Letra Original:
An den Tod (Christian Friedrich Daniel Schubart)
Tod, du Schrecken der Natur,
Immer rieselt deine Uhr;
Die geschwung’ne Sense blinkt.
Gras und Halm und Blume sinkt.
Mähe nicht ohn’ Unterschied,
Dieses Blümchen, das erst blüht,
Dieses Röschen, erst halbrot:
Sei barmherzig, lieber Tod!
Tod, wann kommst du, meine Lust?
Ziehst den Dolch aus meiner Brust?
Streifst die Fesseln von der Hand?
Ach, wann deckst du mich mit Sand?
Komm, o Tod, wenn’s dir gefällt,
Hol’ Gefang’ne aus der Welt:
Komm, vollende Meine Not;
Sei barmherzig, lieber Tod!
Tradução para Português:
À morte (Christian Friedrich Daniel Schubart)
Morte, tu horror da natureza,
Sempre correndo se move o teu relógio;
A foice arqueada brilha,
Erva e caule e flor caem.
Não ceifes sem distinção,
Esta florzinha que só floresce,
Esta rosinha, só semi-vermelha;
Sê misericordiosa, querida morte!
Morte quando vens tu, minha alegria?
Arrancar o punhal do meu peito?
Tirar os grilhões das minhas mãos?
Ah, quando me cobrirás com areia?
Vem, ó Morte, sempre que te agradar,
Os prisioneiros deste mundo buscar:
Vem, põe fim à minha tristeza;
Sê misericordiosa, querida Morte!