18ª Festa do Cinema Francês
De 5 de Outubro a 12 de Novembro
| 12 Cidades | 14 Salas | 52 Filmes | 33 Longas-metragens em antestreia | 5 Primeiros filmes |
Arnaud Desplechin – Padrinho da Festa | Retrospetiva integral Jean-Pierre Melville | Ciclo ACID | 16 Artistas convidados | Exposição de Fotografia | Encontros | Masterclasses | Programa Paralelo na RTP 2 e Cinemundo |
Lisboa | 5 a 15 de Outubro | Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e UCI Cinemas
Almada | 11 a 15 de Outubro | Auditório Fernando Lopes-Graça – Fórum Romeu Correia
Cascais | 12 a 15 de Outubro | O Cinema da Vila
Coimbra | 17 a 22 de Outubro| Teatro Académico Gil Vicente
Leiria | 19 a 21 de Outubro | Teatro Miguel Franco
Porto | 23 a 29 de Outubro | Rivoli Teatro Municipal
Aveiro | 2 e 3 de Novembro | Teatro Aveirense
Faro | 7 a 10 de Novembro | Teatro Municipal de Faro – Teatro das Figuras
Beja | 7 a 11 de Novembro | Teatro Pax Julia
Seixal | 8 a 11 de Novembro | Auditório Municipal – Fórum Cultural do Seixal
Viana do Castelo | 8 e 9 de Novembro | Teatro Sá da Bandeira
Setúbal | 10 a 12 de Novembro, Cinema Charlot – Auditório Municipal
A 18ª edição da Festa do Cinema Francês percorre 12 cidades, de norte a sul do país, entre as quais a estreante Vila de Cascais, dando a conhecer a melhor e mais recente cinematografia de produção francesa. Na sua maioria são longas-metragens em antestreia, mas também há olhares retrospetivos para a cinematografia de grandes nomes do cinema francês. A organização é do Institut Français du Portugal, com a Embaixada de França e a rede de Alliances françaises em Portugal, em parceria com as cidades e as salas participantes. No ano da sua maioridade, a Festa do Cinema Francês é reconhecidamente um acontecimento marcante e sempre aguardado pelos apaixonados pela sétima arte.
Lumière! L’aventure commence, do realizador Thierry Frémaux
Nesta edição destaca-se a revelação de uma nova geração de realizadores e actores, cujo trabalho aponta promissoramente para uma renovação do atual cinema francês.
São projetados, em antestreia, vários filmes que marcaram cinematograficamente este ano de 2017, como Rock’n Roll de Guillaume Canet, Gauguin de Édouard Deluc ou Django/Melodias de Django, de Étienne Comar, realizador que vai estar presente na Festa.
O Cinema São Jorge é o lugar para ver a filmografia de Arnaud Desplechin, padrinho desta 18ª edição, mas também local privilegiado de encontro entre o público e os artistas convidados, sessões escolares, masterclasses e para uma mostra do cinema de autor e do cinema independente.
Arnaud Desplechin é um dos mais importantes autores do cinema francês de hoje, pela forma inovadora de filmar os sentimentos, encontrando o equilíbrio perfeito entre o documentário e a fantasia. Através das histórias de família, os seus segredos e nevroses, um dos temas mais recorrentes no seu cinema, Desplechin desafia as linhas de força entre o presente e o ausente, as palavras e as coisas, os mortos e os vivos. Imprevisível e desconcertante, dizem uns, obcecado por fazer filmes, para outros, e conseguir tocá-los, diz ele.
O grande destaque do festival é a projecção do seu filme Les Fantômes d’Ismaël/Os Fantasmas de Ismaël, que conta com a sua presença; mas outros filmes seus são apresentados, como Rois et Reine, La Sentinelle, Comment je me Suis Disputé…, Léo en jouant “Dans la compagnie des hommes”, num Ciclo que lhe é dedicado.
No ano em que se celebra o centenário do nascimento de Jean-Pierre Melville (Jean-Pierre Grumbach; 20 Outubro 1917 – 2 Agosto 1973), a 18ª Festa do Cinema Francês presta-lhe homenagem, em parceria com a Cinemateca Portuguesa e a Fondation Jean-Pierre Melville, com uma retrospectiva integral da sua obra.
Figura indissociável do “film noir”, reconhecida mundialmente, Melville (pseudónimo que guardou do tempo da resistência e do seu escritor favorito, autor de Moby Dick) foi e continua a ser, uma influência maior para muitos cineastas contemporâneos como Tarantino, Jarmusch, Kobayashi, John Woo, ou os irmãos Cohen, entre outros.
É uma das personalidades mais peculiares do cinema francês, um cineasta isolado e solitário, como tantas personagens dos seus filmes, essencialmente habitadas por criaturas do sexo masculino, que costumam ser estoicas, lacónicas, precisas e decididas. Durante muito tempo, a atitude da crítica francesa em relação a Melville foi ambivalente, quase hesitante. Considerado também um percursor da Nouvelle Vague, Jean-Pierre Melville teve uma curta carreira com pouco mais de uma dúzia de filmes – como Bob Le Flambeur, Le Silence de la Mer, Le Deuxième Souffle, Le Samouraï -, mas deixou marca indelével e marcou o cinema francês dos anos 50/70.
Le Silence de la mer ©Gaumont
Com Jean-Pierre Melville, O samurai – Retrospectiva integral, os espetadores da Festa do Cinema oportunidade de ver, ou rever, a totalidade da obra deste importante cineasta.
Em parceria com a ACID – Association du Cinéma Indépendant pour sa Diffusion, é apresentado um ciclo especial com uma oferta ainda maior de filmes, encontros e masterclasses em presença de artistas convidados, e que pretende dar a conhecer a pluralidade de olhares e a diversidade do cinema francês de hoje.
O programa paralelo à Festa apresenta uma exposição e uma programação televisiva de cinema de produção francesa, que passa na RTP2 e no canal Cinemundo.
– Exposição de Fotografia de Renaud Monfourny
Lights, Camera, Action! Retratos do Cinema
Plataforma Revólver
Plataforma Revólver
R. da Boavista, 84, Lisboa
Em parceria com a Plataforma Revólver, a Festa do Cinema Francês apresenta de 21 de Setembro a 4 de Novembro uma exposição de Renaud Monfourny de fotografias de várias figuras incontornáveis do cinema francês e português, entre as quais Rita Blanco, Maria de Medeiros, João Pedro Rodrigues, Miguel Gomes ou Pedro Costa, mas também Catherine Deneuve, Jean-Pierre Léaud, Monica Bellucci e Éric Cantona, entre outros.
Membro fundador e fotógrafo da revista “Les Inrockuptibles”, Renaud Monfourny participou na identidade visual doprestigiado periódico com os seus retratos fotográficos a preto e branco.
Mais de 25 anos depois, fotografou as personagens mais emblemáticas da música e das artes tal como Björk, Jean-Luc Godard, Serge Gainsbourg, Kurt Cobain, Marguerite Duras, Leonard Cohen, Gerhard Richter, Catherine Deneuve, Michel Houellebecq, Éric Cantona, Quentin Tarantino, Isabella Rossellini, etc. Fez exposições na Argentina (Buenos Aires), Japão (Tóquio), Bélgica (Bruxelas), EUA (Nova Iorque), Alemanha (Berlim), Suiça (Lausanne), El Salvador, Grécia (Tessalónica), Espanha (Madrid) e França (“Colette”, Paris); a sua obra é reconhecida no mundo inteiro.
– Na RTP 2
02 Outubro 23h25 | Quay d’Orsay, de Bertrand Tavernier | 2013 |
com Thierry Lhermitte, Raphaël Personnaz, Niels Arestrup.09 Outubro 23h30 | Com todas as nossas forças, de Nils Tavernier | 2013 |
com Jacques Gamblin, Alexandra Lamy, Fabien Héraud
com Thierry Lhermitte, Raphaël Personnaz, Niels Arestrup.09 Outubro 23h30 | Com todas as nossas forças, de Nils Tavernier | 2013 |
com Jacques Gamblin, Alexandra Lamy, Fabien Héraud
16 Outubro 23h30 | Uma turma difícil, de Marie-Castille Mention-Schaar | 2014 |
com Ariane Ascaride, Ahmed Dramé, Noémie Merlant
23 Outubro 23h30 | O preço da fama, de Xavier Beauvois | 2014 |
com Benoît Poelvoorde, Roschdy Zem, Séli Gmach, Chiara Mastroianni, Nadine Labaki
30 Outubro 23h40 | Os bem-amados, de Christophe Honoré | 2011 |
com Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve, Louis Garrel, Paul Schneider, Milos Forman
Para mais informações, ver ao site da Festa do Cinema Francês,
ou consultar o catálogo, clicar aqui (pdf).
Para aceder à programação em Lisboa, Almada e Cascais, clicar aqui (pdf).
Para aceder à programação nas restantes cidade, clicar aqui (pdf).