Temporada Concertos Antena 2
Entrada gratuita
Indra Trio
Luís Barrigas, piano
João Custódio, contrabaixo
Jorge Moniz, bateria
João Custódio, contrabaixo
Jorge Moniz, bateria
Programa1
– Lua Crescente
2 – Lingam
3 – Serpente
4 – Inércia-Movimento-Equilíbrio
5 – Shiva
6 – Nimba
7 – Jata
8 – Damaru
9 – Nataraja
3 – Serpente
4 – Inércia-Movimento-Equilíbrio
5 – Shiva
6 – Nimba
7 – Jata
8 – Damaru
9 – Nataraja
No Hinduísmo, Indra é o deus do céu e rei dos Deva (deuses da natureza), associado ao clima e aos cursos de água. No Rigveda – a primeira e mais importante das quatro obras que formam a base do extenso sistema de escrituras sagradas desta religião –, Indra é celebrado pelos seus poderes e rival do dragão que personifica a seca, Vritra, que roubou «as águas da terra e as escondeu no submundo». Indra destrói Vritra, o que permite que a chuva regresse e com ela a prosperidade.
A música que une este trio caracteriza-se pela simplicidade e pela procura do encontro com a natureza e a ligação profunda dos sons e da sua não racionalidade. Com traços do que por vezes relacionamos com a música erudita e o jazz europeu onde a improvisação é uma presença constante como forma de linguagem comum.
Assim, o pianista Luís Barrigas, o contrabaixista João Custódio e o baterista Jorge Moniz, encontram um lugar comum representado neste grupo com o nome Indra pela voz dos seus instrumentos construindo composições originais que definem a sua relação orgânica e natural com a música que pretendem apresentar. Este projeto avança agora para o seu segundo disco intitulado de Shiva.
Shiva, é um dos principais deuses do hinduísmo, que juntamente com Brama e Vixnu forma a trimúrti, a trindade divina hindu. É chamado de “o Destruidor”‘ (ou “o Transformador”) e é conhecido como o auspicioso, o propício, amável, o benigno e o benevolente.
Shiva, é um dos principais deuses do hinduísmo, que juntamente com Brama e Vixnu forma a trimúrti, a trindade divina hindu. É chamado de “o Destruidor”‘ (ou “o Transformador”) e é conhecido como o auspicioso, o propício, amável, o benigno e o benevolente.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Luis Barrigas | Nasce em 1978 na cidade de Setúbal. O seu primeiro contacto com o piano foi com seis anos. Aos dezanove anos ingressa no Conservatório Regional de Setúbal para estudar piano clássico com Carla Seixas e Joaquim Fernandes. Em 2002 licencia-se em Educação Musical, começando nesta altura a estudar composição com Cristopher Bochman, e Piano e Composição Jazz com Mário Laginha. Frequentou a escola de jazz do Hot Clube Portugal com Filipe Melo e Rui Caetano e tem participado em vários workshops e seminários desde então com Myra Melford, Kenny Werner, Fred Hersch, Vardan Ovsepian, John Taylor, Enrico Pieranunzi, Joshua Redman e Shai Maestro.
Em 2006 inicia vários projetos de jazz, do qual se destaca o seu trio com temas originais. Desde então já tocou com inúmeros músicos de destaque na área, como Perico Sambeat, Alexandre Frazão, José Eduardo, Bruno Santos, Nelson Cascais, Bruno Pedroso, Luís Candeias, Joel Silva, Jorge Moniz, Demian Cabaud, Sérgio Pelágio, Pedro Segundo, André Sousa Machado, Desidério Lázaro, entre outros.
Conclui o curso superior de jazz na E.S.M.L. com João Paulo Esteves da Silva em 2013.
Com o seu trio ganhou o 1º Prémio Luiz Villas-Boas em 2010 no Festival CoolJazz de Cascais, tendo gravado o disco 2:30. Em 2016 grava o seu segundo disco Songs with and without words que foi bem recebido pela crítica em geral, recebendo 5 estrelas pelo jornal Público.
Colaborou como músico e arranjador no disco Canto Primeiro de Beatriz Nunes que esteve em tourné em vários festivais prestigiados tanto em Portugal como a nível internacional, na Europa e América do Sul.
Em 2019 gravou o disco Indra, com o trio com o mesmo nome, apoiado pela Antena 2, considerado como um dos melhores discos de 2019 pela Jazz.pt. Indra Trio tocou em vários festivais de jazz e Auditórios em Portugal.
Como sideman tem trabalhado com vários grupos acompanhando inúmeras vozes do jazz, música pop e tradicional.
João Custódio | Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Nacional de Lisboa no curso de Contrabaixo onde estudou com Manuel Rego. Na área do Jazz estudou na Escola de Jazz do Barreiro e na escola de Jazz Luiz Villas-Boas do Hot club de Portugal. Estudou com Zé Eduardo, Bernardo Moreira, Nelson Cascais, Mário Delgado, Afonso Pais, entre outros.
Ativo como músico desde 2001 na área do jazz, tocou com Júlio Resende, Diogo Vida, Victor Zamora, Rodrigo Gonçalves, Mário Delgado, Nuno Ferrreira, Afonso Pais, Jorge Reis, João Moreira, Jacinta, Marta Hugon, Jorge Moniz, Bruno Santos, entre outros.
Fora do jazz atua regularmente com os Irmãos Catita, tendo já trabalhado com Jorge Palma, Vitorino, entre outros. Colaborou com grupos de teatro e de dança contemporânea.
Jorge Moniz | Ao longo da sua atividade como músico profissional, tem trabalhado com agrupamentos que vão desde a música erudita até às áreas do rock, blues, Bossa Nova, Samba (nomeadamente com os músicos Sílvia Nazário e Cláudio Kumar no projecto ‘Bossa e outras novas’) e, principalmente, ao jazz.
Na sua atividade como baterista tem trabalhado com nomes como o contrabaixista Zé Eduardo (com quem participou, para além dos espetáculos de pequenas formações por todo o país, num histórico concerto de duas Big Bands em 1999 no Festival internacional de Jazz de Loulé).
Do seu percurso fazem também parte os nomes de Nuno Ferreira e Nelson Cascais (com quem participou no programa televisivo da RTP «Ouvir e Falar» do maestro António Victorino d’Almeida, onde esteve presente Luiz Villas-Boas).
Participou, também, desde o início da sua formação, com o quarteto do trompetista algarvio Hugo Alves com quem gravou em 2003 o CD Estranha Natureza, que foi considerado pelo site ‘Jazzportugal’ o melhor CD de jazz português desse ano e, em 2005, o CD Taksi Trio com o mesmo músico, desta vez em trio, com o contrabaixista Zé Eduardo.
Com Hugo Alves destacam-se as apresentações no Festival Internacional de Jazz de Faro 2001 e no ciclo de Jazz de Lagos, em Agosto de 2002, e em festivais nas cidades de Sevilha, Salamanca, Pontevedra, Ferrol, Badajoz, Funchal, Lisboa, Barreiro, Minde, entre outras).
Já trabalhou com os contrabaixistas Bernardo Moreira e Carlos Barretto (no trio deste), com o pianista João Maurílio (com apresentações em trio e quarteto, nomeadamente com a cantora Angelina, no Funchal Jazz de 2008), com os saxofonistas Jorge Reis, António Mesa (apresentações em Portugal e Espanha) e os guitarristas, Afonso Pais, Bruno Santos, entre outros.
Ultimamente tem trabalhado em diversas áreas musicais, trabalhando com Júlio Resende, Mário Delgado, João Custódio ou Vânia Fernandes. Gravou com Paulo Ribeiro o CD No Silêncio das Casas, de 2012, onde participam, entre outros, a cantora Viviane e Zeca Medeiros.
Participou, em 2010, com o saxofonista inglês Peter King em dois espectáculos da Orquestra de Jazz de Lagos Redux. Integrou o projecto Laura D’alma desde 2009. Recentemente criou a sua banda em nome próprio que interpreta as suas composições tendo gravado o CD Deambulações onde participam os músicos Júlio Resende, Mário Delgado, João Custódio, Carlos Barretto e Hugo Alves. Neste trabalho, Jorge Moniz cruza as suas várias influências que passam pelo rock, jazz, música erudita e a música tradicional portuguesa e sonoridades mediterrânicas.
Colaborou com João Gil e o seu projecto Baile Popular e mais recentemente com a cantora Anabela.
Na área do Jazz tem trabalhado nos grupos do pianista Diogo Vida e do contrabaixista Massimo Cavalli.
Trabalha regularmente na área do teatro como músico e compositor, nomeadamente com os grupos Lêndias d’Encantar (desde 2009) e Jangada Teatro (2010), com o primeiro nos espectáculos Nocturno, Cartas de Framboesa com Azeitonas e Inevitavelmente num dia qualquer, com direção de António Revez e em com as atrizes Marisela Terra, Anarita Rodrigues e Ana Ademar, respetivamente, e com o segundo na peça A Morte dos Tolos com textos de valter hugo mãe e encenação de Joaquim Nicolau.
No cinema, e a convite do Cine Clube do Barreiro, compôs bandas sonoras integrais para os filmes Nosferatu e O Gabinete do Dr Caligari (2008 e 2009, respetivamente), tendo apresentado ambas ao vivo, como pianista, no Auditório Municipal Augusto Cabrita com os músicos Valter Rolo e José Canha.
Participação no colóquio O Cante Alentejano e a Identidade Regional que teve lugar no auditório da Escola Superior de Educação em Beja em Maio de 2011.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2