18 Abril | 19h00
Direção de projeto, criação e performance de Paula Diogo
Criação sonora de João Bento
Uma produção Teatro Nacional D. Maria II e Má-Criação
Terra Nullius é um espectáculo que transborda do espaço do teatro, ocupando a geografia urbana da cidade e o espaço virtual de discussão e pensamento. A versão final do projecto foi apresentada em Outubro de 2020 no Teatro Nacional D. Maria II.
Para cada nova localização um percurso é desenhado na cidade, criando uma sobreposição com a faixa sonora. O público é então convidado a caminhar pela cidade em grupo. A experiência termina com a leitura solitária do livro Terra Nullius, que é distribuído a cada elemento do público.
Terra Nullius significa terra de ninguém. Terra Nullius foi um termo criado pela lei internacional para definir territórios que não pertenciam a ninguém e por isso podiam ser ocupados e declarados como território “novo”. Mas o termo Terra Nullius encerra também um significado poético. Uma ideia de território inexplorado, território não reclamado onde é possível viver fora de leis de mercado e de produção, uma espécie de oásis de liberdade onde seria possível recomeçar e repensar uma ideia de sociedade. Etimologicamente significa também literalmente terra de ninguém, terra sem dono, terra que não pode ser reclamada, ponto zero.
Foto @ M.Zakrzewski | Reykjavik, Islândia
Ficha Técnica e Artística:
Direcção de projecto, criação e performance: Paula Diogo
Áudio-caminhada
Texto e voz: Paula Diogo
Criação sonora: João Bento
Desenho de luz: Daniel Worm
Apoio à dramaturgia: Alex Cassal
Apoio à criação: Alfredo Martins, Estelle Franco, Renato Linhares
Espaço cénico: Frame Colectivo (Agapi Dimitriadou e Gabriela Salazar) e Elsa Mencagli (estagiária Erasmus +)
Fotografia de cena: João Tuna
Design: Masako Hattori
Revisão: Ana Macedo, Alberto Piris Guerra e Manuela Sousa Tavares
Apoio à comunicação: Carlos Alves
Co-produção: Má-Criação e TNDMII
Residências de co-produção: Citemor, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas e O Espaço do Tempo
Parceiros à criação: Alkantara, Galeria Zé dos Bois
Apoio à Residência Artística: Companhia Olga Roriz
Apoio: CML – Polo Cultural Gaivotas | Boavista
Trabalho desenvolvido como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundo Cultural da GDA em 2018/19
Paula Diogo é uma artista apoiada pela apap – FEMINIST FUTURES, um projecto co-financiado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia
Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes.
A Má-Criação é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa e acolhida pelo espaço Alkantara.
Tem trabalhado com diversos artistas e companhias tanto em Portugal como no estrangeiro.
Mais recentemente tem vindo a consolidar a Má-Criação, uma plataforma que reúne criadores de diferentes percursos e geografias. Atualmente é uma das artistas apoiadas pela apap – FEMINIST FUTURES um projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia e integra o colectivo Celestial Bodies, um novo projecto dedicado à abertura de espaços que integram práticas de solidariedade, cuidado, empatia e espanto. Vive em Lisboa.