Letra Original:
Philoktet
Da sitz ich ohne Bogen und starre in den Sand.
Was tat ich dir, Ulysses, dass du sie mir entwandt,
Die Waffe, die den Trojern des Todes Bote war,
Die auf der wüsten Insel mir Unterhalt gebar?
Es rauschen Vogelschwärme mir überm greisen Haupt;
Ich greife nach dem Bogen, umsonst, umsonst, er ist geraubt.
Aus dichtem Busche raschelt der braune Hirsch hervor,
Ich strecke leere Arme zur Nemesis empor.
Du schlauer König, scheue der Göttin Rächerblick.
Erbarme dich und stelle den Bogen mir zurück.
Tradução para Português:
Filoctetes
Aqui estou eu sentado, olhando fixamente a areia.
O que te fiz eu, Ulisses, para que me tirasses
A arma que era o mensageiro da morte para os tróianos,
E que me ajudava a sobreviver nesta ilha deserta?
Bandos de aves murmuram sobre a minha cabeça grisalha,
Eu procuro em vão o meu arco, em vão, ele foi roubado.
Do denso bosque emerge o veado castanho,
Eu elevo os meus braços vazios em direcção a Némesis.
Tu, astuto rei, teme o olhar vingador da deusa.
Compadece-te e devolve-me o meu arco.