11 Janeiro | 18h00
de Nova Iorque
Alban Berg | Wozzeck
Marie: Elza van den Heever (S)
Margret: Tamara Mumford (CA)
Tambor Mor: Christopher Ventris (T)
Capitão: Gerhard Siegel (T)
Andres: Andrew Staples (T)
Wozzeck: Peter Mattei (BT)
Médico: Christian Van Horn (B)
Coro e Orquestra do Metropolitan
Direção de Yannick Nézet-Séguin
Para ler mais sobre esta récita, clicar aqui.
Transmissão em direto
a partir de The Metropolitan Opera de Nova Iorque
Realização e Apresentação: André Cunha Leal
Produção: Susana Valente
Ópera em três atos
Música de Alban Berg (1885-1935)
Libreto de Alban Berg, baseada na peça (incompleta) e homónima do dramaturgo alemão Georg Büchner intitulada Woyzeck.
Georg Büchner
Esta é a primeira e mais famosa ópera do compositor austríaco Alban Berg.
Foi composta entre 1914 e 1922 e foi apresentada pela primeira vez em 1925. Com o início da Primeira Guerra Mundial, interrompe os trabalhos e é sómente após deixar o seu regimento em 1917 e 1918 que consegue dedicar tempo para a terminar. A experiência de Berg na guerra teve um impacto pronunciado na direção da composição de Wozzeck.
Foi composta entre 1914 e 1922 e foi apresentada pela primeira vez em 1925. Com o início da Primeira Guerra Mundial, interrompe os trabalhos e é sómente após deixar o seu regimento em 1917 e 1918 que consegue dedicar tempo para a terminar. A experiência de Berg na guerra teve um impacto pronunciado na direção da composição de Wozzeck.
Erich Kleiber foi o maestro da estreia de Wozzeck na Ópera Estatal de Berlim em 14 de Dezembro de 1925.
Wozzeck é um dos mais famosos exemplos de atonalidade. Berg segue as pisadas do seu mestre Arnold Schoenberg ao usar a atonalidade livre para expressar emoções e os processos de pensamento das personagens em palco, e potenciando assim a dramatização dos temas da alienação e loucura.
Berg não concretizou temporal e espacialmente o argumento desta ópera. Pela peça de Büchner, pode-se supor que um cenário apropriado seja Leipzig, na Alemanha, por volta de 1821. No entanto, as ideias universais da obra superam de longe qualquer tentativa forçada de precisão histórica. A nova produção de William Kentridge atualiza a ação para o período anterior à Primeira Guerra Mundial.