Letra Original:
An den mond in Einer herbstnacht (Aloys Schreiber)
Freudlich ist dein Antlitz,
Sohn des Himmels!
Leis sind deine Tritte
Durch des Äthers Wüste,
Holder Nachtgefährte!
Dein Schimmer ist sanft und erquickend,
Wie das Wort des Trostes
Von des Freundes Lippe,
Wenn ein schrecklicher Geier
An der Seele nagt.
Manche Träne siehst du,
Siehst so manches Lächeln,
Hörst der Liebe trauliches Geflüster,
Leuchtest ihr auf stillem Pfade;
Hoffnung schwebt auf deinem Strahle,
Herab zum stillen Dulder,
Der verlassen geht
Auf bedorntem Weg.
Du siehst auch meine Freunde,
Zerstreut in fernen Landen;
Du giessest deinen Schimmer
Auch auf die frohen Hügel,
Wo ich oft als Knabe hüpfte,
Wo oft bei deinem Lächeln
Ein unbekanntes Sehnen
Mein junges Herz ergriff.
Du blickst auch auf die Stätte,
Wo meine Lieben ruhn,
Wo der Tau fällt auf ihr Grab,
Und die Gräser drüber wehn
In dem Abendhauche.
Doch dein Schimmer dringt nicht
In die dunkle Kammer,
Wo sie ruhen von des Lebens Müh’n,
Wo auch ich bald ruhen werde!
Du wirst geh’n
Und wiederkehren,
Du wirst seh’n
Noch manches Lächeln;
Dann werd’ich nicht mehr lächeln,
Dann werd’ich nicht mehr weinen,
Mein wird man nicht mehr gedenken
Auf dieser schönen Erde.
Tradução para Português:
À lua numa noite de outono (Aloys Schreiber)
Amigável é o teu semblante,
Filha do céu!
Silenciosos são os teus passos
Através do deserto do éter,
Amável companheira da noite!
O teu brilho é suave e refrescante
Como a palavra de conforto
Dos lábios de um amigo,
Quando a alma é oprimida
Por uma terrível dor.
Tu vês muitas lágrimas,
Tu vês muitos sorrisos,
Ouves muitos íntimos segredos dos amantes,
Ilumina-los no seu caminho;
A esperança desce sobre os teus raios
Para o silencioso sofredor
Que abandonado percorre
O seu espinhoso caminho.
Tu vês também os meus amigos,
Dispersos em distantes países;
Tu derramas o teu brilho
Também sobre os alegres montes
Onde eu muitas vezes quando rapaz saltava,
Onde muitas vezes ao teu sorriso
Um desejo desconhecido
Do meu coração se apoderava.
Tu também olhas para os lugares
Onde os meus entes queridos repousam,
Onde o orvalho cai sobre as suas sepulturas,
E sobre as quais as ervas se agitam
Na brisa da noite.
Porém o teu brilho não penetra
Na escura câmara,
Onde eles descansam dos trabalhos da vida,
Onde também eu em breve descansarei!
Tu irás
E voltarás
Tu verás
Ainda muitos sorrisos;
Então eu não rirei mais,
Então eu não chorarei mais,
Ninguém pensará em mim mais
Sobre esta bela terra.