22 Novembro | 18h30
Carolina Matos | Curadoria/Violoncelo
Paula Carneiro | Violino
Cândida Oliveira | Clarinete
Joana David | Piano
Quatuor pour la fin du temps (Quarteto para o Fim do Tempo) é uma composição camerística datada de 1941 do francês Olivier Messiaen. O conjunto instrumental da peça é formado por um clarinete em si bemol, um violino, um violoncelo e um piano.
Finalizou, em 2009, a licenciatura de Instrumentista de Orquestra –
especialidade de Violoncelo – na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, na classe dos professores Paulo Gaio Lima e Pedro Neves. Foi finalista do Prémio Internacional Casa da Música/Suggia 2009. Em 2010, obteve Menção Honrosa no Concurso Internacional do Estoril e o 1º Prémio no Concurso Musicaldas. Obteve ainda o 2º Prémio no Concurso Prémio Jovens Músicos em 2011, modalidade de violoncelo – nível superior.
Colaborou com as Orquestras Metropolitana de Lisboa, de Câmara Portuguesa, Sinfónica Portuguesa, Teatro Taborda, Fundação Calouste Gulbenkian e Orchestre de la Suisse-Romande, entre outras. Em 2011, concluiu uma Pós-Graduação no Conservatório Superior de Música de Aragón, orientada por Xavier Gagnepain.
Concluiu recentemente o Mestrado, especialidade de Concerto, na Haute
École de Musique de Genève, na classe de Daniel Grosgurin, com nota máxima no recital final. Foi também admitida na mesma instituição para o Mestrado, especialidade de Orquestra. É apoiada pela Fondation Hans Wilsdorf e toca num violoncelo Fabrice Girardin, cedido pela Fondation Lalive.
Cândida Oliveira, iniciou os seus estudos de Clarinete na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE, com os Professores Adam Wierzba e José Ricardo Freitas, terminando em 2001 o curso com a classificação máxima. Licenciou-se em Música, em 2005, na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto, na classe de António Saiote.
Concluiu o grau de Mestre no Ensino Especializado de Música na Universidade de Aveiro em 2013.
Premiada nos principais concursos nacionais e internacionais, tais como Prémio Jovens Músicos (2000, 2002 e 2005), Concurso internacional de clarinete de Lisboa (2011), Concurso de clarinetes de Montroy (2003), Internacional Clarinet Association (2005).
Integra vários projetos de Música de Câmara. Desde 2011 é Artista Selmer, (tocando com o modelo Privilège) e representante da marca Vandoren. É desde 2015 solista B do naipe de clarinetes da Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de São Carlos
Participou em cursos de aperfeiçoamento e técnica pianística, bem como em cursos de música de câmara, tendo trabalhado com Helena Sá e Costa, Luiz Moura e Castro, Havard Grimse, Jorge Fernando Azevedo, Julius Drake, Anne le Bozec, Ilma Rata, Christine Whittlesey (estes três últimos durante o Europaisches Liedforum 2006 na Universidade das Artes em Berlim) e Jan Philip Schulze. Em 1998, 1999 e 2000 foi seleccionada para os estágios da Orquestra Nacional das Escolas de Música.
No âmbito da música sinfónica já integrou a Sinfonieta, a Orquestra do Norte, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Trabalhou na Academia de Música de Vilar do Paraíso, na Escola das Artes da Universidade Católica e na Universidade de Évora.
Completou o curso complementar de canto em 2005.
Fez correpetição para produções das óperas: Le Pauvre Matelot de Milhaud, Comedy on the Bridge de Martinů, The Telephone de Menotti, A little Madness in the Spring de António Pinho Vargas (estreia mundial), O Rapaz de Bronze de Nuno Côrte‐Real (estreia mundial), D. Giovanni e Le Nozze di Figaro de Mozart, L’elisir d’amore de Donizetti, Rigoletto de Verdi, La Bohème de Puccini e The Rake’s Progress de Stravinski.
Em 2007 concluiu o curso de pós‐graduação em piano de acompanhamento da Royal Academy of Music com distinção, na classe de Colin Stone e Michael Dussek. Nesta instituição ganhou os prémios Alan Murray Scholarship, Alice Payne Scholarship e Scott Huxley Prize (para o melhor pianista acompanhador).
Tocou em Tunes (Tunísia) no festival de Ópera de Hammamet (2009), em Paris na embaixada de Portugal (2010) e no Conselho da Europa em Estrasburgo (2010).
Gravou o seu primeiro CD em Junho de 2010, com a soprano Marina Pacheco: a primeira gravação da integral das canções de João Arroyo. Integrou o estágio do estúdio de ópera “Placido Domingo” do Palau de les Artes Reina Sofia em Valência. Trabalha regularmente no Teatro Nacional de S. Carlos e na Casa da Música. É pianista acompanhadora da ESMAE.