Letra Original:
Sonett II (Francesco Petrarca / August Wilhelm Schlegel)
Allein, nachdenklich, wie gelähmt vom Krampfe,
Durchmess’ ich öde Felder, schleichend träge,
Und wend’ umher den Blick, zu fliehn die Stege,
Wo eine Menschenspur den Sand nur stampfe.
Nicht andre Schutzwehr find’ ich mir im Kampfe
Vor dem Erspäh’ n des Volks in alle Wege,
Weil man im Tun, wo keine Freude rege,
Von aussen lieset, wie ich innen dampfe.
So dass ich glaube jetzt, Berg und Gefilde,
Und Fluss und Waldung weiss, aus welchen Stoffen
Mein Leben sei, das sich verhelt jedweden.
Doch find’ ich nicht so rauhe Weg’ und wilde,
Dass nicht der Liebesgott mich stets getroffen.
Und führt mit mir, und ich mit ihm dann Reden.
Tradução para Português:
Soneto II (Francesco Petrarca / August Wilhelm Schlegel)
Sozinho, reflectindo, como paralisado por uma dor,
Atravesso campos desertos lenta e indolentemente
E olho à volta para evitar os caminhos
Onde pégadas humanas estejam marcadas na areia.
Nenhum outro abrigo eu encontro na batalha
Contra a espionagem das pessoas em todos os caminhos,
Porque nas minhas acções, onde não há prazer,
De fora se pode ver como eu estou por dentro a efervescer.
De tal modo que eu agora acredito que montanhas e campos.
Rios e bosques todos sabem de que matéria
A minha vida é feita, o que aos outros é escondido.
Porém eu nunca encontrei tão áspero caminho
Que o Deus do Amor não me encontrasse.
E viajasse comigo e eu com ele falasse.