Letra Original:
Abendbilder (Johann Peter Silbert)
Still beginnt’s im Hain zu tauen,
Ruhig webt der Dämm’rung Grauen
Durch die Glut
Sanfter Flut,
Durch das Grün umbuschter Auen,
So die trunk’nen Blicke schauen.
Sieh’, der Raben Nachtgefieder
Rauscht auf ferne Eichen nieder;
Balsamduft
Haucht die Luft.
Philomelens Zauberlieder,
Hallet zart die Echo wider.
Horch! des Abendglöckleins Töne
Mahnen ernst der Erde Söhne,
Dass ihr Herz,
Himmelwärts
Sinnend, ob der Heimat Schöne
Sich des Erdentands entwöhne.
Durch der hohen Wolken Riegel
Funkeln tausend Himmelssiegel,
Lunas Bild
Streuet mild
In der Fluten klaren Spiegel
Schimmernd Gold auf Flur und Hügel.
Von des Vollmonds Widerscheine
Blitzet das bemooste, kleine
Kirchendach.
Aber ach!
Ringsum decken Leichensteine
Der Entschlummerten Gebeine.
Ruht, o Traute! von den Wehen,
Bis beim grossen Auferstehen
Aus der Nacht
Gottes Macht
Einst uns ruft, in seiner Höhen
Ew’ge Wonnen einzugehen.
Tradução para Português:
Anoitecer (Johann Peter Silbert)
Silenciosamente começa no pequeno bosque a orvalhar,
Tranquilamente paira a sombra do crepúsculo
Através do calor
Da suave maré cheia,
Através dos verdes campos
Onde quer que seja que volvam os encantados olhares.
Vê, o corvo de plumagem negra
Crocita nos distantes carvalhos;
O ar exala
Aroma de bálsamo.
Encantadoras canções de rouxinóis
Repercutem-se no ar.
Escuta! O som do sino vespertino
Exorta os filhos da terra,
Conscientes da beleza da sua pátria,
A dirigir os seus corações para o céu
E preceder a vaidade terrena.
Através das barreiras das altas nuvens
Cintilam milhares de sinetes celestiais,
A imagem da lua
Reflecte-se suavemente
No claro espelho das águas
Derramando ouro sobre campos e montes.
Inundado pelo reflexo da lua cheia
Brilha o pequeno musgoso
Telhado da igreja.
Mas ah!
À volta pedras tumulares cobrem
Os restos mortais dos falecidos.
Descansai, amigos, de todas as dores
Até ao Dia do Julgamento,
Da noite
O grande poder de Deus
Chama-nos um dia para partilhar com ele
Eternas maravilhas nas alturas.