Letra Original:
Come again: sweet love doth now invite
Come again: sweet love doth now invite,
Thy graces that refraine,
To do me due delight,
To see, to heare, to touch, to kisse, to die,
With thee againe in sweetest sympathy.
Come againe that I may cease to mourne,
Through thy unkind disdaine,
For now left and forlorne:
I sit, I sigh, I weepe, I faint, I die,
In deadly paine, and endlesse miserie.
All the day the sun that lends me shine,
By frownes doth cause me pine,
And feeds mee with delay:
Her smiles, my springs, that makes my joyes to grow,
Her frownes the winters of my woe:
All the night, my sleepes are full of dreames,
My eyes are full of streames,
My heart takes no delight,
To see the fruits and joyes that some do find,
And marke the stormes are mee assignde.
Out alas, my faith is ever true,
Yet will she never rue,
Nor yeeld me any grace:
Her eyes of fire, her heart of flint is made,
Whom teares, nor truth may once invade.
Gentle love draw forth thy wounding dart,
Thou canst not peerce her heart,
For I that doe approue,
By sighs and teares more hote then are thy shafts,
Did tempt while she for triumph laughs.
Tradução para Português:
Vem novamente: doce amor convida agora
Vem novamente: doce amor convida agora,
As tuas graças que se abstêm
De me proporcionar devido prazer,
Ver, ouvir, tocar, beijar, morrer
Contigo de novo na mais doce simpatia.
Vem novamente para que eu possa cessar de chorar
Pelo teu insensível desdém,
Por agora deixado e abandonado:
Eu sento-me, eu suspiro, eu choro, eu desfaleço, eu morro
Em dor mortal e infindável miséria.
Todo o dia o Sol que me cede brilho
Através de franzidos me causa angústia,
E alimenta-me com demora:
Os seus sorrisos, as minhas Primaveras que fazem as minhas alegrias crescerem,
Os seus franzidos, os Invernos da minha dor.
Toda a noite, os meus sonos são repletos de sonhos,
Os meus olhos cheios de correntes,
O meu coração não tem prazer
Em ver os frutos e alegrias que alguns encontram
E notar as tempestades que a mim são destinadas.
Meu Deus! A minha fé é sempre verdadeira,
Contudo ela nunca se compadecerá,
Nem me cederá qualquer graça:
Os seus olhos são de fogo, o seu coração de pedra
Que lágrimas nem verdade podem alguma vez invadir.
Suave amor puxa pelo teu feridor dardo,
Tu não podes penetrar no seu coração,
Porque eu isso aprovo,
Por suspiros e lágrimas mais quentes que as tuas flechas,
Persuade enquanto ela ri de triunfo.