O Centro Cultural de Belém comemorou o Dia Mundial da Poesia a 24 de março, este ano celebrando a vida e obra de Natália Correia, e com a participação de vários escritores e poetas.

Foi num ambiente de festa com muita cor e poesia, para todas as idades, e invadindo os mais variados espaços do CCB, que decorreu uma das sessões, dedicada a Celebrar a poesia com Alice Vieira.

Assinalando o seu 75º aniversário e no momento em que é lançado pela Dom Quixote mais um livro de poesia, Olha-me como quem chove, Luís Caetano conduziu esta sessão, onde conversou com a escritora que também leu alguns dos seus poemas.

Para ouvir esta conversa com Alice Vieira, clicar aqui [a partir do min. 5]

Alice Vieira é uma escritora com vasta obra e em vários géneros – da sua mais conhecida faceta, a literatura infanto-juvenil, às crónicas, aos romances, e à poesia -, cujos livros têm sido muito acarinhados pelo público leitor de diferentes gerações.

Também pela crítica e pelos seus pares, a sua escrita tem sido reconhecida, nomeadamente com vários prémios: Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança (1979), Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil (1983), Grande Prémio Gulbenkian (1994), Prix Octogone (França) (2000), Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho (2007), Estrela de Prata do Prémio Peter Pan (Suécia) (2010), Melhor livro em língua portuguesa editado no Brasil da Fundação Nacional para o Livro Infantil e Juvenil (2016).

No seu mais recente livro de poesia, Olha-me Como Quem Chove, cujo título se inspira num poema de Ruy Belo e que também serve de epígrafe a esta obra, Alice Vieira aborda temas com que nos identificamos: o quotidiano de amores reencontrados e perdidos, recordações como sustentáculo da vida, a aprendizagem de novos lugares e novas sensações, as perdas que se enraízam na nossa pele e nos ajudam a sobreviver.

Alice Vieira tem sido uma presença reiterada na Antena 2, e em programas com Luís Caetano, alguns dos quais pode (re)escutar aqui [clicar nos links]:

–  Apresentação do seu livro Só Duas Coisas Que, Entre Tantas, Me Afligiram: Pequenas Memórias (2017)

– Aquando do lançamento do livro Diário de um adolescente na Lisboa de 1910 (2016), dirigido aos jovens

– Sobre o seu 3º livro de poesia Os Armários da Noite (2014)

– Numa conversa a propósito do tema da violência doméstica e sobre o projeto Isto não é um conto, e na qual participaram, além de Alice Vieira, Maria Teresa Horta e Patrícia Reis (2012) [a partir do min. 9]