20 Novembro | 19h00
Gulbenkian Música
Grande Auditório da
Fundação Gulbenkian
Fundação Gulbenkian
Noite Transfigurada
Orquestra Gulbenkian
Direção de Lorenzo Viotti
Direção de Lorenzo Viotti
Programa
Béla Bartók – Música para cordas, percussão e celesta, Sz. 106
Arnold Schönberg – Noite Transfigurada, op. 4
Noite Transfigurada foi composta originalmente para sexteto de cordas (1899), tendo sido orquestrada por Schönberg em 1917 e 1943. Inspirada pelo poema homónimo de Richard Dehmel, esta obra programática foi a primeira partitura de relevo de Schönberg, um marco no desenvolvimento de uma linguagem musical revolucionária.
Por seu lado, em 1936, Bartók compôs Música para cordas, percussão e celesta para um conjunto instrumental pouco convencional. Dois grupos de cordas, separados espacialmente por um importante naipe de percussão, sustentam uma partitura que se constitui também como uma síntese da escrita musical orgânica de Bartók.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida, Reinaldo Francisco
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida, Reinaldo Francisco
Lorenzo Viotti | É o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian. Natural de Lausanne, na Suíça, nasceu no seio de uma família de músicos de ascendência italiana e francesa. Estudou piano, canto e percussão em Lyon, tendo inicialmente sido percussionista da Filarmónica de Viena e colaborado com outras orquestras.
Em simultâneo com a sua atividade como instrumentista, estudou direção de orquestra com Georg Mark, em Viena, e com Nicolás Pasquet, no Conservatório Franz Liszt, em Weimar. Em 2015 venceu o Nestlé and Salzburg Festival Young Conductors Award. Anteriormente tinha já vencido o Concurso Internacional de Direção de Cadaqués e o Concurso de Direção MDR (2013).
Na sequência destes sucessos, foi convidado a dirigir a Sinfónica de Tenerife, a Filarmónica da BBC de Manchester, a Royal Liverpool Philharmonic e a Orquestra Nacional de Lille. Desde então, dirigiu outras prestigiadas orquestras como as Sinfónicas de Tóquio e Osaka, a Orquestra Nacional de França, a Sinfónica de Bamberg, a Filarmónica de Bremen, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Orquestra da Rádio de Munique, a Tonkünstler Orchestra, a Filarmónica de Roterdão, a Sinfónica de Gotemburgo, a Sinfónica Nacional da Rádio Dinamarquesa, a Camerata Salzburg, a Staatskapelle Dresden, a Gustav Mahler Jugendorchester, a Royal Philharmonic Orchestra, ou a Staatskapelle Berlin. Em 2016 estreou-se à frente da Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, da Sinfónica de Viena, e da Orquestra de Câmara do Festival de Verbier. Em agosto do mesmo ano estreou-se no Festival de Verão de Salzburgo, tendo então dirigido a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena. Estreou-se à frente da Orquestra Gulbenkian em janeiro de 2017.
No domínio da ópera, Lorenzo Viotti dirigiu La belle Hélène (Offenbach), no Théâtre du Châtelet, em Paris, La cambiale di matrimonio (Rossini), no Teatro La Fenice, em Veneza, Carmen (Bizet), em Klagenfurt, Rigoletto (Verdi), na Ópera de Estugarda e na Dresden Semperoper, Viva la Mamma! (Donizetti), na Ópera de Lyon, e Werther (Massenet), em Klagenfurt e Frankfurt.
Lorenzo Viotti recebeu o prémio Newcomer nos International Opera Awards 2017.
Orquestra Gulbenkian | Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências de cada programa de concerto.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório que se estende do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Lorenzo Viotti é o Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Gulbenkian. Giancarlo Guerrero é Maestro Convidado Principal.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2