Steinberg, Violino 
Programa

Perpétuo Movimento: Em torno d’
A Arte da Fuga

Carlo Gesualdo [1566-1613] – Cinco Madrigais
Deh, come invan sospiro
Belta, poi che t’assenti
Resta di darmi noia
Gia piansi nel dolore
Moro, lasso
György Kurtag [1926-] – Moments Musicaux (2008)
I. Invocatio
II. Footfalls
III. Capriccio
IV. In memoriam Sebok György
V.…rappel des oiseaux…
VI. Les adieux
Johann Sebastian Bach [1685-1750] – Contrapunctus XVIII de Die Kunst der Fuge
Sofia Gubaidulina [1931-] – Reflections on the theme B-A-C-H
Benjamin Britten [1913-1976] – String Quartet No. 3
1. Duets: With moderate movement
2. Ostinato: Very fast
3. Solo: Very calm
4. Burlesque: Fast-con fuoco
5. Recitative and Passacaglia (La Serenissima): Slow

Brentano String Quartet
“Apaixonante, desinibido e fascinante” (London Independent), o Brentano String Quartet é “tão profundo como um ouvinte poderia querer” (Houston Chronicle) e já foi aclamado pelo The Washington Post como “gratificante em todos os sentidos”. O Brentano String Quartet tornou-se o quarteto residente na Yale School of Music no outono de 2014, sucedendo ao Tokyo Quartet nessa posição. Desde a sua criação em 1992, o Quarteto tem sido muitíssimo aplaudido em todo o mundo pelo público e pela crítica. O Philadelphia Inquirer elogia seus “instintos aparentemente infalíveis para encontrar o centro de gravidade em cada frase e gesto musical” e o Times opina do seguinte modo “os Brentanos são um quarteto de cordas magnífico (…). Maravilhoso, que forma altruísta de fazer música.” Desde a sua formação, o Quarteto ganhou vários prémios importantes.
Realizou a primeira tour europeia em 1997 e foi homenageado no Reino Unido com o Prémio da Real Filarmónica com o Most Outstanding Debut. Nas últimas temporadas, tem viajado muito, percorrendo os Estados Unidos, Canadá, Europa, Japão e Austrália. Actuou nos teatros mais prestigiosos do mundo.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho


26 de Março | SANTIAGO DE CACÉM 

Biodiversidade | A Paisagem Cultural em torno do Convento do Loreto – assegurar a sua continuidade

A actividade versará na área em torno da paisagem cultural do Convento do Loreto, local privilegiado do concelho de Santiago do Cacém. Aproveitando a proximidade ao dia mundial da floresta, o dia será dedicado à salvaguarda do montado de sobro, incidindo num aspecto fulcral da sua sobrevivência – a sua renovação. Para tal serão plantadas várias dezenas de sobreiros, provenientes do Viveiro de Valverde do ICNF, em Alcácer. Pretende-se ainda definir um “caderno de encargos” para o acompanhamento das plantas, assegurando a sua protecção à herbivoria (pela colocação de protectores individuais) e aumentado a sua sobrevivência em período de estio (rega pontual).
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho


8 de Abril | CASTRO VERDE


14h30 | Visita guiada
à Igreja da Misericórdia 


21h30 | Concerto
Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição
Apollónia Szolnoki, Meio-soprano 
Antal Cseh, Tenor 
András Rákai, Piano 
Programa


O Castelo do Duque de Barba-Azul
, de Béla Bartók
Ópera em Um Acto
 
Apollónia Szolnoki, Meio-soprano
Tendo concluído a especialidade de Canto Lírico, em 2001, na Liszt Ferenc Zeneművészeti Egyetem, a célebre Academia de Música Liszt, de Budapeste, fez carreira no teatro lírico, com forte tradição em palcos da Hungria. Evita, Carmen, Judite, Rosina são alguns um dos muitos personagens que interpretou e figuram no seu já extenso currículo. Inúmeros cantores líricos mudam de registo vocal ao longo da carreira, e a voz desta notável profissional da cena operática não foi excepção: subiu de tom e ficou mais dramática. Papéis como o de Donna Elvira, em Don Giovanni, o Compositor, em Ariadne aux Naxos, e Sieglinde, em Die Walküre, estão entre os seus papéis de eleição. Colaborou com o compositor Péter Eötvös na produção operática Le Balcon, no novo Palácio da Música em Budapeste, MüPA.

Antal Cseh, Tenor
Natural de Makó (1978), graduou-se na Faculdade de Música da Szegedi Tudományegyetem, a Universidade de Szeged, e completou a formação no Departamento de Canto Lírico da Liszt Ferenc Zeneművészeti Egyetem, de Budapeste, onde sobressaiu como aluno de Eva Andor e Balázs Kovalik. Participou em Master classes com Júlia Hamari, Adrienne Csengery, Katalin Halmai, etc. Foi distinguido com o Prémio Vaszy Viktor, o Prémio Szeged e o Prémio Dömötör ao melhor cantor de Ópera, tendo-se outrossim distinguido em vários concursos internacionais e nacionais.

András Rákai, Piano
Formou-se em Piano no Conservatório de Szeged da Liszt Ferenc Zeneművészeti Egyetem, aperfeiçoando seguidamente os conhecimentos em Musicologia nesta mesma instituição. Pianista correpetidor e acompanhante, tem desenvolvido o seu trabalho em teatros, competições e festivais internacionais, em particular na Hungria, com destaque para o Teatro Nacional de Szeged, o Teatro Nacional de Miskolc, o Teatro Bartók, de Dunaújváros, o Szeged Open-air Festival e a Armel Opera Competition. Trabalhou com diversos maestros e encenadores.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

9 de Abril |  CASTRO VERDE


Biodiversidade | Os passos do ciclo da lã

As contingências da economia global em nada têm beneficiado o mercado nacional da lã. Antigamente, produto de elevada riqueza, hoje mal cobre os custos da tosquia. No contexto da paisagem cultural de Castro Verde, cuja elevada importância está subjacente na recente candidatura a Reserva da Biosfera, a ovelha é um elemento preponderante, e a lã um dos seus produtos mais nobres. Integrando o ciclo da lã, o festival acompanha uma tosquia tradicional das ovelhas auctótones da região (raças merino e campaniça) e visita o recentemente inaugurado pólo do Lombador do Museu da Ruralidade, dedicado à tecelagem.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho


6 Maio | SERPA


14h30 | Visita guiad
a ao Palácio dos Marqueses de Ficalho 


21h30 | Concerto
Praça da República

Esperanza Fernández, Cantaora 
Miguel Ángel Cortés, Guitarra 
Jorge Pérez “El Cubano”, Dani Bonilla, Miguel Junior, Palmas e percussão 
Programa


A Minha Voz na Tua Palavra: Da Devoção Popular à Poesia de Saramago


Kyrie – Petenera (Popular)
Agnus Deis – Soleá (Popular)
Cordero de Díos – Seguriya (Popular)
Alegrías
A ti regreso, mar – Garrotín (José Saramago)
En esta esquina del tiempo – Tanguillos (José Saramago)
Balada – Malagueña y Abandolaos (José Saramago)
Dijeron que había Sol – Soleá (José Saramago)
Bulerías

Esperanza Fernández, Cantaora
Possui uma das vozes mais bonitas e flamencas do actual panorama do cante. Segundo a crítica da especialidade, é uma cantora de amplo registo, “sobrada de compás y muy profunda por soleá o seguiriya, pero además, se ha convertido en una de las intérpretes más identificadas con El Amor Brujo, habiéndolo interpretado con Orquestas de todo el mundo siendo dirigida grandes Maestros". A dualidade e delicadeza da sua garganta permitiram-lhe interpretar também diferentes peças de música contemporânea do compositor Mauricio Sotelo, assim como El Café de Chinitas, com o Ballet Nacional de España, e colaborar com artistas de outras disciplinas. Gravou vários discos, o último dos quais Mi voz en tu palabra, com poemas de José Saramago.


Miguel Ángel Cortés, Guitarra
Nasceu em Granada (1972). Entra no mundo do flamenco através de La Zambra del Sacromonte, com 8 anos. Em 1986, realiza tours por toda a Europa, Japão e Estados Unidos acompanhando grandes figuras do baile. Colabora com grandes artistas do Cante Flamenco. O seu admirável trabalho como solista e a sua faceta de guitarrista de acompanhamento ao cante situam-no como uma das figuras mais proeminentes do flamenco.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho



7 de Maio | SERPA 

Biodiversidade | Engenho humano e olival tradicional em torno da Serra de Ficalho

A Serra de Ficalho marca a paisagem raiana de Serpa. É a elevação mais relevante da mancha de terrenos metamórficos que se estende desde a fronteira até Montemor-o-Novo (518 metros), constituindo um relevo de rochas carbonatadas no seio de uma matriz xistosa. As cambiantes litológicas conferem a esta zona, incluída na Rede Natura 2000, características próprias, manifestadas numa flora rica, diversificada e distinta das áreas envolventes. A existência de matagais (Maquis) densos e fechados de difícil penetração, permite o abrigo de muitas espécies de mamíferos, nomeadamente o lince ibérico. Esta diferenciação verifica-se também ao nível do uso do solo, e da vocação da serra para a cultura do olival, de cariz tradicional com muitas variedades locais (Cordovil de Serpa, Galega, Verdeal Alentejana, Carrasquenha, Bico de Corvo, Cornicabra, Gama e Maçanilha). Partindo de Vila Verde de Ficalho, será realizado um percurso de descoberta da Serra de Ficalho nas componentes geológicas, biológicas e do seu riquíssimo olival tradicional.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho


27 de Maio | FERREIRA DO ALENTEJO

14h30 | Visita guiada
à Capela do Calvário 
21h30 | Concerto Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção
Elena Gragera, Meio-soprano 
Antón Cardó, Piano 
Programa


Um Espaço Comum: Aspectos da Tradição Lírica em Portugal e Espanha

Antón García Abril [1933-] – Cantiga de Amigo (D. Sancho I)
Antonio José Martínez Palacios [1903-1936] – Maravillosos et piadosos (Afonso X, o Sábio)
Joaquín Rodrigo [1901-1999] – Serranilla (Marquês de Santillana)
Salvador Bacarisse [1898-1963] – Mira gentil dama (Garcia de Resende)
Robert Gerhard [1896-1970] – Por dó pasaré la sierra (Gil Vicente)
Joaquín Nin-Culmell [1908-2004] – ¿Por do pasaré la sierra?
   – Ro, ro, ro… nuestro Dios y redemptor
   – ¿Cuál es la niña que coge las flores?
Charles Gounod [1818-1893] – Viens, les gazons sont verts (Y si dormís, doncella, Gil Vicente, versão de Jules Barbier)
Franz Schubert [1797-1828] – Nächtens klang die süsse Laute (Cerca resuena el dulce laúd, versão de Friedrich de la Motte Fouqué)
Robert Schumann [1810-1856] – Melancholie op. 74/6 (Quién viese aquel día, Francisco Sá de Miranda, versão de Emanuel Geibel)
 – Hoch, hoch sind die Berge, op. 138/8 (La sierra es alta, Pedro de Padilla, versão de Emanuel Geibel)
 – Tief im Herzen trag’ ich Pein, op 138/2 (De dentro tengo mi mal, Luís de Camões, versão de Emanuel Geibel)
 – O wie lieblich ist das Mädchen, op. 138/3 (Muy graciosa es la doncella, Gil Vicente, versão de Emanuel Geibel)
Hugo Wolf [1860-1903] – Klinge, klinge mein Pandero (Tengo vos el mi pandero, Álvaro Fernandes de Almeida, versão de Emanuel Geibel)
     – Bedeckt mich mit Blumen (Cubridme de flores, Soror Maria do Céu)

Ernesto Halffter [1905-1989] – Canção do Berço (Branca de Gonta Colaço)
Gerinaldo (popular) – Ai que linda moça (popular)

Elena Gragera, Mezzosoprano
Especializou-se em lied pela mão de Irmgard Seefried, Edith Mathis, Gérard Souzay e Aafj e Heynis, obtendo o Diploma Superior com distinção no Koninklijk Conservatorium, de Haia. Desenvolve diversos projectos de carácter temático, centrados nesse género e na canção artística espanhola. Cantou nos principais teatros e salas de Espanha, assim como em reconhecidos festivais internacionais.
Colabora com diversos directores. Das suas gravações destaca-se a primeira gravação mundial da ópera Glauca y Cariolano, de José Lidón, com a orquesta do Museu Estatal de São Petersburgo e Alexis Soriano.


Antón Cardó, Piano
Estudou no Conservatório Superior de Música do Liceo de Barcelona e na Schola Cantorum, de Paris, onde se graduou com o Premier Prix de Piano e Música de Câmara. Trabalhou com Rosa Sabater. O professor Paul Schilhawsky encaminhou-o para o repertorio liederístico, sendo convidado por Miguel Zanetti a integrar o corpo docente da Escuela Superior de Canto de Madrid, onde obteve uma cátedra de Repertório Vocal. Tem efectuado recitais nas principais salas e teatros de Espanha e em auditórios de referência da Europa. Realizou diversas itinerâncias a convite do Ministerio de Asuntos Exteriores de Espanha e do Instituto Cervantes. Preparou e apresentou trabalhos musicológicos e de divulgação sobre diversos autores. Foi professor convidado da Universidade Nacional de Seul (Coreia do Sul) e dos conservatórios de Versalles, Varsóvia e São Petersburgo.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho


28 de Maio | FERREIRA DO ALENTEJO 

Biodiversidade | O Sado – diagnóstico de um rio (ainda) desconhecido
Como o rio Mira, o Sado nasce na Serra do Mú e corre de norte para sul. A sua importância está associada ao grande estuário, o qual, pelos valores de biodiversidade, cedo foi considerado Reserva Natural. Existe um outro Sado desconhecido, continental, afastado da influência marinha, mas que continua a constituir factor identitário das populações e das suas manifestações culturais (de que é exemplo o Festival do Sado de Figueira de Cavaleiros). Ao longo do seu percurso de 180 kms, o rio sofre várias agressões sejam elas barragens, rejeitados de minas, agricultura intensiva, efluentes urbanos, areeiros, entre outros. Inventariar a biodiversidade (particularmente das galerias ribeirinhas) e avaliar a qualidade da água são os objectivos desta acção.
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho


3 de Junho | SINES


14h30 | Visita guiada
à Torre de Menagem do Castelo
21h30 | Concerto Igreja Matriz de São Salvador
]W[ ENSEMBLE & Enrique Bagaría

Guilhaume Santana, Fagote 
Lucas Macías, Oboé 
Vicent Alberola, Clarinete 
José Vicente Castelló, Trompa 
Enrique Bagaría, Piano 
Programa


As Afinidades Electivas: Mozart & Beethoven

Ludwig van Beethoven [1770-1827] – Quinteto em Mi bemol maior, Op. 16, para piano, oboé, clarinete, trompa e fagote
   I. Grave. Allegro ma non troppo
   II. Andante cantabile
   III. Rondo: Allegro ma non troppo
Wolfgang Amadeus Mozart [1756-1791] – Quinteto em Mi bemol maior, KV. 452, para piano, oboé, clarinete, trompa e fagote
I. Largo. Allegro moderato
II. Larghetto
III. Allegretto

]W[ Ensemble
Este agrupamento tem origem na Lucerne Festival Orchestra. Os seus membros, intérpretes de referência nos instrumentos respectivos, desenvolveram uma importante trajectória camerística paralela nos lugares que ocuparam em algumas das principais orquestras europeias, onde são dirigidos por grandes maestros. muito especialmente, Claudio Abbado, que podemos considerar o seu mentor ao longo dos últimos doze anos, influenciando de maneira decisiva a sua concepção musical, desde uma etapa inicial, na Gustav Mahler Jugendorchester, até à consolidação, na Lucerne Festival Orchestra. O agrupamento oferece uma grande variedade de estéticas musicais e adopta diferentes formações, valorizando particularmente os repertórios para instrumentos de sopro.

Enrique Bagaría, Piano
Natural de Barcelona (1978), estudou no Conservatorio Municipal da cidade natal e na École Normale Alfred Cortot, especializando-se no Conservatorio Superior do Liceu, na Escuela Superior Reina Sofía, de Madrid, e no Richard Strauss Konservatorium, de Munique. Tem presença habitual nas principais temporadas e festivais de Espanha. No âmbito internacional, sobressaem as suas actuações em palcos de referência. Como solista colabora com diversas Orquestras Sinfónicas e como músico de câmara, colabora com em vários projectos.
É professor no Conservatorio Superior de Música de Aragón e no Conservatorio Superior de Música del Liceo de Barcelona.

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4 de Junho | SINES

Biodiversidade | A fronteira entre o Atlântico e o Mediterrânico – à descoberta dos monges eremitas da Junqueira
As dunas são o ambiente de transição por excelência, marcam a fronteira entre as influências marinha e continental. O concelho de Sines é fértil em sistemas dunares, nomeadamente a sul da ribeira da Junqueira, zona com uma ocupação ancestral e, consequentemente, uma história de modelação do solo em terra arável. Tendo como pano de fundo um dos maiores complexos industriais de Portugal – a central termoeléctrica de Sines, iremos à procura da presença dos monges Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa e do Convento de Nossa Senhora da Junqueira (1447). Como viviam e como interagiam com o ambiente é o ponto de partida para um percurso de descoberta da biodiversidade local.

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17 de Junho | BEJA | 
Concerto de Encerramento


14h30 | Visita guiada
ao Colégio de São Francisco Xavier

21h30 | Concerto
Catedral
Coro Gulbenkian
Fernando Miguel Jalôto, Órgão 
Sofia Diniz, Viola da gamba 
Marta Vicente, Contrabaixo barroco 
Michel Corboz, Direcção musical 
Programa


Caminho, Verdade e Vida: Motetes e Prelúdios Corais de J. S. Bach

Johann Sebastian Bach [1685-1750] – Ária das Variações Goldberg, BWV 988
– Motete Lobet den Herrn, alle Heiden, BWV 230
– Prelúdio coral Erbarm’dich mein, o Herre Gott, BWV 721
– Motete Ich lasse dich nicht, BWV Anh.III 159
– Préludio coral Ich ruf’zu dir, Herr Jesu Christ, BWV 639
– Motete Jauchtzet den Herrn alle Welt, BWV Anh.III 160
– Prelúdio coral Wer nur den lieben Gott lässt walten, BWV 691
– Motete Jesu, meine Freude, BWV 227
– Prelúdio coral Liebster Jesu, wir sind hier, BWV 730-1
– Motete Komm, Jesu komm, BWV 229

Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, e tendo celebrado recentemente o seu 50.º aniversário, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, actuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos, conforme a natureza das obras a executar. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou outros agrupamentos sinfónicos. O Coro Gulbenkian tem sido convidado a colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, e foi dirigido por grandes figuras tais como Claudio Abbado, Sir Colin Davis, Frans Brüggen ou Gustavo Dudamel. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto e de Maestro Assistente desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Lourenço respetivamente.

Michel Corboz, Direcção musical
A entrada de Michel Corboz no universo da música está profundamente ligada ao seu fascínio pela voz e pelas obras escritas no domínio da música vocal. Depois de fundar o Ensemble Vocal de Lausanne, em 1961, a adesão entusiasta da imprensa às suas gravações das Vésperas e do Orfeo de Monteverdi (1965 e 1966) marcaram o início de uma longa carreira que evoluiu naturalmente, sem ambições particulares, enriquecendo-se todos os anos com uma nova obra. Em 1969, foi nomeado Maestro Titular do Coro Gulbenkian, cargo que vem exercendo com inexcedível competência desde então. Em Dezembro de 1999 foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Fernando Miguel Jalôto, Órgão
É natural de Vila Nova de Gaia. Graduou-se com em Cravo no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real de Haia, com Jacques Ogg. Frequentou master classes e estudou órgão barroco, pianoforte e clavicórdio. Foi membro da Académie Baroque Européenne d’Ambronay, em 2004, sob a direção de Cristophe Rousset, e das Academias MUSICA, em 2006, 2008 e 2010. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro e doutorando em Ciências Musicais/Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, como membro do INET-MD (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança). Como solista e continuísta, apresentou-se em vários festivais e concertos na Europa e Japão. É cofundador e diretor artístico do Ludovice Ensemble, membro da Orquestra Barroca da Casa da Música do Porto e solista convidado da Orquestra Gulbenkian (cravo, órgão e pianoforte). Apresenta-se internacionalmente com grupos especializados. Trabalhou sob a direção dos maiores especialistas em Música Antiga.


Sofia Diniz, Viola da gamba
Nasceu em Lisboa em 1977. Tendo recebido, desde cedo, formação nas áreas da dança e da música nas escolas do Conservatório Nacional, optou pelo Curso de Violoncelo e concluiu o bacharelato na Escola Superior de Música de Lisboa. Foi nos cursos da Academia de Música Antiga de Lisboa que surgiu o seu interesse pela interpretação histórica em instrumentos originais e a motivação para especializar-se neste domínio. Estudou violoncelo barroco e viola da gamba com Rainer Zipperling em Colónia e viola da gamba com Wieland Kuijken e Philippe Pierlot em Haia e Bruxelas. Toca violoncelo e viola da gamba com vários grupos de câmara e orquestras com os quais toca por toda a Europa em variados festivais. No âmbito da sua actividade concertística, participou em gravações com o Ricercar Consort, sob direcção de Philippe Pierlot, e com o Colegium Vocale Gent, sob direcção de Philippe Herreweghe.

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18 de Junho | BEJA 

Biodiversidade | O Homem e o Guadiana, elementos que estruturam a paisagem

O rio Guadiana é ímpar em vários aspectos. Tendo uma das maiores bacias hidrográficas da península, os seus humores moldaram ao longo de milhões de anos a peneplanície. O Vale antigo e erodido contém uma biodiversidade muito rica sendo corredor de aves, mamíferos, peixes e plantas. A dinâmica hidrológica está também presente nos elementos culturais como as peculiares azenhas de submersão e fortins. Apesar da grande intensificação que decorre nas áreas envolventes a jusante de Alqueva, este rio ainda mantem elementos patrimoniais relevantes como os que se podem observar na zona de Quintos. O desafio decorre em torno do percurso PR1 – Azenhas e Fortins do Guadiana (Quintos) do Município de Beja (percurso pedestre homologado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal), com o seu término no Guadiana. Aqui far-se-á a avaliação do elemento água, recorrendo a um kit de análise.

Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho


1 de Julho | SINES 
| Centro das Artes



18h30 | Entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra 2017
 

O Conselho de Curadores do Terras sem Sombra criou, em 2011, o Prémio Internacional com o mesmo nome, destinado a homenagear uma personalidade ou uma instituição que se tenham salientado, ao nível global, em cada uma das seguintes categorias: a promoção da Música; a valorização do Património Cultural; e a salvaguarda da Biodiversidade.
A escolha dos recipiendários é da responsabilidade de um júri internacional, designado pela entidade promotora do Festival. O Prémio consta de um diploma e de uma obra de arte encomendada a um artista contemporâneo, sendo entregue no momento culminante da temporada musical no Alentejo. 
Terras sem Sombra | 11 Fevereiro a 1 Julho
Para mais informações, clicar aqui.


Fotos de Jorge Carmona / Antena 2, tiradas durante o 1º fim de semana, a 11 e 12 de Fevereiro, em Almodôvar.

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