Letra Original:
Der zürnende Barde (Franz Bruchmann)
Wer wagt’s, wer wagt’s, wer wagt’s,
Wer will mir die Leier zerbrechen,
Noch tagt’s, noch tagt’s, noch tagt’s,
Noch glühet die Kraft, mich zu rächen.
Heran, heran ihr alle,
Wer immer sich erkühnt,
Aus dunkler Felsenhalle
Ist mir die Leier ergrünt.
Ich habe das Holz gespalten
Aus riesigem Eichenbaum,
Worunter einst die Alten
Umtanzten Wodans Saum.
Die Saiten raubt ich der Sonne,
Den purpurnen, glühenden Strahl,
Als einst siein seliger Wonne
Versank in das blühende Tal.
Aus alter Ahnen Eichen,
Aus rotem Abendgold,
Wirst Leier du nimmer weichen,
Solang’ die Götter mir hold.
Tradução para Português:
O bardo encolerizado (Franz Bruchmann)
Quem ousa, quem ousa, quem ousa,
Quem quer a minha lira quebrar,
Ainda é dia, ainda é dia, ainda é dia,
Eu tenho ainda força para me vingar.
Aproximai-vos, aproximai-vos todos,
Quem quer que se atreva,
Do escuro pórtico rochoso
A lira nasceu para mim.
Eu próprio cortei a madeira
Do gigantesco carvalho,
Debaixo do qual um dia os nossos antepassados
À volta do bosque de Wodan dançaram.
As cordas eu roubei ao sol,
Os púrpuros brilhantes raios,
Quando um dia em ditoso encanto
Ele mergulhou no florescente vale.
Dos carvalhos dos nossos avós,
Do vermelho brilho vespertino,
Tu lira, tu nunca me abandonarás
Enquanto os deuses me sorrirem.