24 Janeiro | 19h00
Grande Auditório da
Fundação Gulbenkian
Fundação Gulbenkian
Concerto para Piano de Ravel
Bertrand Chamayou, piano
André Hencleeday, multi-instrumentista
André Hencleeday, multi-instrumentista
Texto de Clément Bondu
[Estreia Mundial. Encomenda no âmbito SP-LX – Música contemporânea do Brasil e de Portugal]
Maurice Ravel (1875-1937) – Concerto para Piano e Orquestra, em Sol maior
– Daphnis et Chloé: Suite nº 2
– Daphnis et Chloé: Suite nº 2
Desde que estreou a música para a exposição A Kills B, no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, em 2011, Nuno da Rocha tem conquistado um lugar cada vez mais sólido entre os grandes valores da composição portuguesa. Passados três anos, apresentou no Grande Auditório, com direção de Magnus Lindberg, I Could Not Think of Thee as Piecèd Rot. Regressa agora com a estreia mundial da obra orquestral Inferno, integrada num programa que conta ainda com o Concerto para Piano e Orquestra de Ravel, interpretado pelo prodigioso pianista Bertrand Chamayou.
Transmissão direta
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida
Bertrand Chamayou | Nasceu em Toulouse, cidade onde iniciou os seus estudos musicais. Recebeu um importante incentivo de Jean François Heisser, pianista que viria a ser seu professor no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris. Completou a sua formação com Maria Curcio, em Londres. Com grande segurança, imaginação e consistência artística, domina um repertório extenso, sendo um convidado regular de prestigiosos palcos como o Théâtre des Champs-Élysées de Paris, o Lincoln Center de Nova Iorque, a Herkulessaal de Munique ou o Wigmore Hall de Londres. Apresenta-se também em importantes festivais como o Mostly Mozart de Nova Iorque ou os de Lucerna, Salzburgo, Edimburgo, Rheingau e Bona. Ao longo da presente temporada, estreia-se com a Sinfónica de Chicago e o maestro Herbert Blomstedt, a Filarmónica de Munique e Karina Canellakis, a Sinfónica de Gotemburgo e Elim Chan e a Filarmónica de Dresden e Louis Langrée.
Colaborou com muitas das principais orquestras europeias, norte-americanas e asiáticas. Mais recentemente, estreou-se com a Filarmónica de Nova Iorque, a Philharmonia Orchestra, a Sinfónica de Montreal, a Sinfónica de Pittsburgh a Orquestra do Festival de Budapeste, a Sinfónica de Bamberg, a Sinfónica de Atlanta e a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig. Para além dos maestros já mencionados, tocou sob a direção de Pierre Boulez, Leonard Slatkin, Neville Marriner, Semyon Bychkov, Michel Plasson, Stéphane Denève, Emmanuel Krivine e Andris Nelsons, entre outros. No domínio da música de câmara, colaborou com músicos como Renaud e Gautier Capuçon, Antoine Tamestit, Sol Gabetta ou o Quarteto Ébène. Em recital, destacam-se as suas atuações recentes no Lincoln Center e no Festival de Páscoa de Salzburgo. Além da Fundação Gulbenkian, na presente temporada apresenta-se em recital no Théâtre des Champs-Élysées, no Wigmore Hall, nas Schubertiade Hohenems e no Prinzregententheater de Munique, entre outros palcos na Europa. Bertrand Chamayou realizou várias gravações premiadas. É o único artista que recebeu quatro vezes o prestigiado galardão francês Victoires de la Musique.
André Hencleeday | Nasceu em Lisboa, em 1988. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. O seu instrumento principal, o piano, estudou-o com Ana Valente. Em 2009, ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa onde estudou composição com Carlos Caires, Carlos Marecos e José Luís Ferreira.
Atualmente insere-se em múltiplos ensembles no contexto da música improvisada orientados por Ernesto Rodrigues. O seu principal interesse encontra-se em variadas áreas como a música acusmática, o field recording e o near silence, em territórios reducionistas ricos no detalhe.
Nuno Coelho | Vencedor do Concurso Internacional de Direção de Orquestra de Cadaqués em 2017, é atualmente Maestro Convidado da Orquestra Gulbenkian. Para além dos concertos em Portugal, em Espanha, no Japão, na China e na América Latina, ao longo da temporada 2019-20 irá estrear-se à frente da Royal Liverpool Philharmonic, da Orquestra Nacional de Lille, da Sinfónica de Stavanger, da Sinfónica de Hamburgo e da Dresden Philharmonie.
Na temporada passada destacam-se as atuações com a Sinfónica da Rádio da Baviera, a Filarmónica da BBC, a Sinfónica da Galiza, a Sinfónica de Castela e Leão, a Orquestra do Teatro Regio de Turim e a Orquestra Beethoven de Bona. Enquanto Dudamel Fellow, teve oportunidade de dirigir a Filarmónica de Los Angeles em diversas ocasiões, incluindo uma estreia mundial na série de concertos de música contemporânea Green Umbrella. Maestro Assistente da Nederlands Philharmonisch Orkest entre 2015 e 2017, regressou em julho de 2018 para um concerto no Concertgebouw.
No mesmo verão participou numa masterclass com Daniele Gatti e a Orquestra do Real Concertgebouw. Como maestro assistente, trabalhou com Bernard Haitink, Susanna Mälkki, Andris Nelsons, Christoph von Dohnányi e Gustavo Dudamel, entre outros.
No domínio da ópera, Nuno Coelho dirigiu La Traviata, Cavalleria Rusticana, Rusalka e Das Tagebuch der Anne Frank. Foi ainda assistente de Marc Albrecht na produção de Parsifal para a Dutch National Opera. Em 2016 e 2017, como Conducting Fellow do Festival de Tanglewood, dirigiu vários concertos com a orquestra do festival, incluindo Os Sete Pecados Mortais de Kurt Weill.
No domínio da ópera, Nuno Coelho dirigiu La Traviata, Cavalleria Rusticana, Rusalka e Das Tagebuch der Anne Frank. Foi ainda assistente de Marc Albrecht na produção de Parsifal para a Dutch National Opera. Em 2016 e 2017, como Conducting Fellow do Festival de Tanglewood, dirigiu vários concertos com a orquestra do festival, incluindo Os Sete Pecados Mortais de Kurt Weill.
Nuno Coelho nasceu no Porto em 1989. Estudou violino em Klagenfurt e Bruxelas, e direção de orquestra em Zurique, com Johannes Schlaefli. Recebeu o 1.º Prémio no Concurso de Direção do Prémio Jovens Músicos da Antena 2, o Neeme Järvi Prize do Festival Menuhin de Gstaad e foi finalista no Concurso do Festival de Salzburgo para jovens maestros. Em 2014 foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e em 2015 foi aceite no Dirigentenforum do Centro Alemão para a Música, que mais tarde o nomeou para a sua lista Conductors of Tomorrow.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2