3 Janeiro | 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Alexandra Louro de Almeida / Cristina do Carmo / Zulmira Holstein
Gravação pela Antena 2/RTP
a 22 de novembro de 2018
Concerto de Câmara
Carolina Matos | Curadoria/Violoncelo
Paula Carneiro | Violino
Cândida Oliveira | Clarinete
Joana David | Piano
Paula Carneiro | Violino
Cândida Oliveira | Clarinete
Joana David | Piano
Programa
Olivier Messiaen [1908-1992]- Quatuor pour la fin du TempsQuatuor pour la fin du temps (Quarteto para o Fim do Tempo) é uma composição camerística datada de 1941 do francês Olivier Messiaen. O conjunto instrumental da peça é formado por um clarinete em si bemol, um violino, um violoncelo e um piano.
A peça foi escrita por Messiaen enquanto prisioneiro de guerra dos nazis e foi executada pela primeira vez pelos seus companheiros de cativeiro. Foi considerado como um dos seus trabalhos mais importantes.Messiaen, no prefácio da partitura, refere que o trabalho foi inspirado pelo texto do livro do Apocalipse (Ap 10: 1-2, 5-7):E vi outro anjo poderoso descer do céu, vestido de uma nuvem: e um arco-íris estava sobre sua cabeça, e seu rosto era como se fosse o sol, e seus pés como colunas de fogo … e ele colocou seu pé direito sobre o mar, e o seu pé esquerdo sobre a terra … E o anjo que vi está no mar e na terra levantou a mão para o céu e jurou por aquele que vive para todo o sempre … que não deve haver mais tempo: Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele começar a soar, o mistério de Deus deve ser terminado.
A peça foi escrita por Messiaen enquanto prisioneiro de guerra dos nazis e foi executada pela primeira vez pelos seus companheiros de cativeiro. Foi considerado como um dos seus trabalhos mais importantes.Messiaen, no prefácio da partitura, refere que o trabalho foi inspirado pelo texto do livro do Apocalipse (Ap 10: 1-2, 5-7):E vi outro anjo poderoso descer do céu, vestido de uma nuvem: e um arco-íris estava sobre sua cabeça, e seu rosto era como se fosse o sol, e seus pés como colunas de fogo … e ele colocou seu pé direito sobre o mar, e o seu pé esquerdo sobre a terra … E o anjo que vi está no mar e na terra levantou a mão para o céu e jurou por aquele que vive para todo o sempre … que não deve haver mais tempo: Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele começar a soar, o mistério de Deus deve ser terminado.
Carolina Matos nasceu em Viana do Castelo, em 1986. Iniciou os seus estudos musicais aos 8 anos de idade, na Academia de Música da sua cidade natal, na classe de Pétia Samardjieva, com quem veio a concluir o curso de instrumento, na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, com a classificação máxima no exame final. Tem trabalhado sob a direção de maestros como Pedro Neves, Michael Zilm, Jan Cober, Emilio Pomàrico, Peter Rundel, Emmanuel Krivine e Thierry Fischer, entre outros. Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento de violoncelo com Marc Coppey, Wolfgang E. Schmidt, Xavier Gagnepain, Gary Hoffman, Maria de Macedo, Christophe Coin e, em música de câmara, com os quartetos Borodin, Haggen, Carmina e Talich. Em 2007, foi laureada com o 1º lugar no Prémio Jovens Músicos, na modalidade de Música de Câmara – nível superior, formando o Quarteto ArtZen, com o qual se apresentou em diversos concertos por Portugal, França, Bélgica e Luxemburgo.
Finalizou, em 2009, a licenciatura de Instrumentista de Orquestra – especialidade de Violoncelo – na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, na classe dos professores Paulo Gaio Lima e Pedro Neves. Foi finalista do Prémio Internacional Casa da Música/Suggia 2009. Em 2010, obteve Menção Honrosa no Concurso Internacional do Estoril e o 1º Prémio no Concurso Musicaldas. Obteve ainda o 2º Prémio no Concurso Prémio Jovens Músicos em 2011, modalidade de violoncelo – nível superior.
Colaborou com as Orquestras Metropolitana de Lisboa, de Câmara Portuguesa, Sinfónica Portuguesa, Teatro Taborda, Fundação Calouste Gulbenkian e Orchestre de la Suisse-Romande, entre outras. Em 2011, concluiu uma Pós-Graduação no Conservatório Superior de Música de Aragón, orientada por Xavier Gagnepain.
Concluiu recentemente o Mestrado, especialidade de Concerto, na Haute École de Musique de Genève, na classe de Daniel Grosgurin, com nota máxima no recital final. Foi também admitida na mesma instituição para o Mestrado, especialidade de Orquestra. É apoiada pela Fondation Hans Wilsdorf e toca num violoncelo Fabrice Girardin, cedido pela Fondation Lalive.
Finalizou, em 2009, a licenciatura de Instrumentista de Orquestra – especialidade de Violoncelo – na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, na classe dos professores Paulo Gaio Lima e Pedro Neves. Foi finalista do Prémio Internacional Casa da Música/Suggia 2009. Em 2010, obteve Menção Honrosa no Concurso Internacional do Estoril e o 1º Prémio no Concurso Musicaldas. Obteve ainda o 2º Prémio no Concurso Prémio Jovens Músicos em 2011, modalidade de violoncelo – nível superior.
Colaborou com as Orquestras Metropolitana de Lisboa, de Câmara Portuguesa, Sinfónica Portuguesa, Teatro Taborda, Fundação Calouste Gulbenkian e Orchestre de la Suisse-Romande, entre outras. Em 2011, concluiu uma Pós-Graduação no Conservatório Superior de Música de Aragón, orientada por Xavier Gagnepain.
Concluiu recentemente o Mestrado, especialidade de Concerto, na Haute École de Musique de Genève, na classe de Daniel Grosgurin, com nota máxima no recital final. Foi também admitida na mesma instituição para o Mestrado, especialidade de Orquestra. É apoiada pela Fondation Hans Wilsdorf e toca num violoncelo Fabrice Girardin, cedido pela Fondation Lalive.
Paula Carneiro iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música de Espinho. Em 2001 ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE – terminando o curso complementar de violino com a nota máxima. No ano letivo de 2004 ingressou na Academia Nacional Superior de Orquestra. Em música de câmara teve a oportunidade de efetuar um recital em Toulouse – França e masterclasses com o quarteto Borodin. Reforçou a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Casa da Música, entre outras. Participou no estágio APROARTE em 2004 como concertino. Em 2009 e 2010 participou no estágio ibero-americano e bicentenário como assistente de concertino, em ambas, com o Maestro Gustavo Dudamel. Em Maio de 2007 e 2010 efetuou um recital em direto para a Antena 2. Nas edições de 2006 e 2008 ganhou o 2º prémio no concurso Prémio Jovens Músicos. Faz parte do prestigiado grupo Ensemble Darcos onde efetua alguns concertos por ano em direto para a Antena 2. Atualmente é chefe de naipe dos 2ºs violinos da Orquestra Sinfónica Portuguesa – TNSC.
Cândida Oliveira, iniciou os seus estudos de Clarinete na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE, com os Professores Adam Wierzba e José Ricardo Freitas, terminando em 2001 o curso com a classificação máxima. Licenciou-se em Música, em 2005, na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto, na classe de António Saiote.
Concluiu o grau de Mestre no Ensino Especializado de Música na Universidade de Aveiro em 2013.
Premiada nos principais concursos nacionais e internacionais, tais como Prémio Jovens Músicos (2000, 2002 e 2005), Concurso internacional de clarinete de Lisboa (2011), Concurso de clarinetes de Montroy (2003), Internacional Clarinet Association (2005).
Integra vários projetos de Música de Câmara. Desde 2011 é Artista Selmer, (tocando com o modelo Privilège) e representante da marca Vandoren. É desde 2015 solista B do naipe de clarinetes da Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de São Carlos.
Concluiu o grau de Mestre no Ensino Especializado de Música na Universidade de Aveiro em 2013.
Premiada nos principais concursos nacionais e internacionais, tais como Prémio Jovens Músicos (2000, 2002 e 2005), Concurso internacional de clarinete de Lisboa (2011), Concurso de clarinetes de Montroy (2003), Internacional Clarinet Association (2005).
Integra vários projetos de Música de Câmara. Desde 2011 é Artista Selmer, (tocando com o modelo Privilège) e representante da marca Vandoren. É desde 2015 solista B do naipe de clarinetes da Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de São Carlos.
Joana David nasceu no Porto em 1982, ingressando aos cinco anos de idade na Academia de Música de Vilar do Paraíso. Em 2004 licenciou‐se em piano de acompanhamento pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto na classe de Jaime Mota e Luís Filipe Sá. No ano lectivo de 2002/2003 ganhou o Prémio Eng. António de Almeida, atribuído pelo IPP, e em 2009 ganhou o prémio Rotary para o melhor pianista acompanhador do concurso.
Participou em cursos de aperfeiçoamento e técnica pianística, bem como em cursos de música de câmara, tendo trabalhado com Helena Sá e Costa, Luiz Moura e Castro, Havard Grimse, Jorge Fernando Azevedo, Julius Drake, Anne le Bozec, Ilma Rata, Christine Whittlesey (estes três últimos durante o Europaisches Liedforum 2006 na Universidade das Artes em Berlim) e Jan Philip Schulze. Em 1998, 1999 e 2000 foi seleccionada para os estágios da Orquestra Nacional das Escolas de Música.
No âmbito da música sinfónica já integrou a Sinfonieta, a Orquestra do Norte, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Trabalhou na Academia de Música de Vilar do Paraíso, na Escola das Artes da Universidade Católica e na Universidade de Évora.
Completou o curso complementar de canto em 2005.
Fez correpetição para produções das óperas: Le Pauvre Matelot de Milhaud, Comedy on the Bridge de Martinů, The Telephone de Menotti, A little Madness in the Springde António Pinho Vargas (estreia mundial), O Rapaz de Bronze de Nuno Côrte‐Real (estreia mundial), D. Giovanni e Le Nozze di Figaro de Mozart, L’elisir d’amore de Donizetti, Rigoletto de Verdi, La Bohème de Puccini e The Rake’s Progress de Stravinski.
Em 2007 concluiu o curso de pós‐graduação em piano de acompanhamento da Royal Academy of Music com distinção, na classe de Colin Stone e Michael Dussek. Nesta instituição ganhou os prémios Alan Murray Scholarship, Alice Payne Scholarship e Scott Huxley Prize (para o melhor pianista acompanhador).
Tocou em Tunes (Tunísia) no festival de Ópera de Hammamet (2009), em Paris na embaixada de Portugal (2010) e no Conselho da Europa em Estrasburgo (2010).
Gravou o seu primeiro CD em Junho de 2010, com a soprano Marina Pacheco: a primeira gravação da integral das canções de João Arroyo. Integrou o estágio do estúdio de ópera “Placido Domingo” do Palau de les Artes Reina Sofia em Valência. Trabalha regularmente no Teatro Nacional de S. Carlos e na Casa da Música. É pianista acompanhadora da ESMAE.
Participou em cursos de aperfeiçoamento e técnica pianística, bem como em cursos de música de câmara, tendo trabalhado com Helena Sá e Costa, Luiz Moura e Castro, Havard Grimse, Jorge Fernando Azevedo, Julius Drake, Anne le Bozec, Ilma Rata, Christine Whittlesey (estes três últimos durante o Europaisches Liedforum 2006 na Universidade das Artes em Berlim) e Jan Philip Schulze. Em 1998, 1999 e 2000 foi seleccionada para os estágios da Orquestra Nacional das Escolas de Música.
No âmbito da música sinfónica já integrou a Sinfonieta, a Orquestra do Norte, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Trabalhou na Academia de Música de Vilar do Paraíso, na Escola das Artes da Universidade Católica e na Universidade de Évora.
Completou o curso complementar de canto em 2005.
Fez correpetição para produções das óperas: Le Pauvre Matelot de Milhaud, Comedy on the Bridge de Martinů, The Telephone de Menotti, A little Madness in the Springde António Pinho Vargas (estreia mundial), O Rapaz de Bronze de Nuno Côrte‐Real (estreia mundial), D. Giovanni e Le Nozze di Figaro de Mozart, L’elisir d’amore de Donizetti, Rigoletto de Verdi, La Bohème de Puccini e The Rake’s Progress de Stravinski.
Em 2007 concluiu o curso de pós‐graduação em piano de acompanhamento da Royal Academy of Music com distinção, na classe de Colin Stone e Michael Dussek. Nesta instituição ganhou os prémios Alan Murray Scholarship, Alice Payne Scholarship e Scott Huxley Prize (para o melhor pianista acompanhador).
Tocou em Tunes (Tunísia) no festival de Ópera de Hammamet (2009), em Paris na embaixada de Portugal (2010) e no Conselho da Europa em Estrasburgo (2010).
Gravou o seu primeiro CD em Junho de 2010, com a soprano Marina Pacheco: a primeira gravação da integral das canções de João Arroyo. Integrou o estágio do estúdio de ópera “Placido Domingo” do Palau de les Artes Reina Sofia em Valência. Trabalha regularmente no Teatro Nacional de S. Carlos e na Casa da Música. É pianista acompanhadora da ESMAE.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2 RTP