Letra Original:
Über Wildemann (Ernst Schulze)
Die Winde sausen am Tannenhang,
Die Quellen brausen das Tal entlang;
Ich wandre in Eile durch Wald und Schnee,
Wohl manche Meile von Höh zu Höh.
Und will das Leben im freien Tal
Sich auch schon heben zum Sonnenstrahl,
Ich muss vorüber mit wildem Sinn
Und blicke lieber zum Winter hin.
Auf grünen Heiden, auf bunten Aun,
Müsst ich mein Leiden nur immer schaun,
Dass selbst am Steine das Leben spriesst,
Und ach, nur eine ihr Herz verschliesst.
O Liebe, Liebe, o Maienhauch,
Du drängst die Triebe aus Baum und Strauch,
Die Vögel singen auf grünen Höhn,
Die Quellen springen bei deinem Wehn.
Mich lässt du schweifen im dunklen Wahn
Durch Windespfeifen auf rauher Bahn.
O Frühlingsschimmer, o Blütenschein,
Soll ich denn nimmer mich dein erfreun?
Tradução para Português:
O homem rude (Ernst Schulze)
Os ventos murmuram na encosta dos pinheiros,
Os rios bramam ao longo do vale;
Eu caminho à pressa através do bosque e da neve,
Muitas milhas de pico a pico.
E se a vida no livre vale
Também se levantar para apanhar o sol,
Eu devo passar em agreste disposição,
Preferindo os raios de inverno.
Nas verdes campinas, nos coloridos campos,
Eu vejo só sempre a minha dor,
Eu vejo mesmo que a vida em pedra brota,
E ah! só uma o seu coração mantém fechado.
Ó amor, ó amor, ó sopro de Maio,
Tu impeles os rebentos da árvore e do arbusto,
As aves cantam nas verdes alturas,
As fontes brotam quando tu sopras.
Tu deixas-me errar em escura loucura
Através do assobiar do vento sobre o rude caminho.
Ó esplendor da primavera, ó deslumbramento em flor,
Não te saborearei eu nunca?