Letra Original:
Die Sterne (Friedrich Schlegel)
Du staunest, o Mensch, was heilig wir strahlen?
O folgest du nur den himmlischen Winken,
Vernähmest du besser, was freundlich wir blinken,
Wie wären verschwunden die irdischen Qualen!
Dann flösse die Liebe aus ewigen Schalen,
Es atmeten alle die reinen Azuren,
Das lichtblaue Meer umschwebte die Fluren,
Und funkelten Sterne auf den heimischen Talen.
Aus göttlicher Quelle sind alle genommen,
Ist jegliches Wesen nicht eines im Chore?
Nun sind ja geöffnet die himmlischen Tore,
Was soll denn das bange Verzagen noch frommen?
O wäret ihr schon zur Tiefe geklommen,
So sähet das Haupt ihr von Sternen umflogen
Und spielend um’s Herz die kindlichen Wogen,
Zu denen die Stürme des Lebens nicht kommen.
Tradução para Português:
As estrelas (Friedrich Schlegel)
Tu espantas-te, ó mortal, do nosso santo brilho?
Oh, se apenas tu seguisses as nossas celestiais sugestões,
Tu compreenderias melhor a nossa amigável cintilação,
Como desapareceriam os tormentos terrestres!
Então fluiria o amor de eternos vasos,
Todos respiraríamos o éter celestial,
O mar ligeiramente branco cercaria os campos
E as estrelas brilhariam sobre os nossos pátrios vales.
Todos brotaram da fonte celestial,
Não é cada ser um do coro?
Agora estão abertos os portões celestiais,
Por que deve então o tímido desânimo ainda temer?
Oh, se vós tivesseis apenas tocado aqui nas alturas,
Veríeis a vossa cabeça cercada de estrelas
E inocentes ondas movendo-se em volta do vosso coração,
Que as tempestades da vida nunca tocarão.