Teatro Sem Fios
11 Janeiro | 19h00
Gravado no Auditório 2 do
em Lisboa
Produção: Anabela Luís / Artistas Unidos
Búfalos | Pau Miró
Tradução Joana Frazão
Intérpretes
Nídia Roque
António Simão
Pedro Carraca
Inês Pereira
João Meireles
Direção Jorge Silva Melo
Para ouvir, clicar aqui.
Uma fábula contemporânea. Recorrrendo a imagens de animais, na grande tradição de Esopo, Pau Miró volta a falar do esvaziamento do seu bairro em Barcelona, da especulação, do isolamento, da desolação juvenil.
@ Jordi Soteras
Pau Miró | Nasceu em Barcelona em 1974. É Licenciado em Arte Dramática pela Escola Superior d’Art Dramátic – Institut del Teatre (1999). Participou em seminários na Sala Beckett dirigidos por Carles Batlle, Sergi Belbel, Xavier Albertí, Sanchis Sinisterra, Martin Crimp, Juan Mayorga e Javier Daulte.
É fundador da companhia Menudos, formada por ex-alunos do Institut del Teatre. Escreveu e encenou Girafes (Teatre lliure, no âmbito do festival grec, 2009); Lleons (Teatro Nacional da Catalunha, no âmbito do projeto T6, 2009); Búfals (Girona, 2008); Enfermo Imaginario (Co-autor; estreia no Teatre Condal, Barcelona, 2008); Singapur (no âmbito do projecto T6, TNC, [Sala Beckett], 2008); Los Persas: Réquiem por un Soldado (dramaturgia com Calixto Bieito, 2007); Banal Sessions of Fedra (Eòlia, 2006); Somriure d’Elefant (Festival Grec, 2006); Bales i Ombres (Espai Lliure, 2006); Happy Hour (Teatre Lliure, 2004 e Teatre Borràs, 2005); Paraigües Elèctrics (Sala Trono Villegas Tarragona, 2003); Una Habitació a l’Antàrtida (Teatre Malic, 2002); La Poesia dels Assassins (Teatre Malic, 2000).
Plou a Barcelona, dirigida por Toni Casares na Sala Beckett em 2004, teve um amplo reconhecimento internacional, tendo sido traduzida para castelhano, italiano, francês, polaco e inglês, e estreado no Teatro Nuovo de Nápoles em 2007, no Piccolo Teatro de Milão em 2008, e também em Buenos Aires, na Venezuela e em Córdoba. A peça foi adaptada para o cinema pelo próprio Pau Miró e por Carles Mallol, num filme com o mesmo título realizado por Carles Torrents.
Pau Miró colaborou também em guiões televisivos e radiofónicos, trabalhou como ator em várias produções e apresentou os programas No n’hi ha prou e Bohèmia, do Canal 33. Em 2005 traduziu a sua peça Plou a Barcelona para castelhano, e em 2010, também para castelhano, Questi Fantasmi, de Eduardo de Filippo.
A sua obra Chove em Barcelona / Singapura, está editada pelos Livrinhos de Teatro (nº 53).
A sua obra Chove em Barcelona / Singapura, está editada pelos Livrinhos de Teatro (nº 53).
Nídia Roque | Iniciou a sua formação em teatro na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2008). É licenciada pela Escola Superior de Teatro e Cinema, terminando o curso em 2014. Fez parte do projeto Erasmus (2013) em Warwick. Estreou-se profissionalmente com Carlos Avilez, em As Bruxas de Salem de Arthur Miller. Trabalhou com o Teatro da Cornucópia nos espectáculos Hamlet, de W. Shakespeare, (2015), Música de Frank Wedekind (2016), Um dom João Português, (2018), com encenações de Luis Miguel Cintra. Trabalhou ainda com Ricardo Neves-Neves em Menos Emergências de Martin Crimp (2014), com Jorge Silva Melo em O Campeão do Mundo Ocidental de J. M. Synge (2013), A Casa de Ramallah, de António Tarantino (2014) e Birdland de Simon Stephens com encenação de Jorge Silva Melo e Pedro Carraca (2021); com João Mota em O Cyrano de Bergerac de Edmond Rostand (2014); com João Pedro Mamede em O Novo Mundo (2018), e com Bruno Bravo em A História Assombrosa de Gaston Leroux (2018), O Tio Vânia de Anton Tchekhov (2019). Adaptou para teatro o romance As Ligações Perigosas (2020).
Em cinema trabalhou com Manuel Mozos e Filipe Bragança. Em televisão integrou o elenco na série As Três Mulheres, de Fernando Vendrell (2019). É membro fundador do Teatro da Cidade. É membro fundador do Teatro da Cidade, onde co-criou os espectáculos Os Justos,(2016); Topografia (2017); Karōshi (2019); encenou o espectáculo Agora, que o carro do sol já passou (2019) e escreveu e encenou o espectáculo O Voo de Ícaro (2020).
António Simão | Tem os cursos do IFICT (1992) e IFP (1994). Trabalhou com Margarida Carpinteiro, António Fonseca, Aldona Skiba-Lickel, Ávila Costa, João Brites, Melinda Eltenton, Filipe Crawford, Joaquim Nicolau, Antonino Solmer e Jean Jourdheuil. Integra os Artistas Unidos desde 1995, tendo participado recentemente em Do Alto da Ponte de Arthur Miller (2018), Ballyturk de Enda Walsh (2019) e Uma Solidão Demasiado Ruidosa a partir do romance de Bohumil Hrabal (2020).
Pedro Carraca | Trabalhou com António Feio, Clara Andermatt, Luís Miguel Cintra, João Brites, Diogo Dória e Maria do Céu Guerra. Integra os Artistas Unidos desde 1996. Recentemente participou em Os Aliens de Annie Baker (2019), Ballyturk de Enda Walsh (2019), Emília de Claudio Tolcachir (2019), Vemo-nos ao nascer do dia de Zinnie Harris (2019), A Coragem da Minha Mãe de George Tabori (2020) e Birdland de Simon Stephens (2021).
Inês Pereira | Estreou-se no teatro em 2004 no Teatro Tapa Furos tendo entretanto trabalhado como atriz e, por vezes, assistente de encenação com os Primeiros Sintomas, o Teatro da Terra, o TEP, o Teatro do Eléctrico, Causas Comuns, Ruínas com directores como Bruno Bravo, Sandra Faleiro, Gonçalo Amorim, Maria João Luís, Ricardo Neves-Neves e Carlos Marques.
É ainda vocalista do Conjunto Vigor.
Nos Artistas Unidos participou em O Rio de Jez Butterworth (2016), A Voz do Teatro Latino-Americano, A Omissão da Família Coleman de Claudio Tolcachire, Mulheres Sonharam Cavalos de Daniel Veronese, A Vertigem dos Animais Antes do Abate (2017), O Grande Dia da Batalha variações sobre o Albergue Nocturno de Máximo Gorki, de Jorge Silva Melo (TNDMII); Retrato de Mulher Ártabe que Olha o Mar de Davide Carnevali, e As Sobrinhas de Jaime Salazar Sampaio (2018), A Máquina Hamlet de Heiner Müller (2020), e A Circularidade do Quadrado de Dimítris Dimitriádis (2021)
João Meireles | Tem o curso do IFICT (1992). Trabalhou com Luís Varela, Manuel Borralho, Ávila Costa, Adolfo Gutkin, Aldona Skiba-Lickel, José António Pires, o Pogo Teatro e o Teatro Bruto. Integra os Artistas Unidos desde 1995, tendo participado recentemente em Retrato de Mulher Árabe que olha o mar de Davide Carnevali (2018).
Jorge Silva Melo | Fundou em 1995 os Artistas Unidos de que é director artístico.