Temporada Concertos Antena 2
25 Janeiro | 19h00
Auditório do
Liceu Camões
Max Agnas Lisbon Trio
Max Agnas, piano
André Rosinha, contrabaixo
Diogo Alexandre, bateria
André Rosinha, contrabaixo
Diogo Alexandre, bateria
Programa
Max Agnas – Maj
Max Agnas – Cembalo jump
Jimmy van Hausen – Darn that dream
André Rosinha – Gringo
Max Agnas – Långsamt
Jerome Kern – All the things you are
Max Agnas – Cowboy jazz
Ornette Coleman – Un poco loco
Neste trio, o pianista sueco Max Agnas junta-se aos portugueses André Rosinha, no contrabaixo, e ao baterista Diogo Alexandre. Juntos exploram o cancioneiro americano assim como temas originais, procurando sempre diferentes ambientes, a novidade e a frescura.
A improvisação é o mote deste trio.
Transmissão direta
Apresentação: João Almeida
Produção: Anabela Luís, Cristina do Carmo
Max Agnas | Pianista de Estocolmo (Suécia), cujo talento desde cedo se reconheceu, tendo ganho, por exemplo, o prémio de solista Fasching aos 12 anos. Ao longo da sua carreira, o trabalho de Agnas foi já aplaudido tanto pelos media como pelos consagrados Larry Grenadier, Kevin Hays, Pat Matheny ou Nils Landgren.
O pianista está neste momento a tocar ativamente com o seu projeto e com algumas bandas sediadas em Estocolmo, como o quarteto Agnas Bros que formou com os seus irmãos, assim como com o grupo do cantor português Salvador Sobral. Algumas performances de destaque incluem o Montreux Jazz Festival e o programa televisivo escandinavo “Skavlan”.
O pianista está neste momento a tocar ativamente com o seu projeto e com algumas bandas sediadas em Estocolmo, como o quarteto Agnas Bros que formou com os seus irmãos, assim como com o grupo do cantor português Salvador Sobral. Algumas performances de destaque incluem o Montreux Jazz Festival e o programa televisivo escandinavo “Skavlan”.
André Rosinha | Natural de Sintra, aos 20 anos ingressa no Conservatório Nacional, onde inicia os estudos de contrabaixo e, em simultâneo, na Escola Jazz Luiz Villas-Boas-Hot Clube de Portugal. Por sua iniciativa, entre 2009 e 2010, estudou com Demian Cabaud, músico argentino, considerado um dos melhores contrabaixistas a atuar no nosso país, integrado na Orquestra de Jazz de Matosinhos. Em julho de 2010 participa no Curso de Verão Lisbon Jazz Summer School como bolseiro da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, onde teve a oportunidade de aprender com nomes maiores da cena jazzística norte americana, como são os casos de Danilo Perez, Ben Street, Adam Cruz, Rogerio Boccato e Rudresh Mahanthappa. Participou também em Seminários e Masterclasses com Dave Holland, Matt Penman, Aaron Goldberg, Reuben Rogers, Greg Hutchinson, Chris Cheek, Jorge Rossy, Matt Renzi, Dom Famularo, Franck Amsallem, Jon Irabagon, Paulinho Braga e Matt Pavolka, entre outros.
É docente na Escola Luiz Villas-Boas – Hot Clube de Portugal desde outubro de 2011 e, três anos mais tarde, termina a sua licenciatura em Contrabaixo Jazz, na Escola Superior de Música de Lisboa. “
Pórtico” é o nome do seu primeiro disco como líder de uma banda, onde toca originais seus com os músicos João Barradas, Albert Cirera, Eduardo Cardinho e Bruno Pedroso. O álbum foi apresentado na Casa da Música do Porto e Círculo de Jazz de Setúbal, entre outros locais.
É também membro do grupo do pianista Júlio Resende, João Barradas Trio, Samuel Lercher Trio, Ricardo Pinto Quinteto, Eduardo Cardinho Quinteto, entre outros. Faz parte da banda do cantor Salvador Sobral desde 2015, com quem já gravou três discos.
Já atuou em múltiplos festivais internacionais de jazz no estrangeiro nomeadamente no Jazzaldia e Cadiz Jazz Festival (Espanha), Jazzfestival Münster e Jazzahead (Alemanha), Sopot Jazz Festival (Polónia) e Kaunas Jazz (Lituânia). Em Portugal é presença habitual nos festivais de jazz, com destaque para o Funchal Jazz e o Seixal Jazz.
Já tocou com músicos como Perico Sambeat, Greg Osby, Alexi Tuomarila, Marc Miralta, Theo Ceccaldi, Abe Rabade, Jeffery Davis, Xavi Torres, Ben Van Gelder, Roberto Negro e com os portugueses Mário Laginha, João Paulo Esteves da Silva, João Barradas, Bruno Pedroso, João Moreira, Afonso Pais, André Fernandes, entre outros. Recentemente editou o seu segundo disco de originais em nome próprio: “Árvore”, que conta com a participação do pianista João Paulo Esteves da Silva e do baterista Marcos Cavaleiro. O projeto foi já apresentado no Centro Cultural de Belém, Seixal Jazz e Jazz 2020 no Porto, com o apoio da Gulbenkian.
Diogo Filipe Quintino Alexandre | Baterista português nascido em 1998, em Leiria. É caracterizado pela sua forma ousada de tocar o instrumento, cuja sua voz raramente passa despercebida independentemente do contexto musical em que se insere, talvez um reflexo da sua vontade de se extrapolar a ele próprio e de elevar os parâmetros da música e da improvisação.
“Diogo Alexandre Quarteto realizou o melhor concerto da Festa do Jazz. (2019…). Muito jovem, Alexandre é já um baterista singular, no dramatismo que comunica, até na gestualidade. (…) assim como um compositor a assinalar.” In JazzLogical, sobre a festa do jazz 2019.
O seu interesse pela música cresce desde cedo, tendo sido motivado pela sua mãe, também ela músico. Dá os seus primeiros passos na percussão clássica e aos 13 anos a sua mãe oferece-lhe a sua primeira bateria. Com apenas 14 desiste do ensino clássico e muda-se para Coimbra para estudar no Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra. Depois de se mudar para Lisboa (2016) para estudar na Escola Superior de Música, começou a atuar de forma regular tendo a oportunidade de viver experiências imprescindíveis.
Com apenas 21 anos, tocou e gravou com artistas de relevância do panorama nacional e internacional tais como, João Barradas, Ohad Talmor, Amir El Safar, Fabrizio Cassol (diretor), Ben Van Gelder, Frederico Heliodoro, João Mortágua, José Soares, Tomás Marques, Pedro Moreira, José Pedro Coelho, Luís Figueiredo, Óscar Graça, João Paulo Esteves da Silva, João Pedro Coelho, Demian Cabaud, Carlos Barretto, Nelson Cascais, André Rosinha, André Fernandes, André Santos, Mané Fernandes, Javier Subatin, Eduardo Cardinho, Jeffery Davis, Fred Selva, David Fonseca, Cláudia Pascoal.
Foi galardoado com vários prémios nacionais incluindo, “Músico Revelação” RTP/Festa do Jazz (2020), “Prémio Jovens Músicos” da RTP / Antena 2 (2019). “Melhor Instrumentista” (2015 e 2017) e “Melhor Combo” (2015) na Festa do Jazz dos Sons da Lusofonia. Em soma, foi convidado e selecionado a participar em residências artísticas internacionais tais como “Intercultural Ensamble Medinea” (duas vezes, 2018 e 2019) dirigido por Fabrizio Cassol num dos maiores festivais de Ópera da Europa, Festival d’Aix en Provence; e Cortona Jazz (2019) dirigido por Shane Endsley, Ohad Talmor e André Fernandes.
Gravou como sideman discos como Javier Subatin “Autotelic” (2018) and “Variaciones” (2019), Desidério Lázaro “Homegrown” (2019), Gonçalo Sousa “Nova Construção” (2019), Zé Cruz “USSEGUNDU” (2019), “Cláudia Pascoal” (2020 – vencedora do Festival da Canção 2018) e Samuel Gapp “Trio with Strings quartet” (2019, vencedor do prémio de composição Bernardo Sassetti) e LAB (2020) Em soma, atuou em Festivais de renome internacional como Copenhagen Jazz Fest, Cortona Jazz Fest (Italy), Sudtirol Jazz Fest (Italy) and Festival d’Aix en Provence (South France).
Neste momento reside em Lisboa após terminar a licenciatura em bateria com nota máxima (20/20 valores), investe nas suas composições para septeto e no seu duo improvisado com João Mortágua; e continua a trabalhar numa base regular com vários artistas do panorama jazz nacional. Alexandre conta apenas 22 anos e a sua carreira promete um futuro promissor.
Fotos Jorge Carmona / Antena 2