Letra Original:
Nach Walther von der Vogelweide (Übersetzung: Friedrich Haug)
Unter der Linden, an der Heide,
Wo beim Ritter ich minnig sass,
Möget ihr finden für uns Beide
Hingebettet Blumen und Gras;
Vor dem Wäldchen im stillen Tal,
Tandaradey, flötete die Nachtigall.
Glühend die Wangen, sanft gedrungen
Naht´ich jenem Bezirk der Lust,
Küssend empfangen, froh umschlungen
Sank ich an des Liebenden Brust,
Und wir küssten die Lippen wund,
Tandaradey, noch ist brennend rot der Mund.
Siehe, mein Lieber schaffte sinnig
Uns von Blumen ein Lager dort;
Geht wer vorüber, lacht er innig
Ob dem kunstbereiteten Ort;
An den Rosen er merken mag,
Tandaradey, wo mein Haupt umdurftet lag.
Wüsste nun jemand, was wir sprachen
Süss mitsammen, ich schämte mich;
Doch es weiss niemand, was wir pflogen,
Als mein Vielgetreuer und ich,
Und ein singendes Vögelein,
Tandaradey, das wird kein Verräter sein
Tradução para Português:
Segundo Walther Von der Vogelweide (Tradução: Friedrich Haug)
Debaixo das tílias, no prado,
Onde junto do cavaleiro eu amavelmente me sentei,
Aí podeis para nós ambos encontrar
Uma cama de flores e relva;
Diante do pequeno bosque no tranquilo vale,
Chirrio, gorgeava o rouxinol.
Com as faces ardendo, suavemente impelida
Eu aproximei-me daquele espaço de prazer,
Recebendo beijos, alegremente enlaçada
Eu mergulhei no peito do meu amado,
E nós beijámo-nos nos lábios maravilhados,
Chirrio, ainda ardendo em brasa está a boca.
Vede, o meu amado preparou-nos engenhosamente
Um acampamento de flores ali;
Se alguém por aí passar, rirá interiormente
Do local preparado com arte;
Às rosas pode perguntar,
Chirrio, onde a minha cabeça repousava.
Se alguém soubesse agora do que falámos
Docemente juntos, eu me envergonharia;
Mas ninguém sabe o que costumávamos dizer,
Senão o meu muito fiel amado e eu,
E uma canora avezinha,
Chirrio, não será um traidor.