Temporada Concertos Antena 2
11 Novembro | 19h00
Transmissão direta
Concerto à porta fechada
Cottas Club Jazz Band
Mario Nunes, cornetim/vocalista
Hugo Margalho, trombone/backing vocals
Luís Carcoleiro, washboard/bateria
Jorge Maia, sousafone
Tiago Fernandes, banjo/backing vocals
Miguel Campos, saxofone tenor/backing vocals
Ruben Leiria, clarinete /backing vocals
Programa
Sounds of Bourbon Street
Bourbon Street ParadeAt The Jazz Band Ball
When You’re Smiling
Five Foot Two
Doctor Jazz
Midnight in Moscow
Sheik of Araby
L-O-V-E
Why Don’t You Go To New Orleans
When The Saints go Marching In
A Bourbon Street é, seguramente a rua mais iconica do French Quarter em Nova Orleães. Como se sabe, a origem do Jazz surge duma mescla cultural que ocorre precisamente nesta cidade no início do sec XX, onde musicalmente, a influência de gospeis e espirituais negros se fundem com musica erudita, dita Europeia. O resultado é disruptivo e dá origem a um estilo muito próprio chamado DIxieland.
Assim, neste concerto de jazz tradicional, pretendemos relembrar as origens do Jazz e os sons que se fizeram sentir num periodo da humanidade altamente rico em criatividade e resiliência, servindo até de inspiração para os tempos actuais.
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Os
Cottas Club são um grupo de Jazz Dixieland oriundo do Oeste de Portugal, constituído por 7 músicos polivalentes, adequando-se a momentos onde Música, Glamour e Boa Disposição andam de mãos dadas.
Esta banda oferece um reportório jazzístico dos anos 20, mas reinterpretado com o estilo que Louis Armstrong & All Stars impuseram nos anos 50. Precisamente o nome
Cottas Club pretende relembrar o novo jazz que se fazia ouvir no famoso bar de New York,
Cotton Club.
Orientados ao Jazz Tradicional e à música Dixie, aquela que possui o original e genuíno estilo de New Orleans – cidade berço do Jazz – no seu vasto repertoire contam com blues, rags, marchas, swings, foxtrots de grandes clássicos como
It don’t Mean a thing,
Charleston,
Mack the knife,
I’ve Found a New Baby, entre outros.
Tiveram a sua primeira atuação em Maio de 2003. Desde então têm vindo a atuar e animar as variadas plateias, difundindo e dando destaque ao Jazz Dixie, no seu grande esplendor de boa disposição e de alguma irreverência.
Os Cottas Club já lançaram 3 CDs acumulando algumas centenas de espetáculos, quer em Portugal como no estrangeiro. Nos últimos anos, fez parte do elenco dos dois maiores festivais europeus de Dixieland, sendo esse um dos principais feitos na carreira da banda. Em 2007 e 2008, os Cottas brilharam durante os 14º e 15º
Festivais Internacionais de Tarragona. No ano seguinte, a banda foi sensação, no
39º Festival Internacional de Dixieland em Dresden, onde milhares de fãs, durante os quatro dias do festival, apreciaram a irreverência da banda, levando-os inclusive, para as primeiras páginas de alguns jornais alemães.
Em 2010, como apresentações públicas mais relevantes, o grupo esteve presente no Imaxina Sons – 6 º Festival de Jazz de Vigo, e no Sziget Festival em Budapest – Hungria, naquele é um dos maiores e mais importantes festivais culturais da Europa.
Em 2011, com a versão Brass Band, esteve presente no Festival de Musica Internacional da ACERT em Tondela, no 6º Festival Internacional de Street Bands de Amorbieta, no Pais Basco em Espanha.
Em 2012, a banda esteve na Inglaterra, no Durham International Festival, um dos mais antigos e conceituados festivais de Street Brass Bands do Reino Unido, e ainda no Rock in Rio Lisboa. Em 2013 e 2014, e pelo 5º ano consecutivo, os Cottas participaram nas comemorações do 42º aniversário dos Emirados Árabes Unidos, onde para além do Dubai, fez uma digressão de 5 dias nas capitais de outros emirados, representando Portugal nesse pais do Médio Oriente. Em 2018 voltaram ao Festival Internacional de Dixieland em Dresden.
Mario Nunes | Mentor da fundação do grupo, toca trompete desde os 13 anos. Após 20 anos de experiencia como músico filarmónico, encontrou no Dixieland, pela vertente do estilo solto e sincopado, o género de expressão musical de referência. Toca e gere outros projetos musicais com vocação musical Vintage.
Hugo Margalho | É contabilista de profissão. Começou a desenvolver as suas aptidões no trombone durante a adolescência da sua terra natal, o Bombarral. É membro do Grupo desde a sua formação inicial em 2003.
Luís Carcoleiro | Nascido em 1992, começou os estudos na música aos 7 anos, com aulas privadas de piano. Dois anos mais tarde viria a mudar para o seu atual instrumento, a Percussão, que começou a aprender no Círculo de Cultura Musical Bombarralense (CCMB). Continuou os estudos musicais na Academia de Música de Alcobaça, na Escola Profissional de Música de Espinho e na Universidade de Aveiro. Tocou com as mais diversas Orquestras em Portugal e é agora professor na escola onde outrora foi aluno (CCMB).
A sua “pequena” hiper-atividade permite-lhe “desbundar” num ritmo alucinante na sua Washboard, mas a sua estabilidade é quem dita o tempo!
Jorge Maia | Entre várias experiências musicais passadas deixou-se invadir pelo Dixieland e desde então nunca mais parou. Membro fundador, encontrou no Sousafone o seu instrumento de eleição. O grave e as baixas frequências dominam a secção rítmica da banda.
Tiago Fernandes | Ingressou na banda no início de 2010, reforçando a harmonia da formação. Doutorou-se em Química no Instituto Superior Técnico e dedica-se a tempo inteiro à investigação e docência no âmbito da Química de Coordenação e Organometálica. A música tornou-se o seu grande hobby durante os anos de faculdade ao entrar no projeto Reference (2003-2008) e mais tarde ao ser o mentor do Projeto ReciKlados (2008-2011), ambos grupos de Rock/Grunge. Participou e formou projetos de Smooth Jazz, como os Bombasine Boulevard (2011-2018) e Redsox (2015-2016) onde explorou a guitarra folk e elétrica. Integrou uma banda de Rock Avant-gard e experimental como baixista, Blood Brook (2013-2014), gravando um CD. Participa pontualmente noutros projetos musicais, nomeadamente na Orquestra Ligeira Monte Olivett.
Miguel Campos | Oriundo da Xilovaquia, país fértil em músicos de cabelinho lourinho, começou a tocar na “müžca lá do sítio”, desde que tinha, sensivelmente, 15 palmos de altura (cada palmo tem 10 cm). Atualmente vive emigrado na Cidade dos Estudantes (Coimbra), onde concilia a sua vida académica na licenciatura em farmácia com a sua vida dupla enquanto músico dixieland. Aspirante a sr. Doutor-mor-da-Xilovaquia, vai conciliando tamanha paixão, com arte bela de saxofone!
Ruben Leiria | Iniciou os seus estudos musicais no Círculo de Cultura Musical Bombarralense, posteriormente ingressou no Conservatório de Música de Caldas da Rainha. Em 2008, entra na Banda Sinfónica do Exército tendo desempenhado funções de música de câmara e de Solista. Em 2012, prossegue os seus estudos na Universidade de Évora finalizando a sua Licenciatura em Clarinete na Escola Superior de Música de Lisboa.
Colaborou em diversas Orquestras nacionais e internacionais, nomeadamente a Orquestra Sinfónica Portuguesa e Banda Sinfónica de Benimaclet. Atualmente é professor de Clarinete do Círculo de Cultura Musical Bombarralense, da Banda de Música da Casa do Povo de Campelos e da Sociedade Incrível Aldeiagrandense. Em 2017, ingressa nos Cottas Club Jazz Band onde tem aperfeiçoado a sua veia de improviso no estilo Dixieland.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2