Transmitido ao vivo da prestigiada sala de concertos Musikverein, em Viena, o Concerto do Ano Novo é uma das emissões com maior audiência em vários países, dos quase 100 que o transmitem, alcançando mais de 20 milhões de espectadores só na Europa. Todos os anos, a orquestra apresenta um programa musical diferente, com obras do vasto repertório da família Johann Strauss e seus contemporâneos sob a batuta dos maestros mais prestigiados do mundo.
1 janeiro | 10h15
Grande Auditório do
Musikverein, em Viena, Áustria
Concerto de Ano Novo
União Europeia de Radiodifusão
Orquestra Filarmónica de Viena
Direção de Christian Thielemann
Programa
Karel Komzák (filho) – Erzherzog Albrecht-Marsch (Marcha Arquiduque Alberto), Op.136
Johann Strauss – Bonbons Waltz (Valsa bombons Vienenses), Op.307
– Polca francesa Figaro-Polka, Op.320
Joseph Hellmesberger – Valsa Für die ganze Welt (Para o mundo inteiro)
Eduard Strauss – Polca rápida Ohne Bremse (Sem pausas), Op.238
Johann Strauss – Abertura da opereta Waldmeister; Valsa, Op. Póst. nº 2
– Nachtigall-Polka (Polca rouxinol), Op.222
Eduard Strauss – Polca-Mazurca Die Hochquelle (A Primavera da Montanha), Op.114
Johann Strauss – Neue Pizzicato-Polka (Nova Pizzicato Polca), Op.449
Joseph Hellmesberger – Estudiantina-Polka do bailado Die Perle von Iberien (A Pérola da Ibéria)
Carl Michael Ziehrer – Valsa Wiener Bürger (Cidadãos de Viena), Op.419
Anton Bruckner – Quadrilha (arranjo de Wolfgang Dörner)
Hans Christian Lumbye – Galope Glædeligt Nytaar! (Feliz Ano Novo!)
Josef Strauss – Valsa Deliren, Op.212
– Polca rápida Jockey, Op.278
Johann Strauss – Valsa Danúbio Azul, Op.314
Johann Strauss (pai) – Marcha Radetzky, Op.228
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Rafael Costa
Produção: Susana Valente
Todos os anos, a Orquestra Filarmónica de Viena – o embaixador musical mais importante da Áustria – apresenta o seu Concerto de Ano Novo, uma tradicional oferta ao mundo trazendo o espírito de esperança, amizade e paz. Este ano a televisão austríaca – ORF transmite este “concerto dos concertos” pela 65ª vez, e nesta edição para quase 100 países e com uma audiência de mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo.
Christian Thielemann | Maestro da Orquestra Filarmónica de Munique e diretor e conselheiro musical do Festival de Bayreuth.
Thielemann teve aulas de piano e viola em criança, mas começou a sua carreira musical aos 19 anos na Ópera Alemã de Berlim com Heinrich Hollreiser e foi assistente de Herbert von Karajan. Fez a sua estreia nos Estados Unidos em 1991, conduzindo a nova produção de Elektra de Richard Strauss em São Francisco, e depois na Metropolitan Opera. Em 1997, tornou-se diretor musical da Ópera Alemã de Berlim.
Thielemann começou como maestro principal e diretor musical da Filarmónica de Munique em setembro de 2004. Em 2009, a Orquestra Estatal de Dresden anunciou Thielemann como o próximo maestro principal, o que se efetivou em 2012-13.
Thielemann apresenta-se nos mais importantes palcos de ópera do mundo. Em 1987 fez a sua estreia com Così Fan Tutte, de Wolfgang Amadeus Mozart na Ópera Estatal de Viena. No Royal Opera House, Covent Garden, dirigiu Jenufa, Elektra, Der Rosenkavalier e Die Ägyptische Helena. No Metropolitan Opera House, conduziu Der Rosenkavalier, Die Frau Ohne Schatten, Arabella e na Ópera Lírica de Chicago, dirigiu a nova produção de Die Meistersinger von Nürnberg.
Thielemann é maestro convidado regular dos festivais de Salzburgo e Bayreuth. Fez a sua estreia no Festival de Bayreuth em 2000, com uma produção de Die Meistersinger von Nürnberg, de Richard Wagner. Em 2001 conduziu Parsifal, em 2002 a nova produção de Tannhäuser e, em 2008, foi nomeado o conselheiro e diretor musical do festival.
Apresenta-se regularmente com a Filarmónica de Viena, a Filarmónica de Berlim, a Orquestra Estatal de Dresden, a Orquestra Real do Concertgebouw, a Filarmónica de Israel e a Orquestra Philharmonia, tendo feito com esta uma digressão por Espanha, Portugal, Itália, Alemanha e Suíça. Nos Estados Unidos apresenta-se com a Orquestra da Filadélfia, Orquestra Sinfónica de Chicago e com a Filarmónica de Nova Iorque.
Thielemann recebeu o Bundesverdienstkreuz em 2003.