Letra Original:
Canon libre à la quinte (Jean-Marc Bourgery)
La nuit de son voile épais
Vient de couvrir la prairie.
Déjà son ombre noircie
Nous dérobe les forêts.
Tout a fui loin du bocage;
Le doux souffle du zéphir
Agite seul le feuillage.
La cloche du voisinage
Sonne l’instant du plaisir.
Brûlant d’amour d’espérance,
Sans redouter les jaloux,
Le berger vole en silence
A l’arbre du rendez-vous.
Phoebé, reine du mystère,
Cache ta pâle lumière,
Redouble ton obscurité!
D’amour protège l’empire!
Il reste trop de clarté
Pour s’aimer et se le dire.
Tradução para Português:
Cânone livre em intervalos de quinta (Jean-Marc Bourgery)
A noite com o seu denso véu
Acaba de cobrir a campina.
Já a sua sombra enegrecida
Nos esconde as florestas.
Tudo fugiu do bosque.
Só o suave sopro do Zéfiro
Agita a folhagem.
O sino na vizinhança
Soa o momento de prazer.
Ardendo de amor e esperança,
Sem os rivais temer,
O pastor apressa-se em silêncio
Para a árvore do encontro.
Febe, rainha do mistério,
Esconde a tua pálida luz,
Redobra a tua obscuridade!
Protege o império do amor!
Resta ainda demasiada claridade
Para se amar e falar de amor.