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Imagem de Joana Gama | 19 Julho | 21h00
Mais Concertos 15 jul, 2019, 17:08

Joana Gama | 19 Julho | 21h00

Grande Auditório

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Mais Concertos 15 jul, 2019, 17:08

Joana Gama | 19 Julho | 21h00

Grande Auditório

19 Julho 21h00

Grande Auditório
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Alexandra Louro de Almeida / Cristina do Carmo / Zulmira Holstein
Temporada de Música Gulbenkian
Gravação pela Antena 2/RTP
no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian,
em Lisboa, a 28 de Janeiro de 2019
Joana Gama, piano
Ciclo Música no Feminino
Programa

Federico Mompou (1893-1987) – Música Callada

 – Livro I (1959)
– Livro II (1962)
– Livro III (1965)
– Livro IV (1967)

Joana Gama | 19 Julho | 21h00
Joana Gama | 19 Julho | 21h00
Obra-prima do compositor catalão Federico Mompou (1893-1987), Música Callada é um longo ciclo para piano constituído por 28 peças, as quais foram compiladas em quatro cadernos, entre 1959 e 1967. A obra foi inspirada nos versos do Canto espiritual entre el alma y Cristo su Esposo, do frade carmelita e poeta místico espanhol São João da Cruz (1542-1591), desde logo com destaque para a escolha do título: “La música callada,/ La soledad sonora…”).
Mompou estudou e viveu alternadamente entre Barcelona e Paris, tendo regressado definitivamente à sua cidade natal em 1941. A sua escrita parcimoniosa demarca-se do atonalismo e do serialismo, em crescendo na época, tendo sido influenciada pelo nacionalismo espanhol, bem como por compositores como Claude Debussy, Maurice Ravel ou Erik Satie.
Mompou representa notoriamente um posterior desenvolvimento em relação à música de Satie, compondo obras delicadas e aforísticas, onde a contenção é um aspeto fundamental. Grande parte das peças de Música Callada ocupa apenas duas ou três páginas de música depurada, onde
o jogo dinâmico é delicado e suave. Embora extremamente económica nos seus meios, a obra não é no entanto fácil de interpretar. Pelo contrário, representa um teste à concentração do pianista e à sua contenção dinâmica durante largos períodos.
Acerca desta obra, o próprio Mompou referiu: “a sua missão é a de alcançar os profundos recantos das nossas almas e os domínios escondidos da força vital dos nossos espíritos. Esta música é silenciosa (‘Callada’) se for ouvida interiormente”.
Resumo do pensamento musical de Mompou, Música Calada exalta as possibilidades expressivas do piano e traduz os sentimentos mais profundos do autor.
Joana Gama | 19 Julho | 21h00
Consultar a folha de sala deste recital, aqui.
Joana Gama | 19 Julho | 21h00

Frederic Mompou
nasceu em Barcelona a 16 de Abril de 1893, filho do advogado Frederic Mompou e de Josefina Dencausse, originária de uma família de fabricantes de sinos francesa. O som dos sinos viria a ter um papel determinante na obra do compositor e na sua procura de uma sonoridade e harmonia próprias.
Mompou estudou piano em Barcelona e, a partir de 1911, no Conservatório de Paris que na época era dirigido por Gabriel Fauré, cuja música o tinha impressionado ainda na infância, num concerto que o compositor deu em Barcelona. Ali estudou com Ferdinand Motte-Lacroix que viria a ser mais tarde um dos maiores divulgadores da sua obra. Regressou a Barcelona em 1913, onde permaneceu durante sete anos por causa da Primeira Grande Guerra e se dedicou sobretudo à composição. Mompou tinha percebido durante a sua passagem por Paris, que a sua timidez e introspeção não lhe permitiriam ser pianista de concerto e que o seu talento se exprimiria melhor através da composição. Durante estes sete anos compôs as Cenas infantis, os Presépios, Suburbis, Cants màgics e a Canção e dança nº 1 e 2, entre outras obras.
Continuou sempre a tocar piano mas só atuava em concertos privados, nunca para o grande público, normalmente interpretando obras da sua autoria. Quando em 1921 regressou a Paris, as suas composições obtiveram sucesso imediato, em parte graças a um longo artigo do crítico de música Émile Vuillermoz no jornal Le Temps, à época o jornal de maior circulação em Paris, que colocou Mompou na ribalta da vida musical parisiense.
Permaneceu na cidade até 1931, regressando nesse ano pela segunda vez à sua cidade natal. Contudo em Barcelona deparou-se com o ambiente pesado dos anos que precederam a Guerra Civil. Depois da morte do pai em 1936 regressou novamente a Paris, acabando por evitar viver em Espanha durante o conflito. Contudo, cinco anos depois, viu-se forçado a abandonar também Paris, novamente por causa de uma guerra, desta vez a Segunda Guerra Mundial. Em 1941 regressou definitivamente a Barcelona onde se deparou com a destruição da vida cultural, fruto da guerra civil, mas também da repressão do regime franquista. As principais sociedades musicais haviam sido desmanteladas. Apesar disso, o maestro César de Mendoza Lassalle tinha acabado de fundar a Orquestra Filarmónica de Barcelona em 1941 com a qual estreou a transcrição orquestral de Suburbis (Subúrbios). Nesse ano o pianista Ricardo Viñes tocou Cants Màgics no Palau de la Música.
Na capital francesa tinha composto, entre muitas outras obras, os Diálogos, Memórias de uma Exposição, Seis Prelúdios e Canção e dança nº 3 e 4. Todavia, sua obra mais conhecida, Musica callada, só foi composta entre 1959 e 1967, muitos anos após o regresso a Barcelona. Durante esses anos, Mompou compôs também canções, obras corais e uma oratória, Improperios.
Estilisticamente a obra de Mompou enquadra-se na música francesa da época, representada por Fauré, Debussy e Poulenc, apresentando no entanto caraterísticas únicas que a afastam da dos seus contemporâneos.
Mompou teve uma vida longa e assistiu a praticamente todas as correntes estilísticas do século XX, do pós-romantismo, passando pelo impressionismo e pós-impressionismo, até às vanguardas musicais. Escolheu compor num idioma musical não-agressivo e procurar uma radicalidade suave no despojamento e na sua espiritualidade. Apesar de a sua música ser exigente e frequentemente dissonante, ela conduz o ouvinte para essa linguagem nova através da sedução, sem nunca o confrontar com os idiomas mais complexos de forma violenta.  A diferença e a radicalidade da música de Mompou são elegantes e discretas, embora sem qualquer dissimulação. «O meu único desejo é escrever obras a que não falte nada e nada seja supérfluo.» O compositor procurou sempre destilar o essencial para chegar à música em estado puro.
Vladimir Jankélévitch destaca que as peças para piano de Mompou “aludem constantemente ao bronze […] especialmente em Música callada: aqui ouvem-se os sinos seráficos que ressoam com suavidade entre o céu e a terra”. Mas já no primeiro andamento de Cants Màgics, composto 40 anos antes de Música calada, ouvimos o bronze dos sinos dos seus antepassados. A expressão ‘música callada’ vem do poema Canciones entre el alma y el Esposo do poeta místico São João da Cruz: “la música callada, la soledad sonora”.
Segundo o compositor trata-se de “exprimir a ideia de música enquanto som do silêncio”. A música para piano de Mompou é simultaneamente densa e delicada. Ela cala as vozes ruidosas e sossega a nossa exaltação. Jankélévitch fala no “pudor face à prolixidade” de Mompou, cuja música é ao mesmo tempo o som do silêncio e o som que nasce e se destaca desse silêncio.

Joana Gama | 19 Julho | 21h00

Joana Gama
(Braga, 1983) é uma pianista que se desdobra em múltiplos projetos quer a solo, quer em colaborações nas áreas do cinema, da dança, do teatro, da fotografia e da música. Em 2010, na classe de António Rosado, concluiu o Mestrado em Interpretação na Universidade de Évora, instituição onde defendeu, em 2017, a tese de doutoramento “Estudos Interpretativos sobre música portuguesa contemporânea para piano: o caso particular da música evocativa de elementos culturais portugueses” como bolseira da FCT.

Como pianista e performer, nos últimos anos tem estado envolvida em projetos que associam a música às áreas da dança – Danza Ricercata e 27 Ossos, de Tânia Carvalho; Trovoada, de Luís Guerra; Pele, da companhia Útero; e Nocturno, cocriação com Victor Hugo Pontes -, do teatro – Benny Hall, de Esticalimógama -, da fotografia e do vídeo – Antropia, Linha e terras interiores, de Eduardo Brito -, e do cinema – La Valse, de João Botelho; Incêndio, de Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman; A Glória de fazer Cinema em Portugal, de Manuel Mozos; e Penúmbria, de Eduardo Brito.
Em 2016, com o apoio da Antena 2, Joana Gama dedicou-se a SATIE.150 – Uma celebração em forma de guarda-chuva, que assinalou, em Portugal, os 150 anos do nascimento do compositor francês Erik Satie. 
Em 2017 estreou três projetos que apresentou em itinerância: Nocturno, peça sobre a noite no universo infantil; at the still point of the turning world, para piano, eletrónica e ensemble, em colaboração com Luís Fernandes; e um novo capítulo do seu trabalho à volta de Erik Satie, o recital LOVE SATIE e Eu gosto muito do Senhor Satie, recital comentado para crianças.
Em 2018 voltou a tocar Vexations, de Erik Satie, durante 14 horas, na Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do festival “Pianomania!” e tocou a solo no Panteão Nacional, no âmbito do Festival Rescaldo.
Joana Gama | 19 Julho | 21h00
Fotos Jorge Carmona / Antena 2

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