Letra Original:
Morgenlied (Zacharias Werner)
Eh’ die Sonne früh aufsteht,
Wenn aus dem dampfenden Meer,
Herauf und herunter das Morgenrot weht,
Voranfährt mit dem leuchtenden Speer:
Flattern Vöglein dahin und daher,
Singen fröhlich die Kreuz und die Quer
Ein Lied, ein jubelndes Lied.
"Was freut ihr Vöglein euch allzumal
So herzig im wärmenden Sonnenstrahl?"
"Wir freu’n uns, dass wir leben und sind,
Und dass wir luft’ge Gesellen sind,
Nach löblichem Brauch
Durchflattern wir fröhlich den Strauch,
Umweht vom lieblichen Morgenwind
Ergötzet die Sonne sich auch."
"Was sitzt ihr Vöglein so stumm und geduckt
Am Dach im moosigen Nest?"
"Wir sitzen, weil uns die Sonn’ nicht beguckt,
Schon hat sie die Nacht in die Wellen geduckt,
Der Mond allein, der liebliche Schein,
Der Sonne lieblicher Widerschein
Uns in der Dunkelheit nie verlässt,
Darob wir im Stillen uns freu’n."
O Jugend, kühlige Morgenzeit,
Wo wir die Herzen geöffnet und weit,
Mit raschem und erwachenden Sinn,
Der Lebensfrische uns erfreut,
Wohl flohst du dahin!
Wir Alten sitzen geduckt im Nest,
Allein der liebliche Widerschein der Jugendzeit,
Wo wir im Frührot uns erfreut,
Uns auch im Alter nie verlässt,
Die stille, sinnige Fröhlichkeit.
Tradução para Português:
Canção matinal (Zacharias Werner)
Antes que o sol cedo se levante,
Quando o mar exalando vapores
O crepúsculo para cima e para baixo se agita,
À frente do dia com a brilhante lança:
Aves esvoaçam daqui para ali;
Cantando alegremente a torto e a direito
Uma canção, uma rejubilante canção.
"O que vos alegra, pequenas aves, todas juntas
Tão docemente nos quentes raios do sol?"
"Nós alegramo-nos porque estamos vivas e existimos,
E porque somos companheiras do ar,
Segundo o louvável costume
Voamos alegremente através do arbusto,
Rodeado por acariciantes brisas
Se delicia o sol também."
"Por que vos sentais, pequenas aves, tão mudas e deprimidas
No telhado em ninhos de musgo?"
"Nós sentamo-nos porque o sol não nos protege,
Já ele fez descer a noite sobre as ondas,
Só a lua, o amoroso brilho,
Reflexo encantador do sol,
Na escuridão nunca nos abandona,
Razão por que em silêncio rejubilamos.
Ó juventude, refrescante tempo da manhã,
Quando os nossos corações estão completamente abertos,
Com rápido e despertado sentido,
Deliciando-nos com a frescura da vida
Para sempre eu receio que tenhas fugido!
Nós velhos sentamo-nos deprimidos,
Apenas com o doce reflexo da juventude,
Quando com o doce reflexo da juventude,
Quando nos deliciamos com a aurora,
E nunca nos abandona, mesmo quando velhos,
A tranquila, meditativa alegria.