Teatro Sem Fios
17 dezembro | 19h00
22 dezembro | 14h00 (repetição)
Gravado nos Estúdios da Antena 2 / RTP
Produção: Anabela Luís / Artistas Unidos
Pau Miró | Leões
Tradução Joana Frazão
Elenco Andreia Bento, Iris Runa, Pedro Caeiro, Pedro Carraca e Vicente Wallenstein
Direção António Simão
Sinopse
Certa noite, a uma lavandaria antiga gerida por uma família da classe trabalhadora, chega um rapaz da zona alta com uma camisa ensanguentada. A partir daí, as coisas, aquelas que nas famílias parecem nunca mudar, começam a transformar-se vertiginosamente.
Inspector Tens um problema muito, muito sério. Há essa faca. Há o sangue.
Pau Miró, Leões
Leões é a segunda parte de uma trilogia (completada por Búfalos e Girafas) que aborda as relações familiares sob diferentes perspetivas, os seus desequilíbrios, a agressividade e a solidão gerados pelo crescimento nas grandes cidades.
Livrinhos de Teatro nº 141
Uma edição Artistas Unidos / Livros Cotovia com o apoio Institut Ramon Llull
Pau Miró | Dramaturgo, argumentista, encenador.
Nasceu em Barcelona em 1974. É Licenciado em Arte Dramática pela Escola Superior d’Art Dramátic – Institut del Teatre (1999). Participou em seminários na Sala Beckett dirigidos por Carles Batlle, Sergi Belbel, Xavier Albertí, Sanchis Sinisterra, Martin Crimp, Juan Mayorga e Javier Daulte.
É fundador da companhia Menudos, formada por ex -alunos do Institut del Teatre.
Escreveu e encenou Girafes (Teatre lliure, no âmbito do festival grec, 2009); Lleons (Teatro Nacional da Catalunha, no âmbito do projecto T6, 2009); Búfals (Girona, 2008); Enfermo Imaginario (Co-autor; estreia no Teatre Condal, Barcelona, 2008); Singapur (no âmbito do projecto T6, TNC, [Sala Beckett], 2008); Los Persas: Réquiem por un Soldado (dramaturgia com Calixto Bieito, 2007); Banal Sessions of Fedra (Eòlia, 2006); Somriure d’Elefant (Festival Grec, 2006); Bales i Ombres (Espai Lliure, 2006); Happy Hour (Teatre Lliure, 2004 e Teatre Borràs, 2005); Paraigües Elèctrics (Sala Trono Villegas Tarragona, 2003); Una Habitació a l’Antàrtida (Teatre Malic, 2002); La Poesia dels Assassins (Teatre Malic, 2000).
Plou a Barcelona, dirigida por Toni Casares na Sala Beckett em 2004, teve um amplo reconhecimento internacional, tendo sido traduzida para castelhano, italiano, francês, polaco e inglês, e estreado no Teatro Nuovo de Nápoles em 2007, no Piccolo Teatro de Milão em 2008, e também em Buenos Aires, na Venezuela e em Córdoba. A peça foi adaptada para o cinema pelo próprio Pau Miró e por Carles Mallol, num filme com o mesmo título realizado por Carles Torrents.
Pau Miró colaborou também em guiões televisivos e radiofónicos, trabalhou como actor em várias produções e apresentou os programas No n’hi ha prou e Bohèmia, do Canal 33. Em 2005 traduziu a sua peça Plou a Barcelona para castelhano, e em 2010, também para castelhano, Questi Fantasmi, de Eduardo de Filippo. Em 2013, recebeu o prémio UBU para melhor texto estrangeiro, com Jogadores. Em 2016, a peça Vitória estreou no Teatro Nacional da Catalunha.
Em Portugal, os Artistas Unidos fizeram uma leitura de Chove em Barcelona nas leituras Três autores catalães em Lisboa no TNDMII (2011), texto que viria a ser estreado em, em 2012, pelo Teatro Experimental do Porto, com encenação de Gonçalo Amorim. Em 2015, os Artistas Unidos estrearam Jogadores no Teatro da Politécnica, com direção de Jorge Silva Melo, que veio a dirigir a versão televisiva em 2017.
Andreia Bento tem a Licenciatura de Actores/Encenadores da ESTC. Realizou o estágio curricular nos Artistas Unidos. Como atriz trabalhou com Pogo Teatro, Teatro Infantil de Lisboa, Teatro da Malaposta com Ana Nave, Teatro Aberto com José Wallenstein ou Mala Voadora com Jorge Andrade. Participou na curta-metragem A Rapariga no Espelho de Pedro Fortes, no filme Ruth de António Botelho e na série Sul de Ivo Ferreira. Autora dos textos para o programa de Cowboy Mouth de Sam Shepard, com encenação de Francisco Salgado. Integrou ainda a equipa de produção do TNDMII. Colabora com os Artistas Unidos desde 2001, trabalhando como assistente de encenação, diretora de projeto, produtora, editora, atriz e encenadora. Sócia dos Artistas Unidos entre 2006 e 2019. Recentemente nos Artistas Unidos Adam de Frances Poet (2023), Estava em casa e esperava que a chuva viesse de Jean-Luc Lagarce (2023) e Leões de Pau Miró (2024).
António Simão tem os cursos do IFICT (1992) e IFP (1994). Trabalhou com Margarida Carpinteiro, António Fonseca, Aldona Skiba-Lickel, Ávila Costa, João Brites, Melinda Eltenton, Filipe Crawford, Joaquim Nicolau, Antonino Solmer e Jean Jourdheuil. É pós-graduado em Estudos de Teatro pela FLUL. Integra os Artistas Unidos desde 1995, tendo participado recentemente em Terra de Ninguém de Harold Pinter (2022), Proximidade de Arne Lygre (2022), Foi Assim de Jon Fosse (2023) e Leões de Pau Miró (2024).
Iris Runa é natural de Almada e tem 24 anos. Formou-se em dança no Conservatório Nacional e na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal. Após terminar trabalhou um ano com Vasco Wellenkamp na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo. Depois desse ano de trabalho ingressou na Act-Escola de actores e frequentou o curso de três anos. Desde que terminou o curso trabalhou como atriz com António Pires na peça Pentesileia, Beatriz Batarda em C., Celeste e a Primeira Virtude. Paralelamente assistiu duas peças com apoio ao movimento, C., Celeste e a Primeira Virtude e Os dois irmãos de Alex e Pedro Russo. Nos Artistas Unidos, participou em Remédio de Enda Walsh (2023) e Leões de Pau Miró (2024).
Pedro Caeiro estreia-se como ator em 2003, no SLTM, com Caixa de Sombras de Michael Cristofer, com encenação de Marco D’Almeida. Neste mesmo teatro, participa em Romeu e Julieta de William Shakespeare, com encenação de John Retallack. Em 2005, conclui o curso de Interpretação da EPTC. Colaborou com o Teatro do Vestido nos espetáculos Fora de Casa por Agora e Nómadas. Colaborou em espetáculos do TEC encenados por Carlos Avilez, como Doce Pássaro da Juventude de Tennessee Williams, Marat/Sade de Peter Weiss, ICTUS de Miguel Graça e O Comboio da Madrugada de Tennessee Williams, com o qual recebeu o Prémio Bernardo Santareno de Actor Revelação 2011. Para além de alguns trabalhos em cinema, tem sido presença regular em ficção para televisão. Em 2013 realizou a curta-metragem Dingo, selecionada para o 23º Festival Curtas de Vila do Conde. Encenou Cassiopeia de Miguel Graça e Atirem-se ao Ar de António Torrado para o TEC. Recentemente, nos Artistas Unidos, participou em A Circularidade do Quadrado de Dimítris Dimitriádis (2021), Obstrução de Dimítris Dimitriádis (2022), Vida de Artistas de Noël Coward (2022) e Europa de David Greig (2023), Girafas de Pau Miró (2024) e Leões de Pau Miró (2024).
Pedro Carraca trabalhou com António Feio, Clara Andermatt, Luís Miguel Cintra, João Brites, Diogo Dória e Maria do Céu Guerra. Integra os Artistas Unidos desde 1996. Recentemente participou em Taco a Taco de Kieran Hurley e Gary McNair (2022), Terra de Ninguém de Harold Pinter (2022), Proximidade de Arne Lygre (2022), A Omissão Da Família Coleman de Claudio Tolcachir (2023), Europa de David Greig (2023), Leões de Pau Miró (2024) e Búfalos de Pau Miró (2024).
Vicente Wallenstein nasceu em Lisboa, 1995. Licenciou-se em Teatro (Atores) na ESTC (2016). Estreou-se no Teatro da Comuna, onde interpretou Falk Richter e Arne Lygre, sob encenação de Álvaro Correia. Trabalhou com Carlos J. Pessoa (Teatro da Garagem), Carla Bolito (Estado Zero), Cátia Terrinca (Um Colectivo), Elmano Sancho (Loup Solitaire), Gonçalo Carvalho (Palco 13), João Pedro Mamede (Os Possessos), Joaquim Horta, Matthias Langhoff, Rogério de Carvalho, Rodrigo Francisco (CTA) e Tiago Rodrigues (TNDMII). Em cinema e televisão trabalhou com António Borges Correia, Bruno Ferreira, Cláudia Varejão, Fernando Vendrell, Filipe Bragança, Frederico Serra, João Maia, Jorge Cramez, Manuel Pureza, Miguel Gomes, Luís Filipe Rocha, Patrícia Sequeira, Ricardo Leite e Sérgio Graciano. É membro da direção da companhia de teatro As Crianças Loucas. Nos Artistas Unidos, participou em Variações Sobre o Modelo de Kraepelin de Davide Carnevali (2019) e A Omissão da Família Coleman de Claudio Tolcachir (2023), Girafas de Pau Miró (2024) e Leões de Pau Miró (2024).
Teatro Sem Fios | Girafas, de Pau Miró | 8 outubro | 19h00
SABER MAISTeatro sem Fios | Búfalos, de Pau Miró | 11 Janeiro | 19h00
SABER MAISTeatro Sem Fios | Sorriso de Elefante, de Pau Miró | 10 Outubro | 19h00
SABER MAISTeatro Sem Fios | Um tiro na cabeça, de Pau Miró | 10 Abril 19h00 | 6 Maio 14h00 | 11 Maio 05h00
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