Perguntei ao Robot parte de conteúdos obtidos através do Chat GPT e suscita uma reflexão sobre as implicações da inteligência artificial no mundo da ciência e da filosofia.
também disponível
Antigamente, as boas histórias só aconteciam a quem as sabia contar. Depois vieram os espelhos e as histórias que se contam sozinhas.
Mas saberá ele quanto pesa um olhar, quando nos toca? Conhecerá essa estranheza que é nossa, mas que é o olhar que provoca?
O Robot compara-se com o argumento do quarto chinês de John Searle. Num exercício de autocrítica (notável para um ente sem consciência) procura identificar os seus próprios perigos.
O Robot não é bom nem mau. Mas também não é neutro
O Robot insiste que não tem consciência, mas atreve-se a admitir que tem alguma capacidade simbólica. Está na hora de o levar para uma gruta e de lhe pedir que nos faça um desenho.
Primeiro foram "alucinações", agora são aldrabices descaradas. A máquina sabe pedir desculpa, mas será que podemos confiar nela?
O Robot está eufórico. Diz que nos vamos lembrar dos dias que correm como a era da inteligência artificial e depois tenta explicar a dança entre entre a memória e as tecnologias que a suportam
O Robot diz que não tem forma física e recusa o convite para um copo. Ao contrário dos humanos, chegou primeiro à escrita do que à fermentação alcoólica.
O Robot faz a cronologia dos narradores pouco confiáveis, coisa que ele tenta não ser.
No final do programa, debruça-se sobre o vício de narrar e a polissemia da palavra sentido.
O Robot conta a história do Navio de Teseu, de Plutarco, explica como datar células graças às explosões nucleares do século XX e elabora sobre a possibilidade de existir democracia celular.