3 Novembro | 21h00
Realização e Apresentação: Reinaldo Francisco
Produção: Susana Valente
Gravação da Antena 2 / RTP
no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém,
a 2 de Maio de 2021
Raquel Camarinha & Orquestra Filarmónica Portuguesa
Concerto Comemorativo do Dia Mundial da Língua Portuguesa 2021
Raquel Camarinha, Soprano
Orquestra Filarmónica Portuguesa
Osvaldo Ferreira, direcção
Programa
O Oceano que Nos Liga – Na senda da primeira circum-navegação, a música como elemento de união entre povos
Joly Braga Santos – Divertimento Nº1, Op.36
Luís Tinoco – From the Depth of Distance
Rafael Díaz – Faro de Última Esperanza
Fernando Lopes Graça – Sinfonietta em Homenagem a Haydn
Integrado na série de concertos que a Orquestra Filarmónica Portuguesa realiza a partir de Maio de 2021, celebrando o Dia Mundial da Língua Portuguesa e dando continuidade aos festejos do 5º centenário da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, que demonstrou, pela primeira vez, ser possível a ligação marítima entre o Atlântico e o Pacífico, a Orquestra Filarmónica Portuguesa apresenta O Oceano que Nos Liga – na senda da primeira circum-navegação, a música como elemento de união entre povos.
Convidamos o público a embarcar connosco numa viagem de esperança, força e resiliência que tão bem caracterizaram a Viagem de Circum-navegação de Fernão de Magalhães e Elcano e caracterizam o momento presente, especialmente desafiante, para o sector artístico, em Portugal e no Mundo.
São interpretadas obras de grandes compositores nacionais, respetivamente, dos séculos XX (Joly Braga Santos e Fernando Lopes-Graça) e XXI (Luís Tinoco) e ainda a obra Faro de Última Esperanza – Farol da Última Esperança – do compositor chileno (Rafael Díaz), escrita propositadamente para este ciclo de concertos.
São interpretadas obras de grandes compositores nacionais, respetivamente, dos séculos XX (Joly Braga Santos e Fernando Lopes-Graça) e XXI (Luís Tinoco) e ainda a obra Faro de Última Esperanza – Farol da Última Esperança – do compositor chileno (Rafael Díaz), escrita propositadamente para este ciclo de concertos.
Raquel Camarinha | Iniciou os seus estudos musicais aos cinco anos, formando-se em piano e flauta transversal. Fascinada desde sempre pelo canto e pelo teatro, realizou a sua formação vocal e teatral inicial em Portugal, tendo interpretado os seus primeiros papéis operáticos aos 19 anos (Zerlina, Barbarina), em Lisboa. Em seguida aperfeiçoou-se em França e obteve, em 2011, o Mestrado de Canto no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, na classe de Chantal Mathias, e em 2013 os Diplomas de Artista Intérprete “Canto” e “Reportório Contemporâneo e Criação”.
Desde cedo foi elogiada pela crítica pelo seu timbre fresco e luminoso, assim como inteligência do seu trabalho de atriz: “É o prodígio da voz nua de Raquel Camarinha que mais impressiona. Cantora e atriz, passando por todos os registos da voz humana, ela interpreta em todos os sentidos da palavra.” (resmusica.com)
Raquel Camarinha foi nomeada para os Victoires de la Musique Classique 2017, na categoria “Revelação Artista Lírico”, e laureada em vários concursos nacionais e internacionais: em 2011, 1.º prémio no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi e “Melhor Intérprete Feminino” da Armel Opera Competition (Hungria). No mesmo ano, com o pianista Satoshi Kubo, recebeu o “Prix de Duo” do Concours International de Chant-Piano Nadia et Lili Boulanger. Em 2013, foi 1.º Prémio e Prémio do Público no Concurso de Canto Barroco de Froville.
Em palco, Raquel Camarinha interpreta um repertório variado, sendo especialmente considerada pela crítica nas suas interpretações de Mozart (Pamina, Susanna, Zerlina) e de Händel (Morgana, Almirena, Bellezza).
Atuou em quatro temporadas consecutivas no Théâtre do Châtelet, em Paris, nas produções Il re pastore (Mozart), Orlando Paladino (Händel), La pietra del paragone (Rossini) e Carmen la Cubana (Ravel /Renshaw).
Para além dos principais palcos franceses – Chorégies d’Orange, Opéra Comique, Philharmonie de Paris – apresentou-se também noutros países da Europa (Alemanha, Bélgica, Espanha, Hungria, Itália, Lituânia, Holanda, Polónia, Portugal, Suíça) e no Japão. A sua interpretação de La Voix Humaine, de Poulenc, foi elogiada pela crítica como “um espectáculo único e excepcional”.
No domínio da música de câmara, colabora com o pianista Yoan Héreau, interpretando os grandes ciclos do repertório da mélodie francesa e do Lied. Em concerto, colaborou com prestigiados artistas como Renaud Capuçon, Henri Demarquette, Ophélie Gaillard, Hervé Pierre ou Brigitte Fossey, com os ensembles Intercontemporain, Pulcinella, Matheus e Remix e com maestros como T. Sokhiev, D. A. Miller, A. van Beek, R. Benzi, E. Pomàrico, Jean-Claude Malgoire e Jean-Christophe Sinoposi.
É também grande o seu interesse pelo reportório contemporâneo, tendo estreado obras de vários compositores portugueses e estrangeiros, nomeadamente duas óperas de Luís Tinoco, Evil Machines (2008) et Paint Me (2010), além de La Passion de Simone, de K. Saariaho, e Giordano Bruno, de Francesco Filidei.
Desenvolve uma estreita colaboração com o compositor Benjamin Attahir, tendo estreado a ópera Le Silence des Ombres e a peça para voz, violino e orquestra Je / suis / Ju / dith.
Colabora frequentemente com a televisão e rádio em França (France 2, LCI, Arte, France Musique, Radio Classique, RFI) e e em Portugal (RTP2, Antena 2). Em 2014, a France Musique dedicou-lhe uma emissão no âmbito do programa “Génération Jeunes Interprètes”, de Gaelle Le Gallic. Em disco, Raquel Camarinha gravou para a Naxos obras para soprano e orquestra de Luís Tinoco, assim como um CD de obras contemporâneas para canto e piano intitulado “Apparitions”.
Atuou em quatro temporadas consecutivas no Théâtre do Châtelet, em Paris, nas produções Il re pastore (Mozart), Orlando Paladino (Händel), La pietra del paragone (Rossini) e Carmen la Cubana (Ravel /Renshaw).
Para além dos principais palcos franceses – Chorégies d’Orange, Opéra Comique, Philharmonie de Paris – apresentou-se também noutros países da Europa (Alemanha, Bélgica, Espanha, Hungria, Itália, Lituânia, Holanda, Polónia, Portugal, Suíça) e no Japão. A sua interpretação de La Voix Humaine, de Poulenc, foi elogiada pela crítica como “um espectáculo único e excepcional”.
No domínio da música de câmara, colabora com o pianista Yoan Héreau, interpretando os grandes ciclos do repertório da mélodie francesa e do Lied. Em concerto, colaborou com prestigiados artistas como Renaud Capuçon, Henri Demarquette, Ophélie Gaillard, Hervé Pierre ou Brigitte Fossey, com os ensembles Intercontemporain, Pulcinella, Matheus e Remix e com maestros como T. Sokhiev, D. A. Miller, A. van Beek, R. Benzi, E. Pomàrico, Jean-Claude Malgoire e Jean-Christophe Sinoposi.
É também grande o seu interesse pelo reportório contemporâneo, tendo estreado obras de vários compositores portugueses e estrangeiros, nomeadamente duas óperas de Luís Tinoco, Evil Machines (2008) et Paint Me (2010), além de La Passion de Simone, de K. Saariaho, e Giordano Bruno, de Francesco Filidei.
Desenvolve uma estreita colaboração com o compositor Benjamin Attahir, tendo estreado a ópera Le Silence des Ombres e a peça para voz, violino e orquestra Je / suis / Ju / dith.
Colabora frequentemente com a televisão e rádio em França (France 2, LCI, Arte, France Musique, Radio Classique, RFI) e e em Portugal (RTP2, Antena 2). Em 2014, a France Musique dedicou-lhe uma emissão no âmbito do programa “Génération Jeunes Interprètes”, de Gaelle Le Gallic. Em disco, Raquel Camarinha gravou para a Naxos obras para soprano e orquestra de Luís Tinoco, assim como um CD de obras contemporâneas para canto e piano intitulado “Apparitions”.
Osvaldo Ferreira | Na qualidade de diretor convidado, apresentou-se, recentemente, com a Orquestra Filarmónica de São Petersburgo, na Rússia, Orquestra Gulbenkian, em Lisboa, Orquestra Sinfónica de Nuremberga e Orquestra da Radio Renana, na Alemanha e ainda com a Orquestra Sinfónica da Venezuela, entre outras.
Osvaldo Ferreira é o diretor artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
Em Portugal, foi director artístico da Orquestra do Algarve e do Festival Internacional de Música do Algarve. Gravou vários CDs com obras de autores portugueses para a editora Numérica e um CD duplo com sinfonias de Mozart. Com a Orquestra do Algarve, apresentou-se em Viena, Bruxelas, Lisboa, Sevilha, Porto, Curitiba e Londres. Foi o director musical da Oficina de Música de Curitiba.
No seu percurso destaca-se ainda o seu trabalho à frente de importantes orquestras: Filarmónica de São Petersburgo, Sinfónica de Roma, Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Praga, Filarmónica de Lodz, Filarmónica da Silésia, Sinfónica de Nuremberga, Filarmónica da Rádio Renana, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, Orquestra do Festival de Música de Aspen (E.U.A.) e Orquestra Nacional da Venezuela, entre outras.
Realizou um mestrado em direção de orquestra em Chicago e uma pós-graduação no Conservatório de São Petersburgo, na classe de Ilya Mussin. Foi laureado em 1999 no Concurso Sergei Prokofiev, na Rússia.
Recebeu o “Fellowship” do Festival de Música de Aspen, onde frequentou a American Conductors Academy. Foi assistente do maestro Claudio Abbado em Salzburgo e Berlin. Estudou ainda com Jorma Panula e David Zinman, foi bolseiro do Ministério da Cultura de Portugal e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Osvaldo Ferreira é o diretor artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
Em Portugal, foi director artístico da Orquestra do Algarve e do Festival Internacional de Música do Algarve. Gravou vários CDs com obras de autores portugueses para a editora Numérica e um CD duplo com sinfonias de Mozart. Com a Orquestra do Algarve, apresentou-se em Viena, Bruxelas, Lisboa, Sevilha, Porto, Curitiba e Londres. Foi o director musical da Oficina de Música de Curitiba.
No seu percurso destaca-se ainda o seu trabalho à frente de importantes orquestras: Filarmónica de São Petersburgo, Sinfónica de Roma, Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Praga, Filarmónica de Lodz, Filarmónica da Silésia, Sinfónica de Nuremberga, Filarmónica da Rádio Renana, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, Orquestra do Festival de Música de Aspen (E.U.A.) e Orquestra Nacional da Venezuela, entre outras.
Realizou um mestrado em direção de orquestra em Chicago e uma pós-graduação no Conservatório de São Petersburgo, na classe de Ilya Mussin. Foi laureado em 1999 no Concurso Sergei Prokofiev, na Rússia.
Recebeu o “Fellowship” do Festival de Música de Aspen, onde frequentou a American Conductors Academy. Foi assistente do maestro Claudio Abbado em Salzburgo e Berlin. Estudou ainda com Jorma Panula e David Zinman, foi bolseiro do Ministério da Cultura de Portugal e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP) | Fundada em Maio de 2016 por Osvaldo Ferreira e Augusto Trindade, rapidamente captou a atenção do meio musical e artístico português, sendo já amplamente reconhecida, pelo público e pela crítica, como uma das melhores orquestras sinfónicas nacionais. O elevado padrão de exigência impresso desde a sua génese, levam-na a integrar um conjunto de músicos de elevado nível técnico e artístico, como sejam instrumentistas premiados em concursos nacionais e internacionais, ex-integrantes da Orquestra Jovem da União Europeia e músicos estrangeiros residentes em Portugal. Ao
juntarem-se a este projeto diferenciador e inovador, estes músicos contribuíram para a criação de uma orquestra que é já, hoje, uma referência e um símbolo de qualidade.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa produz concertos sinfónicos, ópera e promove ligações a outros géneros artísticos, numa procura constante do desenvolvimento de eventos e espectáculos diferenciadores e únicos, construindo, desta forma, a reputação de ser uma orquestra ímpar no panorama musical português, pela sua versatilidade, eclectismo e visão de futuro.
Tem sido presença assídua nas principais salas de espectáculo e Festivais portugueses, contando com a participação de prestigiados solistas internacionais, de entre os quais se destacam Eldbjørg Hemsing, Kristina Miller, Mayuko Kamio, Miroslav Kultyshev, Pavel Gomziakov, Ray Chen, Sayaka Shoji, Soyoung Yoon ou Yang Liu. Paralelamente, tem vindo a apostar em talentosos intérpretes Portugueses tais como Ana Beatriz Ferreira, Cristiana Oliveira, Horácio Ferreira, João Bettencourt da Câmara, Luísa Tender, Raúl da
Costa ou Vasco Dantas.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa conta com a Direcção Artística do maestro Osvaldo Ferreira, um dos mais representativos maestros nacionais da actualidade.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa produz concertos sinfónicos, ópera e promove ligações a outros géneros artísticos, numa procura constante do desenvolvimento de eventos e espectáculos diferenciadores e únicos, construindo, desta forma, a reputação de ser uma orquestra ímpar no panorama musical português, pela sua versatilidade, eclectismo e visão de futuro.
Tem sido presença assídua nas principais salas de espectáculo e Festivais portugueses, contando com a participação de prestigiados solistas internacionais, de entre os quais se destacam Eldbjørg Hemsing, Kristina Miller, Mayuko Kamio, Miroslav Kultyshev, Pavel Gomziakov, Ray Chen, Sayaka Shoji, Soyoung Yoon ou Yang Liu. Paralelamente, tem vindo a apostar em talentosos intérpretes Portugueses tais como Ana Beatriz Ferreira, Cristiana Oliveira, Horácio Ferreira, João Bettencourt da Câmara, Luísa Tender, Raúl da
Costa ou Vasco Dantas.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa conta com a Direcção Artística do maestro Osvaldo Ferreira, um dos mais representativos maestros nacionais da actualidade.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2