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Letras de Canções Antena 2 - RTP
Imagem de Lied des Gefangenen Jägers / Canção do caçador preso

Franz Schubert

Lied des Gefangenen Jägers / Canção do caçador preso

Lied des Gefangenen Jägers / Canção do caçador preso

Letra Original:

Lied des Gefangenen Jägers (Walter Scott)

Mein Ross so müd’ in dem Stalle sich steht,
Mein Falk ist der Kapp’ und der Stange so leid,
Mein müssiges Windspiel sein Futter verschmäht,
Und mich kränkt des Turmes Einsamkeit.

Ach’ wär ich nur, wo ich zuvor bin gewesen,
Die Hirschjagd wäre so recht mein Wesen,
Den Bluthund los, gespannt den Bogen,
Ja, solchem Leben bin ich gewogen.

Ich hasse der Turmuhr schläfrigen Klang,
Ich mag nicht seh’n, wie die Zeit verstreicht,
Wenn Zoll um Zoll die Mauer entlang
Der Sonnenstrahl so langsam schleicht.

Sonst pflegte die Lerche den Morgen zu bringen,
Die dunkle Dohle zur Ruh’ mich zu singen,
In diesses Schlosses Königshallen,
Da kann kein Ort mir je gefallen.

Früh, wenn der Lerche Lied erschallt,
Sonn’ ich mich nicht in Ellens Blick,
Nicht folg’ ich dem flüchtigen Hirsch durch den Wald,
Und kehre, wenn Abend taut, zurück.

Nicht schallt mir ihr frohes Willkommen entgegen,
Nicht kann ich das Wild ihr zu Füssen mehr legen,
Nicht mehr wird der Abend uns selig entschweben,
Dahin ist Lieben und Leben.

Tradução para Português:

Canção do caçador preso (Walter Scott)

O meu cavalo tão cansado está na cavalariça,
O meu falcão aborrece-se no poleiro,
O meu preguiçoso galgo rejeita a sua comida,
E eu fico doente com a solidão da torre.

Ah, se apenas eu fosse como fui antes,
A caça ao veado seria a minha existência,
O cão de caça solto, tenso o arco,
Sim, tal vida é adequada para mim.

Eu odeio o som sonolento do relógio da torre,
Eu não gosto de ver como o tempo passa,
Quando, palmo a palmo, ao longo da parede,
Os raios de sol tão lentamente rastejam.

Antes, costumava a cotovia anunciar a manhã,
A escura gralha cantar para eu descansar,
Nos salões reais deste castelo,
Nenhum lugar, aí, me pode agradar.

De madrugada, quando a canção da cotovia ressoa,
O sol do olhar de Ellen não me banha,
Nem sigo o fugidio veado ao longo do vale,
E regresso quando à noite cai orvalho.

Nem vem ao meu encontro o seu alegre som das boas-vindas,
Nem eu posso a seus pés o meu troféu colocar,
Nem a tarde desaparecerá abençoando-nos,
Perdido é o amor e a vida.

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