7º FESTIVAL ANTENA 2
15 a 18 de maio
5ª feira | 16 maio | 21h00
Sala Suggia, Casa da Música, Porto
Entrada 14 €
Maiores 6 anos
Transmissão direta em antena e em vídeo streaming na RTP Palco
Concerto | Música Filarmónica
Banda Sinfónica Portuguesa
Francisco ferreira, direção musical
Nuno Pinto, clarinete
Coros do Conservatório de Música da Maia, do Curso de Música Silva Monteiro e da Escola de Música Óscar da Silva*
Programa
Nelson Jesus – Porto de Saudades
Telmo Marques – Contradança
Jorge Salgueiro – What’s Up What’s Down (com coro e eletrónica)*
David Maslanka – Sinfonia nº 8 III. Moderate – Very fast – Moderate – Very fast
Francisco Ferreira tem um percurso artístico que o tem vindo a destacar com uma carreira multidisciplinar. É diplomado em Saxofone pelos Conservatórios de Música do Porto, de Limoges – França e Escola Superior de Música de Lisboa com as mais altas classificações. Lecionou em várias escolas, com particular destaque para o Conservatório de Música do Porto, Academia de Música de Costa Cabral e Escola Profissional de Música de Espinho onde teve o mérito de desenvolver para Portugal uma importante classe de saxofone com imensos alunos premiados em concursos nacionais e internacionais.
Tem vindo a dedicar-se igualmente ao desenvolvimento das orquestras de sopro, o que o levou a trabalhar direção de orquestra com Jan Cober, Marc Tadue, Eugene Corporon, Douglas Bostock e José Pascual Vilaplana, concluindo em 2007 o Mestrado em Direção de Orquestra no Royal Conservatory Dutch de Maastricht. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do Instituto Camões e premiado pela Fundação Eng.º António de Almeida e vencedor do Concurso «Ouvir e Falar» da responsabilidade do Maestro António Vitorino d’Almeida, apresentado pela RTP.
Apresenta-se regularmente em concertos na Europa, Ásia e Brasil. Tocou a solo com a Orquestra Sinfónica do Porto, Orquestra Clássica do Porto e da Madeira, Banda Sinfónica Portuguesa, Banda da Polícia de Segurança Pública de Lisboa, Bandas de Curitiba (Brasil) e Municipal da Corunha (Espanha) e ainda com a Orquestra Portuguesa de Saxofones. É frequentemente convidado ministrar master classes e para integrar júris de prestigiados concursos nacionais e internacionais de saxofone e de bandas.
Como maestro, dirigiu imensas formações de sopro e percussão nomeadamente as Bandas Sinfónicas da Guarda Nacional Republicana (Lisboa), da Covilhã, do Conservatório de Música do Porto, Orquestras de Sopros da ESML, das escolas profissionais de Espinho, Beira Interior, ARTEAM, Escola Superior de Música de Lisboa, Orquestra de Sopros do Algarve, Filarmonia de Vermoim (Maia), Orquestra da União Europeia, Rundfunk-Blasorchester Leipzig (Alemanha), Banda Sinfónica de Tatuí (São Paulo, Brasil), Gran Canaria Wind Orchestra, Bandas Municipais de Santa Cruz de Tenerife, de Vitória – Gasteiz e de Pontevedra (Espanha) e Orquestra do Norte.
Dirigiu ainda várias bandas filarmónicas, destacando-se o trabalho desenvolvido nas de Cinfães, Trofa e Golães de Fafe. Foi vencedor do 1º prémio do II Concurso Internacional de La Sénia (Espanha) e World Music Contest em Kerkrade (Holanda) na categoria superior, este com a mais alta classificação de todas as edições, na qualidade de maestro titular e diretor artístico da Banda Sinfónica Portuguesa.
É ainda Diretor Pedagógico da Academia de Música de Costa Cabral – Porto. Paralelamente à sua carreira artística, licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. É artista Yamaha.
Artista das marcas Buffet Crampon e Vandoren, Nuno Pinto é descrito pela imprensa como um “clarinetista de génio” (Daniel Bailoni), “brilhante” (Nicholas Cox) e “ao nível dos grandes virtuosos internacionais do instrumento” (Bernardo Mariano).
Estudou clarinete com Saul Silva, António Saiote, Michel Arrignon e Alain Damiens, em Portugal e França, e tem dedicado uma grande parte do seu trabalho à música de câmara e à música contemporânea, sendo membro fundador dos grupos de câmara Camerata Senza Misura, Trivm de Palhetas e Clarinetes Ad Libitum, tendo tocado também com alguns dos melhores músicos da atualidade. Foi membro da OrchestrUtopica e do Grupo Música Nova e integra o Sond’Ar-te Electric Ensemble, desde a sua fundação.
Enquanto solista ou integrado em grupos de câmara e ensembles, Nuno Pinto tem feito um trabalho notável na divulgação da música contemporânea sendo dedicatário de várias obras de compositores portugueses com quem trabalha regulamente. Ao longo da sua intensa carreira, estreou mais de 170 obras, de compositores portugueses e estrangeiros, tendo gravado 140 obras, mais de 50 ao vivo, em 25 edições discográficas. O seu disco Tempo de Outono (Artway Records 2016), gravado com a pianista Elsa Silva, reúne obras de compositores portugueses para clarinete e piano. Destacado pela crítica nacional e internacional, foi disco do ano pelo Jornal Público: “Disco que se destaca pela qualidade da interpretação destes dois experientes intérpretes, sendo também digno de realce o facto de se tratar da primeira edição fonográfica das seis peças que o integram.” (in Ípsilon / Público, Pedro M. Santos, Top 10 Discos – O melhor de 2016).
Nuno Pinto é um dos mais destacados solistas portugueses com grande relevância internacional, tendo sido solista com várias orquestras e participado em Festivais Internacionais de Música na Europa, América e Ásia.
É professor de Clarinete e de Música de Câmara na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – Politécnico do Porto.
Com sede na cidade do Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa (BSP) teve o seu concerto de apresentação no dia 1 janeiro de 2005 no Rivoli, Teatro Municipal do Porto onde também gravou o seu primeiro CD, tendo, entretanto, recebido um importante apoio por parte da Culturporto, da Portolazer e da Ágora na divulgação e expansão do seu projeto nesta cidade. A partir de 2007, a BSP é convidada pela Fundação Casa da Música a apresentar-se regularmente na Sala Guilhermina Suggia, onde tem vindo a interpretar regularmente um conjunto de obras originais de compositores portugueses e estrangeiros, sendo responsável pela execução em primeira audição de mais de meia centena de obras, resultante ainda do seu concurso de composição e de encomendas.
Em abril de 2010, lançou o seu álbum A Portuguesa com obras exclusivamente de compositores portugueses, num concerto realizado no auditório da Faculdade de Engenharia do Porto. Tem vindo a gravar regularmente outros trabalhos, nomeadamente Traveler (2011), Hamlet (2012) Oásis (2013), Grand Concerto pour Orchestre d’Harmonie (2014), Sinfónico com Quinta do Bill (2015), Trilogia Romana (2015), Porto (2016), The Ghost Ship (2017) e Night and Day (2019).
A BSP possibilitou, na maioria dos seus concertos, a apresentação de talentosos solistas nacionais e internacionais, sendo de destacar alguns como Pedro Burmester, Sérgio Carolino, Mário Laginha, Elisabete Matos, Marco Pereira, Jean-Yves Fourmeau, Nuno Pinto, Vicente Alberola, Pierre Dutot, Vincent David, Horácio Ferreira, Rubén Simeó, Vasco Dantas, Raúl da Costa e vários dos próprios músicos da sua orquestra. Algumas apresentações contaram ainda com a participação de vários coros bem como grupos como a Vozes da Rádio, Quinta do Bill, Quarteto Vintage, European Tuba Trio, entre outros.
Maestros internacionalmente reputados como Jan Cober, José Rafael Vilaplana (maestro principal convidado da BSP), Douglas Bostock, Baldur Bronnimann, Alex Schillings, Marcel van Bree, Rafa Agulló, Dario Sotelo, Henrie Adams, Eugene Corporon e Andrea Loss dirigiram a BSP com enorme sucesso, tendo considerado este projeto como extraordinário e de uma riqueza cultural enorme para Portugal. Aliás, a BSP tem vindo a receber até ao momento as melhores críticas, não só do público em geral, como também de prestigiados músicos nacionais e estrangeiros. Maestros portugueses como Pedro Neves, Fernando Marinho, Alberto Roque, José Eduardo Gomes, Hélder Tavares, Luís Carvalho, André Granjo, entre outros, dirigiram também esta orquestra.
Destacam-se a realização de concertos nas principais salas de espetáculo de norte a sul do país, Igrejas, Santuário de Fátima, bem como na vizinha Espanha no Teatro Monumental de Madrid (RTVE) e ainda nas cidades de Pontevedra, Corunha, Ávila, Llíria, Lleganés e participações nos Certames Internacionais de Boqueixón e Vila de Cruces (Espanha). A BSP obteve em abril de 2008 o 1º prémio no II Concurso Internacional de Bandas de La Sénia na Catalunha (Espanha) na 1ª secção e igualmente o 1º prémio na categoria superior (Concert Division) do 60.º aniversário do World Music Contest em kerkrade na Holanda em outubro de 2011, com a mais alta classificação alguma vez atribuída em todas as edições deste concurso que é considerado o “campeonato do mundo de bandas”.
Em 2014, a BSP realizou a sua primeira tournée intercontinental pela China, realizando 5 concertos nas cidades de Hangzhou, Jiangyin, Shaoxing, Ningbo e Jiaxing. Participou em 2017 na qualidade de orquestra de referência no panorama internacional, no 18.º Festival do World Music Contest em Kerkrade e na 17.ª Conferência Mundial da World Association for Symphonic Bands and Ensembles em Utrecht. Realizou em novembro de 2019 uma digressão às Canárias atuando em Tenerife e na Gran Canaria.
Outros objetivos passam pela iniciativa pedagógica de levar a cabo masterclasses de instrumento com professores de reconhecido mérito artístico, bem como Cursos de Direção orientados pelos prestigiados Maestros Marcel van Bree, Jan Cober (Holanda) Douglas Bostock (Inglaterra), José Rafael Vilaplana (Espanha), Eugene Corporon (E.U.A.), Baldur Bronnimann (Suíça) e François Boulanger (França).
A realização de concertos de música de câmara, com caráter regular, através de várias formações da sua orquestra é de assinalar, mormente nas parcerias que detém com a Fundação de Serralves e a Fundação Eng.º António de Almeida. Em 2017, deu início ao festival BSP Júnior que se realiza anualmente no verão e que reúne centenas de jovens promissores instrumentistas.
A Banda Sinfónica Portuguesa é uma Associação cultural, sem fins lucrativos, com estatuo de utilidade pública atribuído pela Presidência de Conselho de Ministros e uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes. A direção artística está a cargo do Maestro Francisco Ferreira.