A sala 1 escutou, entre gente sentada no chão, de pé e em cadeiras, o resultado de um desafio de criação comunitária. Arte sonora, instalação, escultura e a relação com a tridimensionalidade do espaço, foram coordenadas que, durante cerca de 20 minutos, materializaram esta iniciativa do Projeto DME / Lisboa Incomum. E a música aconteceu…
Culturas pamiri e tajique na abertura do terceiro dia
A tarde do terceiro dia do Festival Jovens Músicos abriu ao som do Sarkosh Ensemble, o primeiro grupo oficial dedicado a preservar o património ancestral da música pamiri. O grupo procura destacar a resiliência das tradições culturais afegãs, “criando pontes entre Oriente e Ocidente através do som e do património”.
Na segunda parte do programa o Simurg Ensemble apresentou uma coreografia coletiva inspirada na mitologia persa e herança pamiri e uma outra, Rapo, criada por Irina Sobirova, com base em tradições pamiri/persas. Depois, o coletivo Dança Aspak apresentou dança tradicional tajique.

Foto Jorge Carmona / Antena 2
Música, dança e comunidade a fechar o Festival Jovens Músicos
Andar pelas salas da Fundação Gulbenkian durante o Festival Jovens músicos é como caminhar por entre orquestras do futuro, tantos são os talentos que aqui escutamos e possibilidades que se desenham pela sua frente.
Durante dois dias foram atribuídos os prémios antes já conquistados, ouvimos os laureados (entre os quais o Jovem Músico de 2024) e ontem, ao fim da noite, ficámos a conhecer quem venceu os últimos prémios que faltava atribuir. O prémio Maestro Silva Pereira / Jovem Músico do Ano 2025, o prémio do Círculo Richard Wagner, o prémio da União Europeia de Concursos Musicais Para Jovens e ficámos também a saber quem vai representar Portugal no Eurovision Young Musicians, na Arménia, em 2026.
Hoje o dia procura complementar a programação do Festival Jovens Músicos com vários olhares musicais sobre a nossa comunidade. Assim, pelas 17h00, o Auditório 2 vai receber vários artistas da comunidade Ismaili: o Sarkosh Ensemble e os grupos de dança Simurg Ensemble e Dança Aspak. Depois, às 18h00, a performance / criação comunitária Corpos Sonoros na Sala 1. E a fechar, pelas 19h00 no Grande Auditório com o Notas de Contacto – Ensemble inclusivo e a Orquestra Participativa, dirigida por Pedro Carneiro.