Jazz im Goethe-Garten 2016
Nesta 12ª edição de concertos vão ouvir-se sons que revelam as tendências atuais do jazz europeu, uma verdadeira viagem sonora repleta de revelações e descobertas, num ambiente descontraído e familiar.
Consagrando a diversidade de expressões da linguagem jazz na Europa que não cessa de se transformar, o JiGG apresenta um total de oito concertos de grupos provenientes de oito países, Alemanha, Áustria, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Suíça e Portugal, que espraiam a diversidade de expressões e linguagens abordadas no jazz por músicos nativos do nosso continente, que representam várias gerações.
Luís Vicente (trompete)
ClocksAndClouds ©NunoMartins
Um quarteto colaborativo sem leader constituído por reputados músicos da free Music provinda do jazz, evidenciando identidade e substância. As reconhecidas capacidades criativas dos seus membros conjugam-se empaticamente numa área musical das mais exigentes, improvisação coletiva / composição instantânea, demonstrando uma absoluta coerência.
Ricardo Tejero (saxofone tenor, clarinete)
Um power trio espanhol radicado em Londres, por este facto com projeção internacional, dominando com paixão, solidez e eficácia, uma linguagem herdada do free jazz americano, cumprindo o princípio essencial de tensão/distensão e avançando em explosões controladas e passíveis de proporcionar novos horizontes.
7 Julho 19h00*
Max Loderbauer (sintetizador)
Um trio peculiar na sua organização instrumental, concretizando uma música inclassificável e ousada e exprimindo-se nas áreas do jazz/ambiente/eletrónica, ou seja, traçando uma inventiva deambulação baseada em densos exercícios rítmicos, passagens ambientais noisy e peças de clarinete esparsas, aéreas e insinuantes.
Bond (2 string slide bass, kay bass, eletrónica, voz)
O nome provocante deste trio corresponde à sua conceção de uma música sem limites onde diferentes episódios cheios de dinâmica se sucedem renovados pela força de uma linguagem simultaneamente primitiva e moderna, invocando referências tanto a Coltrane como a Morphine e mesmo ao heavy metal, transformando-as num ritual de vida.
Um trio de músicos virtuosos pertencentes a importantes formações Francesas do jazz avant e que se reuniram para cultivar o repertório de Jimi Hendrix numa associação instrumental rara. O resultado é orgânico fazendo ressoar a temática hendrixiana em novas dimensões possíveis pela modulação do sopro humano através do metal dos instrumentos.
13 Julho 19h00
Giovanni Guidi (piano, fender rhodes)
Um duo da nova geração dourada do jazz italiano, de pleno reconhecimento na atualidade, dois músicos que constantemente se colocam em desafio com ironia, abertura mental e com propensão à exploração. Desta peculiar reunião instrumental e que também é geracional, novos mundos se geram numa lógica clara e expressionista.
14 Julho 19h00
Georg Ruby (piano)
O encontro de um pianista de Colónia com um clarinetista do Luxemburgo, este personalidade histórica dos avanços do jazz da Europa nos anos 60, rege-se por um perfeito equilíbrio. Na sua performance, a sucessão de temas curtos e bem urdidos, em continuidade, permite descobrir a beleza unificadora de uma música em perpétuo movimento.
Willi Kellers (bateria e remote piano)
Andreas Willers (guitarra elétrica, efeitos)
Matthias Müller (trombone)
Frank Paul Shubert (saxofones alto e soprano)
Este quarteto da Alemanha, também colaborativo e que encerra o JiGG 2016, prima por uma linguagem original que reflete a compreensão de conceitos de jazz expandidos de resultado consumado. Quatro músicos assertivos e ultra dinâmicos no seu mister e que, por modos transversos, constroem uma outra e excitante Música.
Local: Jardim do Goethe-Institut | Goethe-Institut Lisboa
Morada: Campo dos Mártires da Pátria, 37, 1169-016 Lisboa
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