12 Novembro 19h30
Sala Suggia,
Casa da Música | Porto
Virtuosismo Impossível
Barrroca & Remix Ensemble
Programa
Antonio Vivaldi – Concerto para 4 violinos em Ré, op.3/1, de L’estro armonico
Henry Purcell – Fantasia a três partes sobre um baixo, Z. 731
Johann Pachelbel – Cânone & Giga Unico
Wilhelm van Wassenaer – Concerto nº 2 em Si bemol, de Concerti Armonici
John Blow – Chacone em Sol
Johann Sebastian Bach – Concerto Brandeburguês nº 3, BWV 1048
2ª Parte
Remix Ensemble Casa da Música
Peter Rundel, direcção musical
Pedro Lima – nova obra para ensemble [estreia mundial; encomenda Casa da Música]
Conlon Nancarrow (arr. Yvar Mikhashoff) – Estudos nos 1, 3c, 12 e 6 [estreia em Portugal]
O concertino da Orquestra Barroca, Huw Daniel, volta a assumir a direção do agrupamento num concerto que atravessa várias geografias do período Barroco: Itália, Inglaterra, Alemanha e Países Baixos. O programa inclui obras concertantes que exploram a ideia de virtuosismo neste período histórico.
Impossível de todo é o virtuosismo exigido pelo compositor americano Conlon Nancarrow nos seus Estudos. Pudera, não foram escritos para intérpretes humanos mas sim para pianola, um piano mecânico muito popular no início do século XX e que tocava por si só lendo um rolo de papel perfurado. O pianista Yvar Mikhashoff adaptou vários desses estudos para serem tocados por músicos reais, em ensemble, trazendo estas obras desafiantes para a sala de concertos.
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís
A profundidade da sua abordagem a partituras complexas de todos os estilos e épocas, a par de uma grande criatividade, tornou Peter Rundel um dos maestros mais requisitados pelas principais orquestras europeias.
Depois de fazer a estreia asiática de Surrogate Cities de Heiner Goebbels em Taipé, no Verão passado, Peter Rundel abriu a temporada de 2018/19 a dirigir no 25º aniversário do Festival Klangspuren Schwaz. Nesta temporada foi convidado para dirigir a Filarmónica de Helsínquia, as Sinfónicas da Rádio da Baviera e da WDR, a Orquestra da Konzerthaus de Berlim e a Sinfónica Metropolitana de Tóquio.
Dirigiu estreias mundiais de produções de ópera no Festwochen de Viena, na Ópera do Estado da Baviera, na Ópera Alemã de Berlim, no Gran Teatre del Liceu, no Festival de Bregenz e no Schwetzinger SWR Festspiele, trabalhando com encenadores prestigiados como Peter Konwitschny, Peter Mussbach, Philippe Arlaud, Reinhild Hoffmann, Heiner Goebbels, Carlus Padrissa (La Fura dels Baus) e Willy Decker. O seu trabalho em ópera inclui o repertório tradicional e também produções de teatro musical contemporâneo inovador como Donnerstag do ciclo Licht de Stockhausen, Massacre de Wolfgang Mitterer e as estreias mundiais das óperas Nacht e Bluthaus de Georg Friedrich Haas, Ein Atemzug – die Odyssee de Isabel Mundry e Das Märchen e La Douce de Emmanuel Nunes. A produção espectacular de Prometheus, que Rundel dirigiu na Ruhrtriennale, foi premiada com o Carl-Orff-Preis em 2013. Em 2016 e 2017, Peter Rundel dirigiu De Materie de Heiner Goebbels no Armory Hall de Nova Iorque e no Teatro Argentino La Plata, uma produção que estreou na Ruhrtriennale em 2014. Com a estreia mundial de Les Bienveillantes de Hector Parras, encenada por Calixto Bieito, apresenta-se pela primeira vez na Ópera da Flandres, em 2019.Peter Rundel nasceu em Friedrichshafen (Alemanha) e estudou violino com Igor Ozim e Ramy Shevelov, e direção com Michael Gielen e Peter Eötvös. Entre 1984 e 1996, integrou como violinista o Ensemble Modern, com o qual mantém uma relação próxima como maestro. Na área da música contemporânea tem desenvolvido colaborações regulares com o Klangforum Wien, o Ensemble Musikfabrik, o Collegium Novum Zürich, o Ensemble intercontemporain e o Asko|Schönberg Ensemble. Foi Diretor Artístico da Orquestra Filarmónica Real da Flandres e o primeiro Diretor Artístico da Kammerakademie de Potsdam. É maestro titular do Remix Ensemble Casa da Música desde 2005.
Mantém-se profundamente empenhado na divulgação dos jovens talentos. É regularmente convidado para lecionar em academias internacionais, incluindo a London Sinfonietta, o Ulysseus Ensemble (Manifeste Academy, Paris), a Academia do Festival de Lucerna e o Teatro alla Scala (Milão), bem como em masterclasses de direção na Baviera.
Peter Rundel recebeu numerosos prémios pelas suas gravações de música do século XX, incluindo por várias vezes o prestigiante Preis der Deutschen Schallplattenkritik (Prometeo de Nono; Ensemble-und Orchesterwerke de Kyburz; City Life de Steve Reich; Concerto para piano de Beat Furrer) o Grand Prix du Disque (integral de Barraqué), o ECHO Klassik (Sprechgesänge com o Ensemble Musikfabrik) e uma nomeação para o Grammy Award (Surrogate Cities de Heiner Goebbels).
Depois de fazer a estreia asiática de Surrogate Cities de Heiner Goebbels em Taipé, no Verão passado, Peter Rundel abriu a temporada de 2018/19 a dirigir no 25º aniversário do Festival Klangspuren Schwaz. Nesta temporada foi convidado para dirigir a Filarmónica de Helsínquia, as Sinfónicas da Rádio da Baviera e da WDR, a Orquestra da Konzerthaus de Berlim e a Sinfónica Metropolitana de Tóquio.
Dirigiu estreias mundiais de produções de ópera no Festwochen de Viena, na Ópera do Estado da Baviera, na Ópera Alemã de Berlim, no Gran Teatre del Liceu, no Festival de Bregenz e no Schwetzinger SWR Festspiele, trabalhando com encenadores prestigiados como Peter Konwitschny, Peter Mussbach, Philippe Arlaud, Reinhild Hoffmann, Heiner Goebbels, Carlus Padrissa (La Fura dels Baus) e Willy Decker. O seu trabalho em ópera inclui o repertório tradicional e também produções de teatro musical contemporâneo inovador como Donnerstag do ciclo Licht de Stockhausen, Massacre de Wolfgang Mitterer e as estreias mundiais das óperas Nacht e Bluthaus de Georg Friedrich Haas, Ein Atemzug – die Odyssee de Isabel Mundry e Das Märchen e La Douce de Emmanuel Nunes. A produção espectacular de Prometheus, que Rundel dirigiu na Ruhrtriennale, foi premiada com o Carl-Orff-Preis em 2013. Em 2016 e 2017, Peter Rundel dirigiu De Materie de Heiner Goebbels no Armory Hall de Nova Iorque e no Teatro Argentino La Plata, uma produção que estreou na Ruhrtriennale em 2014. Com a estreia mundial de Les Bienveillantes de Hector Parras, encenada por Calixto Bieito, apresenta-se pela primeira vez na Ópera da Flandres, em 2019.Peter Rundel nasceu em Friedrichshafen (Alemanha) e estudou violino com Igor Ozim e Ramy Shevelov, e direção com Michael Gielen e Peter Eötvös. Entre 1984 e 1996, integrou como violinista o Ensemble Modern, com o qual mantém uma relação próxima como maestro. Na área da música contemporânea tem desenvolvido colaborações regulares com o Klangforum Wien, o Ensemble Musikfabrik, o Collegium Novum Zürich, o Ensemble intercontemporain e o Asko|Schönberg Ensemble. Foi Diretor Artístico da Orquestra Filarmónica Real da Flandres e o primeiro Diretor Artístico da Kammerakademie de Potsdam. É maestro titular do Remix Ensemble Casa da Música desde 2005.
Mantém-se profundamente empenhado na divulgação dos jovens talentos. É regularmente convidado para lecionar em academias internacionais, incluindo a London Sinfonietta, o Ulysseus Ensemble (Manifeste Academy, Paris), a Academia do Festival de Lucerna e o Teatro alla Scala (Milão), bem como em masterclasses de direção na Baviera.
Peter Rundel recebeu numerosos prémios pelas suas gravações de música do século XX, incluindo por várias vezes o prestigiante Preis der Deutschen Schallplattenkritik (Prometeo de Nono; Ensemble-und Orchesterwerke de Kyburz; City Life de Steve Reich; Concerto para piano de Beat Furrer) o Grand Prix du Disque (integral de Barraqué), o ECHO Klassik (Sprechgesänge com o Ensemble Musikfabrik) e uma nomeação para o Grammy Award (Surrogate Cities de Heiner Goebbels).
Huw Daniel estudou na Ysgol Gyfun Ystalyfera, Sul de Gales, continuando depois como bolseiro em órgão no Robinson College (Cambridge), onde se diplomou em música com os máximos louvores em 2001. Estudou depois violino barroco na Royal Academy of Music durante dois anos, com Simon Standage. Em 2004, foi membro da Orquestra Barroca da União Europeia (OBUE), cujos membros formaram depois a Harmony of Nations continuando a apresentar-se sob este nome.
É membro da Orchestra of the Age of Enlightenment, do Dunedin Consort e da Orquestra Barroca Irlandesa, além de concertino da Orquestra Barroca Casa da Música desde 2004. Como concertino convidado, tem tocado e gravado com a OBUE, o English Concert, o King’s Consort, The Sixteen e o Barokkanerne de Oslo. Este ano foi convidado à última hora para dirigir a Orchestra of the Age of Enlightenment numa digressão com a integral dos Concertos Brandeburgueses. Toca num violino de Alessandro Mezzadri de c.1720, cedido pela Jumpstart Junior Foundation.
É membro da Orchestra of the Age of Enlightenment, do Dunedin Consort e da Orquestra Barroca Irlandesa, além de concertino da Orquestra Barroca Casa da Música desde 2004. Como concertino convidado, tem tocado e gravado com a OBUE, o English Concert, o King’s Consort, The Sixteen e o Barokkanerne de Oslo. Este ano foi convidado à última hora para dirigir a Orchestra of the Age of Enlightenment numa digressão com a integral dos Concertos Brandeburgueses. Toca num violino de Alessandro Mezzadri de c.1720, cedido pela Jumpstart Junior Foundation.