Letra Original:
Vor meiner Wiege (Carl Gottfried Ritter von Leitner)
Das also, das ist der enge Schrein,
Da lag ich einstens als Kind darein,
Da lag ich gebrechlich, hilflos und stumm
Und zog nur zum Weinen die Lippen krumm.
Ich konnte nichts fassen mit Händchen zart,
Und war doch gebunden nach Schelmenart;
Ich hatte Füsschen und lag doch wie lahm,
Bis Mutter an ihre Brust mich nahm.
Dann lachte ich saugend zu ihr empor,
Sie sang mir von Rosen und Engeln vor,
Sie sang und sie wiegte mich singend in Ruh,
Und küsste mir liebend die Augen zu.
Sie spannte aus Seide, gar dämmerig grün,
Ein kühliges Zelt hoch über mich hin.
Wo find ich nur wieder solch friedlich Gemach?
Vielleicht, wenn das grüne Gras mein Dach!
O Mutter, lieb’ Mutter, bleib’ lange noch hier!
Wer sänge dann tröstlich von Engeln mir?
Wer küsste mir liebend die Augen zu
Zur langen, zun letzten und tiefesten Ruh’?
Tradução para Português:
Diante do meu berço (Carl Gottfried Ritter von Leitner)
Este é portanto o estreito berço,
Onde eu um dia quando criança estive deitado,
Onde eu frágil, desamparado e mudo ficava
E só para chorar os meus lábios curvava.
Nada eu podia agarrar com a minha delicada mão,
E contudo ficava amarrado como os bandidos o são;
Eu tinha pés e ali estava como coxo,
Até que minha mãe ao seu peito me pegava.
Então, mamando, eu sorria para ela,
De rosas e anjos ela me cantava,
Cantava e embalava-me cantando para adormecer,
E com um beijo cheio de amor os olhos me fechava.
Ela armou de seda como o crepúsculo tão verde
Uma fresca tenda sobre a minha cabeça.
Onde voltarei a encontrar tão pacífico espaço?
Talvez quando a erva verde for o meu telhado!
Ó mãe, querida mãe, fica ainda muito tempo aqui!
Quem me cantaria sobre anjos consoladoramente?
Quem fecharia os meus olhos com um beijo para dormir
Para o meu longo, meu último e mais profundo repouso?